Na Galiza morrem cerca de 30.000 pessoas por ano, mas os cemitérios e o material de despedida das pompas fúnebres na imensa maioria dos passamentos no nosso país, nom estám no nosso idioma.
Apenas umha de cada mil lápides está em galego, mesmo sendo a língua diária da imensa maioria das pessoas defuntas e só 2% das necrológicas usam o galego.
Para promover umha mudança sobre esta situaçom, tem havido diferentes iniciativa. Neste sentido, a Asociación de Funcionarios para a Normalización Lingüística começou a trabalhar há quase três décadas nisto, e comemora o mês da Restauraçom da Memória Linguística da Galiza. Assim, no passado sábado celebrárom-se atos sob esta reivindicaçom em Baltar, Alhariz, Rianjo, Cerdedo-Cotobade ou Paradela, onde está o único cemitério integramente em galego do país, o de Sam Facundo de Ribas de Minho.
O ato central desta reivindicaçom realizou-se em Lalim, no cemitério da Romea, no qual participárom o secretário geral de Política Linguística, Valentín García, o alcalde de Lalim, José Crespo e o presidente da Asociación de Funcionarios pola Normalización Lingüística, Xosé González.
O concelho de Lalim favorecerá economicamente as pessoas que decidam galeguizar a sua lápide. Na cidade de Lugo, o Concelho também estuda incorporar nos próximos orçamentos um fundo de 10.000 euros para oferecer ajudas de 200 euros para que as famílias que o desejarem podam galeguizar as lápides no cemitério municipal.
O concelho de Lalim favorecerá economicamente as pessoas que decidam galeguizar a sua lápide. Na cidade de Lugo, o Concelho também estuda incorporar nos próximos orçamentos um fundo de 10.000 euros para oferecer ajudas de 200 euros para que as famílias que o desejarem podam galeguizar as lápides no cemitério municipal.
A primeira corporaçom municipal que aceitou subvencionar a colocaçom das lápides em galego foi a de Redondela, há quase trinta anos. Xosé González, da Asociación de Funcionarios para a Normalización Linguística, declarava para o Nós Diario que a partir daí “começamos a desenvolver um trabalho pedagógico com sindicatos, partidos políticos e movimentos culturais do país que continúa, porque sem atividade acerca deste assunto, a gente dificilmente vai entender o deplorável que é que a paróquia dos mortos fale um idioma distinto do da paróquia dos vivos”.
Aliás, González explicita a necessária transversalidade de galeguizar toda a indústria em redor dos decessos, marmoreira, floristas, e toda a comunicaçom das pompas fúnebres. Algumhas das estratégias som esclarecê-lo nas pólizas de decessos ou explicitá-lo através do testamento.