Partilhar

Rede da Galilusofonia

Sexta feira, 12 de outubro de 2018, celebrou-se uma reunião no Paço da Cultura de Ponte-Vedra, no contexto do Cantos na Maré, sendo promotores Gonçalo Constela (EOI Compostela, aRi[t]mar) e o Vítor Belho da organização do Cantos da Maré, com a proposta de constituir uma “Rede da GaliLusofonia”.logo-galusofonia

Assistiram, por ordem de intervenção, as entidades e iniciativas seguintes:

  • Uxia, por Cantos na Maré, abrindo o ato.
  • Gonçalo Constenla, como convocante e moderador da reunião, por aRi(t)mar Galiza e Portugal e a Escola de Idiomas de Compostela.
  • Representantes de Ponte nas Ondas, que referiram os esforços por promover a candidatura ao Património Imaterial galego-português à UNESCO.
  • Representantes, da Associação Cultura e Desportiva do Condado, entidade fundada em 1973 e com 39 edições do Festival de Poesia do Condado.
  • Carlos Quiroga, em nome da AGAL.
  • Rudesindo Soutelo e Ângelo Cristóvão, pela AGLP. Falaram brevemente dos 10 anos da Academia e do processo negociador da Lei Paz Andrade.
  • Representante de Cantos de aquí por Convergências Portugal-Galiza (Braga).
  • Fernando Pena, do Festival Castro Galaico, de Nogueiró (Braga).
  • Mário Lúcio, músico, poeta e ex-Ministro da Cultura de Cabo Verde.
  • O Vereador de Cultura e Língua do Concelho de Cedeira pelo Festival de Música galego-portuguesa de Cedeira, Traz outro Amigo Também.
  • Vítor Belho, por Nordesia, como organizador do Cantos na Maré.
  • Carlos Seixas, por Festival de Músicas do Mundo de Sines (Portugal).

Há outras entidades que aderiram mas não estiveram presentes. A Mesa e Fundación Via Galego enviaram uma pessoa delegada com material informativo.

fororedelus

Após 4 horas de conversa e com as apresentações das entidades, comentários e propostas várias produziu-se um Manifesto. A elaboração foi demorada, mas reflete o sentir unânime dos presentes no debate:

os objetivos de juntar esforços, coordenar-se e cooperar na difusão de iniciativas encaminhadas a situar a Galiza no seu espaço natural linguístico-cultural, a Lusofonia, com grande potencial noutros campos como o económico e o institucional.

A questão principal no debate foi o aproveitamento da Língua Comum: incidiu-se na necessidade de transformar as ideias favoráveis à integração da Galiza no espaço lusófono em termos de ações práticas, e, como figura no manifesto, exigir o cumprimento íntegro da Lei Paz-Andrade e apoiar a proposta para incorporar a Galiza à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tal como foi declarado recentemente pelo Parlamento galego.

Falou-se (com certa contestação) da etiqueta e do conceito de Lusofonia, que no entanto se pode assumir a efeitos operativos, e foi consensualizado que o Acordo Ortográfico (AO) fosse a norma geral dos comunicados da Rede.

Para além do Manifesto decidiu-se abrir a Rede a outras entidades de países de língua oficial portuguesa, mesmo a livrarias e acordou-se realizar uma nova reunião em Braga (tendo em conta a necessidade de implicar e achar maior eco em Portugal, embora seja esforço para o lado galego) para discutir a forma organizativa e os meios de financiamento da Rede e de promoção das entidades integrantes.

Alguns meios de comunicação já deram a notícia da reunião e do manifesto, lido na clausura do Cantos na Maré e proximamente apresentado no Festival de Músicas do Mundo de Sines (Portugal).

 

Descarrega o pdf do manifesto:

manifestorede-1

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, em Vigo

A Mesa tramitou mais de um milhar de expedientes em 2023

Areias de Portonovo, uma jornada atlântica da Galiza ao Brasil

A USC comemora os 50 anos da revolução de 25 de Abril que deu início à democracia contemporânea em Portugal

Sónia Engroba: ‘Não somos conscientes nem conhecedores do poder da nossa própria língua’

Novidades Através: 50 anos de Abril na Galiza

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, em Vigo

A Mesa tramitou mais de um milhar de expedientes em 2023

Areias de Portonovo, uma jornada atlântica da Galiza ao Brasil

A USC comemora os 50 anos da revolução de 25 de Abril que deu início à democracia contemporânea em Portugal