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Victorino Pérez Prieto avalia o seu primeiro ano com o galego internacional

Eduardo Castro Bal
Eduardo Castro Bal

O escritor e teólogo, especializado no estudo das relaçons entre galeguismo e cristianismo, é doutor em teologia com umha tese sobre a dimensom religiosa da Geraçom Nós. Também tem estudos sobre a ligaçom entre ecologismo e cristianismo e investigaçons de interculturalidade. É membro do conselho de redaçom da revista Encrucillada, estudoso da figura de Prisciliano e com ligaçons intelectuais na lusofonia fazia público há um ano a sua decisom de escrever com a norma reintegracionista, no artigo O galego com nh e lh, que noticiamos no PGL. No aniversário desta mudança, Victorino escreve de novo, avaliando este processo, Um ano com o galego internacional publicado no Nós Diario que reproduzimos a seguir:

A passada semana fez o primeiro aniversário da escrita desta coluna em galego-português ou galego internacional (9/9/20); motivo de alegria para bastantes amigos e de pesar para uns poucos. Tão só uma amiga me disse que se dava, por isso, de baixa como leitora minha; outra disse que sentia a minha postura porque “alimenta a dificultade de lectura e comprensión do galego, que non fai máis que apartalo dos falantes”. Um chegou a dizer: “Decidiches abandonar o humilde arameo do pobo por un hebreo litúrxico”. Pelo contrário, um amigo de Galaxia escreveu-me: “Ánimo nesa xeira!”; outro de Encrucillada: “Un paso que dás perfectamente lexítimo e xusto”; e outro de Irimia: “Unha boa decisión.

Coa perspectiva dos anos, foi un erro non ter apostado pola lusofonía”.

Dos demais recebi ou a calada por resposta ou uma cascada de parabéns no site do jornal on line, no meu facebook e no watsapp, que me deixou abraiado: Valentim Fagim escrevia-me: “Parabéns pola mudança, Victorino; boa para ti, para a sociedade e para a língua”. Ângelo Cristóvão chegava a dizer: “Hoje é um dia importante para a República das Letras”. Um anónimo escrevia: “Ano após ano aumenta o número de pessoas a se dar conta de que escrever assím é respeitar ao galego tradicional e popular”.

Lopes Facal dizia-me com tino: “Uma decisom pública, madura e reflexiva que prova a tua liberdade de consciência. Que este reencontro com a grandeza do idioma compartido nunca seja para ti exclusivo nem excludente”. E Bernardo Penabade, num artigo em Nós (23/9/2020): “Victorino nom mudou de bando, continua estando onde estava. Nom desqualificou nengumha norma nem muito menos as pessoas. Incorporou outro sistema gráfico ao seu repertório e buscou o momento ideal: no ano de Carvalho e da revista Nós… Os artigos de Victorino som alimento, escritos na norma A ou na norma B”.

Eu fui fiel a esta escrita com ilusão; com a ajuda de alguns amigos, com o Dicionário de Estraviz e com o corretor de português no meu computador. Fui mui consciente de que se tratava duma mudança importante na minha escrita, depois de quarenta anos publicando em galego. Oxalá seja para bem; não quero restar, mas somar.

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