As associaçons da Terra Chá reunírom-se para pôr em comum a sua posiçom com respeito ao estado de abandono total em que se encontra o castelo de Caldaloba, ameaçado com a ruína total.
O castelo de Caldaloba ou Vilaxoán, considerado Bem De Interesse Cultural desde 1985, vive atualmente umha situaçom precária e de contínua deterioraçom. Este símbolo da resistência nobiliária galega é de interesse para entendermos as mudanças significativas e duradoiras produzidas no nosso país nas últimas décadas do século XV e que ponhem termo à existência efetiva do Reino de Galiza.
Portanto, o monumento tem um valor histórico e simbólico importantíssimo, já que é de muita utilidade para descobrirmos um capítulo transcendental da nossa história, frequentemente oculta e negada. Os acontecimentos, conservados na memória coletiva, dam a este lugar umha carga simbólica que nom tem nenhuma outra construçom deste tipo. Porém, no que noutro lugar seria objeto de cuidado para poder ser visitado, no caso de Caldaloba, como tantos outros lugares e espaços da nossa Terra, está numha situaçom de desleixo e abandono por parte das administraçons. A sua importância histórica e patrimonial, além do facto de estar considerado BIC há 36 anos, nom fôrom razons suficientes para atuar sobre esta fortaleza que, com o passar do tempo, avança na sua ruína.
A sua importância histórica e patrimonial, além do facto de estar considerado BIC há 36 anos, nom fôrom razons suficientes para atuar sobre esta fortaleza que, com o passar do tempo, avança na sua ruína.
Por isso, consideramos que a recuperaçom do castelo de Caldaloba do processo de deterioraçom e ruína e garantir a sua conservaçom deveria ser objetivo iminente das administraçons para a sua valorizaçom, bem como para descobrir e aprofundar no conhecimento histórico e no património coletivo do povo galego, para quem é imprescindível converter esta construçom e o seu entorno em propriedade pública.
Recentemente pudemos ver nos meios de comunicaçom como a Diretora Geral de Património afirmava que a valorizaçom deste monumento vai por bom caminho. Mas isto é algo que se repete periodicamente sem que, finalmente, se materialize algo positivo.
Por todo isto, as associaçons da Terra Chá e comarcas limítrofes decidimos, num encontro conjunto, demandar da Administraçom galega que torne efetivas de imediato as medidas que periodicamente venhem a prometer para o castelo devir propriedade pública, e para a sua valorizaçom e recuperaçom. Assim, é a nossa vontade adotarmos outras açons conjuntas com a ideia de tornar público o valor deste monumento e a sua situaçom de grave deterioraçom.
Assinam este comunicado:
Castiñeiro Milenario (Begonte)
Xotramu (Muimenta)
Asociación Cultural Xermolos (Guitiriz)
Fundación Manuel María de Estudos Galegos
Instituto de Estudios Chairegos (IESCHA) (Vilalba)
Asociación de Amigos do Castro de Viladonga
Clube Cultural Valle-Inclán (Lugo)
Centro Social Madia Leva (Lugo)
A. C. Cultura do País (Lugo)
Asociación veciñal de Cabreiros (Xermade)
A. C. Os Vilares. Lareira de Soños (Os Vilares, Guitiriz)
Irmandade Manuel María da Terra Chá
Nova Poesía Guitirica (Guitiriz)
A. C. Poeta Avelino Díaz (Meira)
A. C. Lugo Patrimonio (Lugo)
Asociación Amigos do Patrimonio de Castroverde
A.C. PolKA (Pol)
A.C. e C.S. A Chave das Noces (Montecubeiro-Castroverde)