Partilhar

O jurista Carlos Varela incorpora vocabulário jurídico de Portugal e Brasil

carlos-varela-fiscal-galicia-644x362
Carlos Varela

Há uns dias saltava a notícia, redigida por M. Varela em LVG sobre os parabéns com que o tribunal com sede em Madrid reconhecia o labor de Carlos Varela, da Promotoria Superior de Galiza, que leva anos a utilizar o galego no seu trabalho. Umha realidade, por agora, ainda extremamente minoritária no sistema judicial galego, que na maioria dos casos continua a utilizar o castelhano, tanto em processos na Galiza como nos ligados a tribunais do estado central, como o Supremo, que porém, conta com um departamento de traduçom.

O texto em particular, polo que o Tribunal supremo dava a razom ao governo galego na obriga de apresentar o passaporte covid para entrar em locais da hotelaria, incorporava termos de ditames ligados ao coronavírus noutros países da lusofonia, nomeadamente Portugal e Brasil. O jurista, originário do concelho do Carvalhinho e membro do Foro Peinador, explicava na notícia difundida em LVG que «Às vezes nom temos um vocabulário especializado em determinadas matérias, como no penal ou contencioso administrativo. Neste caso inspirei-me noutros tribunais, como os portugueses ou brasileiros»

A recuperaçom ou importaçom de vocabulário específico foi a fórmula que deu qualidade linguística ao texto jurídico, que usou para substituir decalques do castelhano, como «em conformidade com o disposto no artigo…» foi substituído polo formato português «ao abrigo do artigo…».

 

A recuperaçom ou importaçom de vocabulário específico foi a fórmula que deu qualidade linguística ao texto jurídico, que usou para substituir decalques do castelhano, como «em conformidade com o disposto no artigo…» foi substituído polo formato português «ao abrigo do artigo…». Também expressons lusas, como «toque de recolher» em lugar de «toque de queda». Ambas propostas que contribuem para enriquecer a linguagem jurídica galega.

Prisciliano não é um “heresiarca”. I Romaria de Prisciliano

Sai do prelo O corpo é umha promessa, poemário de Lucia Cernadas, editado por Rodolfo e Priscila

César Caramês: “Hoje sabemos que a causa galega nom nasce dum movimento literário, senom dumha insurrecçom”

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, no Porto

Santiago quer ser porta de entrada empresarial à Lusofonia

Português volta a aproximar partidos no Parlamento

Prisciliano não é um “heresiarca”. I Romaria de Prisciliano

Sai do prelo O corpo é umha promessa, poemário de Lucia Cernadas, editado por Rodolfo e Priscila

César Caramês: “Hoje sabemos que a causa galega nom nasce dum movimento literário, senom dumha insurrecçom”

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, no Porto