Um baú será soterrado a modo de cápsula do tempo, para ser aberto quando o Saara seja livre, e entre outros objectos, na capsula foi guardado um exemplar do Sempre em Galiza de Castelao editado pela Através Editora.
O arqueólogo Fran Alonso Toucido está a colaborar com o projeto artístico e foi o encarregado de sugerir o livro do carimbo editorial da AGAL.
O festival, organizado entre a Asociaçom de Amizade do Pobo Saharauí de Sevilha e a República Árabe Saharauí Democrática, centra a sua temática nos baús do retorno.
As pessoas participantes no festival, artistas saarauís e de todo o mundo, para além das obras que gerarám durante o festival, em forma de pintura, escultura ou peças audiovisuais, criarám um baú do retorno, a modo de cápsula do tempo, deixando objetos dentro que reflitam o anelo de justiça e liberdade do povo saarauí e de decidir sobre o seu próprio destino, para serem recuperados no futuro.
A tarefa do coletivo científico Sputnik Labrego consiste na documentaçom da arqueologia do conflito, continuando os seus trabalhos de Ciudad de la Selva de Casaio, Carvalheda de Valdeorras ou na Linha Gótica e os campamentos partisanos asociados na Toscana, Itália. No caso do povo do Saara, o traslado forçoso da populaçom dos campos de refugiadas/os provoca a sua adaptaçom desde 1975 a umha vida sedentária dependente da ajuda humanitária, uma mudança que também é estudada dentro das linhas de trabalho da asociaçom.