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Gloria Lago reconhece por fim que o colectivo que preside nom avoga polo bilingüismo

PGL – «Nós nom avogamos polo bilingüismo». A frase, muito reveladora, é de Gloria Lago, presidenta da organizaçom galegófoba Galicia Bilingüe, que participou num café de redacçom organizado polo diário Xornal de Galicia.

Segundo Lago, a associaçom que preside nom avoga polo bilingüismo, apenas recebe o nome de Galicia Bilingüe, que significa que o nosso país «é um território com duas línguas, e cada galego será o que quiger, bilingüe ou monolingüe».

Na conversa com os redactores deste jornal, a presidenta da organizaçom galegófoba insiste várias vezes na defesa do direito de escolha, mas à hora de tratar a situaçom do galego e do castelhano justifica para a nossa língua umha posiçom secundária. «Eu dixem que se poda escolher como matéria e mesmo que as [matérias] nom troncais sejam em galego». A seguir é perguntada por que apenas as nom troncais, inquirindo sobre se nom som igual de válidas matérias como a Filosofia ou a Educaçom Física. A isto, Lago dá umha resposta preconceituosa contra o galego, pois afirma que «nom é o mesmo dizer “salta”, “dá umha volta”, “que tal estades?” que Platom».

Lago também deixa ver que há algo similar a umha de conspiraçom para acabar com o castelhano, e assegura que durante muitos anos «houvo um entramado cultural que começou a ocupar postos e está a pressionar». Umha outra confirmaçom é a de que as pessoas que nom partilham as suas teses nom som válidas.

Nom se admitem críticas

Desta maneira, rejeita as opinions de filólogos e sociolingüistas, que prefere ver «quanto mais afastados, melhor» e desculpa que umha das convidadas estrela às jornadas galegófobas de Ponte Vedra se desmarcasse dos postulados da associaçom aludindo a que «nom conhecia a realidade da Galiza». Exactamente na mesma linha pola qual explicava há uns dias a ausência de pedagogos nas mencionadas jornadas: «nom encontrámos pedagogos sérios com quem contrastarmos o nosso critério», declarava sem rubor.

A entrevista finaliza com umha espécie de ameaça às pessoas que desejam conservar o galego. Assegura que os filhos destas pessoas «vam poder estudar tudo em galego» se pedem o que ela denomina ‘liberdade de língua’. Mas adverte de que «nom vai haver umha milagre, nom vai haver cento por cento em galego» polo que lhes recomenda que «baixem o discurso e se somem [às teses de Galicia Bilingüe], porque se nom vam ficar sem nada».

 

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