A obra será representada ao menos 40 vezes nas cidades e vilas galegas, mercê da colaboração de concelhos e deputações.
Nesta 3.ª edição o prémio foi concedido à companhia “Producións Teatrais Excéntricas” pelo seu projeto “Auto do Castromil”, que visa sobre a obra homónima de Manuel María. A obra será dirigida por Quico Cadaval e o elenco é conformado por Víctor Mosqueira, Evaristo Calvo, Patricia Vázquez e Rocío González, acompanhados por Carlos Alonso, na cenografia, Piti Sanz, no espaço sonoro, e Octavio Mas, na iluminação.
O jurado foi presidido por Manuel Lourenzo -Premio Nacional de Teatro-, sendo vogais María Barcala de Teatro do Atlántico, Fernando Dacosta de Sarabela Teatro, Mónica Camaño, atriz e Manuel Xestoso, crítico teatral. Em nome da Fundación Manuel María e no cargo de secretário sem voto estivo Alberto Ansende.
A decisão do jurado foi unânime, e qualificou o projeto como “brilhante e imaginativo, recuperando propostas contidas no Teatro de Máscaras de Otero Pedraio, um dos textos mais visionários no desenho de um teatro de vanguarda propriamente galego”. Assim mesmo, o jurado valorou que a proposta ganhadora “presenta uma estética com capacidade de intervir na sociedade contemporânea, recolhendo os valores da obra de Manuel María, que combina a vanguarda com a cultura popular”. Finalmente, evidenciou que a “companhia promotora -Excéntricas- é constituída por uma equipa sólida, contrastada e de alta qualidade, a qual é uma verdadeira garantia para oferecer um espetáculo atrativo, de jogo cénico e comprometido com o humor e a poesia”.
Este certame é bianual, sendo dirigido às companhias profissionais galegas. Nele é premiada a melhor proposta cénica de uma obra de Manuel María, com o compromisso por parte da companhia ganhadora de representá-la num prazo máximo de 10 meses. Depois ficará em cartaz pelo menos até rematar o ano 2024.
Este certame é bianual, sendo dirigido às companhias profissionais galegas. Nele é premiada a melhor proposta cénica de uma obra de Manuel María, com o compromisso por parte da companhia ganhadora de representá-la num prazo máximo de 10 meses. Depois ficará em cartaz pelo menos até rematar o ano 2024.
O encarregado da entrega do prémio foi o próprio Alberte Ansede, o qual foi recebido por Quico Cadaval, diretor da obra premiada. Estiveram acompanhados por Francisco Javier Núñez, diretor do Centro Dramático Galego; por Mercedes Rosón, concelheira de Cultura de Santiago de Compostela e pelo jurado ao completo.
O Salón Teatro compostelano foi o cenário para a entrega do prémio correspondente à 3.ª edição do Certame Manuel María de Proxectos Teatrais, convocado pela Fundación e Casa-Museo Manuel María, com a colaboração das deputações da Corunha, Lugo e Ourense; do Centro Dramático Galego; das Mostras de Teatro de Riba d’Ávia, Carinho e O Carvalhinho e de 33 concelhos galegos: A Corunha, As Pontes, Ames, Arteijo, Barbadás, Betanços, Briom, Cangas, Cambados, Carvalho, Carinho, Carral, Cedeira, Culheredo, Gondomar, Lugo, Malpica, Melide, Monforte, Neda, O Barco, O Carvalhinho, Oleiros, Ponte Areias, Pontevedra, Rianjo, Riba d’Eu, Ribeira, Sada, Santiago, Tominho, Verim e Vilalba.