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Perdidos e Achados: webinar explica tudo sobre o concurso

Trata-se da primeira edição de um concurso de pequenos vídeos de Tik Tok ou Reels do Instagram onde estudantes de 3º, 4º ESO, FP Básica e Média e Bacharelato recolham termos empregados na sua zona convergentes com a língua portuguesa e que por algum motivo não foram dicionarizados ou tenham condição de alteridade: que estejam quase “perdidos” ou esquecidos nos usos.

Na passada semana decorreu o webinar para as pessoas interessadas, no que se explicam as condições e interesse do projeto. No vídeo participam Antia Cortiças Leira, como representante da Associaçom de Docentes de Português da Galiza (DPG) e Carme Saborido, em nome da AGAL.

A ideia é que a rapaziada trabalhe com a ajuda do professorado de Língua e Literatura Galegas ou de Português a investigar se na sua zona se diz “sexta-feira”, “bochecha”, “calças”, “ouvir”… por exemplo. Com certeza encontraram-se palavras e expressões convergentes ainda que em desuso ou não recolhidas no dicionário. A partir de aí elabora-se um pequeno roteiro e grava-se um vídeo de no máximo 1 minuto. Pode ser uma pequena entrevista, uma história breve, uma confissão… As regras para o vídeo som: que deve ser em galego tanto oralmente como por escrito. Ademais, a convocatória estimula o uso da ortografia convergente, sinalando que “se o fizeres em galego internacional o teu vídeo chegará a mais público e assim a nossa língua marcará presença nas redes.”

O júri estará composto por membros da AGAL e do Conselho da DPG, que escolherão os melhores vídeos em base a critérios criativos, linguísticos e técnicos. A decisão do júri será publicada no PGL. Esta é uma atividade subvencionada pela Deputación da Coruña no projeto “Novo ensino para o galego”.

Com este concurso pretende-se estimular um espaço de criação audiovisual que ajudará a alargar a produção de vídeos na nossa língua nas redes por parte dos mais jovens, e visivilizar que a nossa língua é extensa e útil.

Com este concurso pretende-se estimular um espaço de criação audiovisual que ajudará a alargar a produção de vídeos na nossa língua nas redes por parte dos mais jovens, e visivilizar que a nossa língua é extensa e útil.

O prazo para candidatar-se já está aberto e durará até 30 de novembro. O vídeo tem que ser publicado primeiro no próprio perfil pessoal da pessoa autora, e este deve estar aberto, para as videocriações ser visíveis para o público. A recomendação é fazer vídeo horizontal para Instagram e vertical se for para TikTok.
Ademais, todas as propostas devem ter título e indicar o nome da pessoa participante, o seu nível educativo e o seu centro escolar. Ademais, cumpre usar o hashtag #perdidoseachados e etiquetar a AGAL na publicação. Ademais da publicação nas redes, há que envia a ligação para audiovisual@a.gal e preencher o seguinte formulário de inscrição. A publicação dos vídeos ganhadores será o 16 de dezembro.
E as pessoas menores de idade que se candidatarem devem acompanhar a sua candidatura de um documento onde a mãe/pai ou tutor/a legal autorize a sua participação, através deste documento. As bases completas podem ser consultadas cá.

Os prémios

O prémio consiste numha táblet para cada pessoa ganhadora, e existem três categorias:

  • qualidade linguística do vídeo: o júri destaca o cuidado linguístico no desenvolvimento deste documento audiovisual.
  • qualidade técnica e criativa: o júri destaca elementos inovadores no plano audiovisual. A originalidade dos vídeos é o foco.
  • o vídeo com maior repercussão: este prémio será outorgado pelo público em função do número de visitas e acompanhamento de cada um dos vídeos.

Nenhuma das categorias ficará deserta nesta primeira edição.

Perdidos e Achados

É esse lugar de referência onde entregar objetos perdidos, onde perguntar em caso de perda e onde entregar em caso de achado. Esse é o lugar que pretende ser este concurso: um espaço de reencontro e partilha para recuperar palavras e expressões que não aparecem muito nos livro de texto, nas redes sociais ou nos videojogos… mas que já ouviste alguma vez algures na boca da tua avó ou de um teu vizinho. Palavras que sabes que são de uso comum em Portugal, Angola, no Brasil…

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