Alba Blanco (21 anos) é de Arteijo, estudante da dupla licenciatura em espanhol e inglês em Filologia na Universidade da Corunha. Desde criança falou sempre em castelhano, mas utilizava o galego com a mão dela e decidiu dar o passo porque “se sentia à vontade” ao falar nesta língua.
Lembra que, após a mudança, teve uma acolha positiva, mesmo que houve quem lhe pediu que “fizesse exceções” e falasse com ela em espanhol. “Mas temos que pensar que é a nossa língua, a das nossas avós e avôs e que se não a falamos os mais novos podemos perdê-la”, aponta.
É por isso que destaca que ela é neofalante desde a pandemia por amor à língua e para “preservar esta riqueza linguística que temos”. A respeito das críticas recebidas por falar um mal galego, assegura que “o único galego mal falado é o que não se fala”.
[Esta entrevista foi publicada originariamente em neofalantes.gal]