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Promoçom lingüística salva o galês da extinçom

PGL – Enquanto a comunidade linguística galega continua a perder falantes, o galês caminha para um renascimento que o afasta da extinçom, o que se previa como inevitável desde os anos cinqüenta do passado século. A razom: um plano de imersão lingüística estável.

No ano 1991 o galês 508.100 falantes (18,7% da populaçom); no 2001 os números subírom até 582.400, e já no ano 2004 atingírom os 611.000 [mais de 20% da populaçom].

Para conseguir estes números, foi fundamental a aprovaçom no Parlamento de Londres em 1993 da Acta do Idioma Galês, que o equiparou com o inglês nas instancias públicas. Já no ano passado, o Parlamento cedeu suas competências em matéria lingüística à Cynulliad Cenedlaethol Cymru, a Assembleia Nacional do Galês, criada em 1998.

Mas o elemento fundamental para conseguir esta recuperaçom do idioma foi o plano efectuado na educaçom escolar. Nos anos setenta, começárom a andar as Mudiad Ysgolion Meithri, Associaçom de Escolas Infantis Galesas, que contam nos dias de hoje, com mil centros dedicados a facilitar a imersom no galês a menores de cinco anos. Ademais, em 403 desses centros, os pais podem acompanhar os filhos e filhas à aula, para aprender também o idioma. O Governo basco, inspirou-se neste modelo para criar a rede de ikastolas.

Assim, desde o ano 1990, as crianças de entre 5 e 14 anos, incluídos os chegados de outras zonas do Reino Unido, devem aprender galês nas escolas, no mínimo, como segunda língua. No ano 1999 a obrigatoriedade subiu até os 16 anos.

O modelo de ensino fundamentado na autonomia dos centros

O sistema educativo britânico concede autonomia aos centros, que contratam directamente o pessoal e adaptam o currículo obrigatório atendendo a uns conteúdos mínimos pré-fixados. Esta liberdade traduziu-se numha rede de imersom lingüística estável.

O número de centros de ensino secundário que ministram mais da metade das disciplinas em galês aumentou de 42 no ano 1990, para 55 no ano 2008; passando de 26.058 para 41.916 alunos, que representam cerca de 20% do total. Contudo, o inglês continua a ser a língua principal em outros 938 centros.

Segundo a Assembleia da Língua Galesa, dependente do Governo, 41% das crianças de entre 5 e 15 anos podem falar galês, 13% mais que no ano 1991. A percentagem sobe para os 37,5% entre os 5 e os 19 anos. Porém, o número de menores de 11 anos com um galés fluido baixa. Os lingüistas atribuem isto à chegada de imigrantes ao norte e ao oeste. O Governo de coalizom entre trabalhistas e nacionalistas está convencido de que o número de falantes continuará crescendo.

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