Um país a la gallega sai de novo do prelo este mês de julho numa segunda edição melhorada. Destacamos, a seguir, as suas mudanças e melhoras mais relevantes:
No que diz respeito ao seu texto, foi aumentado o tamanho da letra para favorecer a sua legibilidade e em consequência, o tamanho do livro tem agora um acréscimo de dez páginas. Aliás, algumas gralhas foram corrigidas e certos trechos foram reformulados do ponto de vista estilístico. Finalmente, disponibilizaram-se também diferentes códigos QR ao longo do livro para facilitar o acesso a muita informação pertinente da net que amplia os próprios conteúdos do livro.
O tamanho da letra foi aumentado, algumas gralhas corrigidas, certos trechos foram reformulados do ponto de vista estilístico e ainda, disponibilizaram-se diferentes códigos QR para facilitar o acesso a informação que amplia os conteúdos.
Relativamente às suas imagens, para recriar de maneira simbólica a cronologia estabelecida no livro através dos capítulos divididos por décadas, mantiveram-se a branco e preto, os primeiros capítulos referentes à década de 40 e 50 e a partir da década de 60-70, incorporaram-se algumas imagens a cor (cinco) com o fim de manter a coerência temática e assinalar estéticamente a divisão entre o ” tempo de escuridade” do primeiro franquismo e o ” tempo de apertura” a partir dos anos 60.
Os primeiros capítulos referentes à década de 40 e 50 e a partir da década de 60-70, incorporaram-se algumas imagens a cor (cinco) com o fim de manter a coerência temática e assinalar estéticamente a divisão entre o ” tempo de escuridade” do primeiro franquismo e o ” tempo de apertura” a partir dos anos 60.
A primeira ediçom foi merecedora do prémio Follas Novas do Livro Galego na categoria de ensaio.
Sobre o livro, o investigador Elias Torres Feijó tem dito “Beatriz Busto mostra o difícil que é destrinçar o legado coletivo, quando ele vem presidido por elaborações e se esquece que ele é construção. O legado que lateja por todo este elucidador trabalho sobre o NO-DO como porta giratória da complexa realidade comunitária é o do respeito e o do entranhamento vital. Um trabalho que é um alerta, difícil, mui difícil de praticar, certamente, sobre como hoje estamos construíndo o nosso presente e sobre as propostas e imposições em jogo.”
O livro já está disponível na rede de livrarias galega e portuguesa, bem como na nossa loja online.
Sobre a autora:
Bea Busto Miramontes (Compostela, 1979) é doutora desde 2016 em Antropologia Social na Universidade Autónoma de Madrid com a tese de doutoramento “La Galicia proyectada por NO-DO. La arquitectura del estereotipo musical a partir del uso del folclore musical (1943-1981)”. O seu percurso investigador debruça-se sobre a elaboração duma narrativa estereotipada da Galiza durante a ditadura franquista, narrativa que a autora nomeia como discurso “galaiquista”. Também é licenciada em Antropologia Social e Cultural e em História e Ciências da Música pola Universidade Autónoma de Madrid e Mestra em Educação Musical pola Universidade de Vigo. Atualmente, é investigadora da Rede Galabra, professora associada de Antropologia Social e Cultural na Faculdade de Filosofia da USC e professora na Escola Municipal de Música de Santiago de Compostela