Hoje 5 de maio, dia internacional da nossa língua ao longo do seu vasto espaço internacional, por assim ter-se declarado pelo Instituto Internacional da língua Portuguesa, ligado à CPLP; a Fundaçom Meendinho faz público o acordo, de concedermos o prémio Meendinho 2018:
à JOSÉ-LUIS FONTENLA RODRIGUES.
São muitas as razões para FONTENLA levar este prémio, a começar pelo facto de ser com certeza, um dos primeiros reintegracionistas a agir de jeito consequente, com o que isso significa. Dedicando a isso a vida.
Fontenla desde muito cedo foi um homem comprometido com a realidade nacional galega e a sua reintegração no espaço que lhe é próprio, o do português, sua língua. -Como ele diz, os nomes não fazem problema; acaso os de Castela se molestam de que à sua língua se lhe chamar e além disso usufruir o nome de espanhol que em realidade é próprio de todas as línguas da Hespanha, sem significar nenhuma.?-.
Como diz Murguia nos Jogos Florais de Tui de 1891, se algo temos que ter os galegos com Portugal e o português, é profundo respeito e amor, sem a existência de Portugal e a sua obra com a nossa língua, nos seriamos hoje um remorso, na linha do asturo-leonês.
Além disso todas as línguas internacionais e bem extensas geograficamente, são diversas localmente, sem por isso perderem a condição de serem -Umha-, como se passa em outras línguas internacionais como a nossa, por ex, no castelhano e no inglês.
Fontenla foi um grande impulsionador de inúmeras iniciativas, sempre cheio de entusiasmo que transmitia a quem o acompanhava, como editor, como fundador de grupos, na sua atividade literária.
Fontenla foi um dos representantes-participantes da Galiza nos acordos ortográficos da língua portuguesa de 1986 e no vigorante de 1990.
A representação de observadores galegos, foi elemento impulsionador nas reuniões, para a incorporação de todos os países de língua portuguesa, pois inicialmente só participavam Portugal, o Brasil, e os observadores da Galiza.