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Victorino Pérez Prieto: “40 anos já”

Eduardo Castro Bal
Eduardo Castro Bal

O escritor e teólogo, especializado no estudo das relaçons entre galeguismo e cristianismo, é doutor em teologia com umha tese sobre a dimensom religiosa da Geraçom Nós. Também tem estudos sobre a ligaçom entre ecologismo e cristianismo e investigaçons de interculturalidade. É membro do conselho de redaçom da revista Encrucillada, estudoso da figura de Prisciliano e com ligaçons intelectuais na lusofonia fazia público em 2020 fazia pública a sua decisom de escrever com a norma reintegracionista, no artigo O galego com nh e lh, que noticiamos no PGL. E agora escreve no Nós Diário sobre estes últimos 40 anos em relaçom à língua:

Neste ano que remata celebramos os quarenta de dois feitos importantes para a língua galega. Dois feitos nos quais, por surpreendente que poda parecer a alguns, participaram curas e leigos cristãos; e mesmo num deles foram totalmente os protagonistas. 1981 foi um ano nefasto em Espanha, com o intento de golpe de estado fascista no nefasto 23 de fevereiro. Mas na Galiza, a finais desse ano –após a aprovação do Estatuto o ano anterior– foi o começo do Parlamento Galego, com as suas luzes e sombras, junto com a oficialidade do galego. Nesse outono houve duas luzes mais para a língua galega. O domingo 1 de novembro aparecia o primeiro número da revista Irimia, “Semanário de crentes galegos”, a primeira revista cristã totalmente em galego com essa periodicidade. Uma publicação na qual estavam muitos curas e alguns leigos: Xosé Chao, Ramón Raña, Manolo Regal, Xosé Manuel Carballo, Afonso Blanco, Xosé Antón Miguélez… e o que isto escreve, que fazia de diretor. Hoje segue publicando-se, ainda que mensualmente e da mão de leigos/as, indo já pelo nº 1032, a única publicação galega –junto com A Nosa Terra– que chegou a esse número. “Imos fazendo memória, Recobrando o ser galego que esquecemos, Imos sementando pátria, Mão com mão inserindo-a entre os vizinhos, Imos criando outra história, A favor dos rebaixados e oprimidos”.

E nesse mesmo mês de novembro foi a apresentação pública da AGAL, com a participação dos padres Martinho Montero e António Gil, e, logo, com o seu primeiro Conselho diretivo, presidido por Xavier Alcalá, no qual estava também José Mª Monterroso. Não estava nesse conselho, pero era dos seus fundadores, Isaac A. Estraviz, que também era da clerezia, ao igual que outros dos primeiros sócios como Joám Trilho ou Joaquim Campo. Celebrávamo-lo este passado domingo em Compostela, num ato em que se reconheceu como sócios de honra a Martinho, Isaac e José Luís Rodríguez. A assembleia fundacional foi no Centro Don Bosco dos salesianos, no qual se celebrou também o ato deste domingo, e as primeras reuniões preparatórias foram já antes no Seminário Maior de Santiago, onde daquela dava aulas Martinho. Não foi mau tudo o que fez a Igreja galega pela língua e o país.

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