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Nove documentos parlamentares do BNG denunciam a exclusom do galego

PGL – O grupo parlamentar do Bloco Nacionalista Galego enviou à caixa dos correios do Portal Galego da Língua (PGL) um total de nove documentos nos quais denuncia as políticas contra a língua galega polas quais se rege o governo da Junta.

Webs da Junta em castelhano

Neste documento, Lobeira apresenta umha proposiçom nom de lei para o seu debate em comissom, com o intuito de que as páginas web da Junta se publiquem em galego, evitando assim a exclusom da nossa língua própria.

Segundo o deputado nacionalista, esta atitude lingüística do PP, ignora a vontade manifestada no quadro legal vigente, pois o  Estatuto de Autonomia e a Lei de Normalizaçom Lingüística ligam, com toda rotundidade, as instituiçons galegas para fazer promoçom, fomento e impulso da língua própria da Galiza.

Galiza nom é umha regiom

O Bloco Nacionalista denuncia «o castrapo» da Secretaria Geral para o Desporto, que enviou um convite para os deputados e deputadas do Parlamento da Galiza em que som definidos como ‘Deputado Regional’, terminologia franquista que diminui a condiçom política dos representantes do povo galego.

Ainda, neste documento, Lobeira destaca o «pintoresco exemplo de bilingüismo» da Secretaria, pois escreve ‘regional’ em espanhol. Se bem, na verdade, ‘regional’ é a forma legítima galega, e nom a forma com o simplificado ‘xis’, bem como ‘deporte’ deveria ser ‘desporto’.

O Galego na Sanidade

Bieito Lobeira e Ana Luísa Bouza apresentárom umha nova pergunta à Mesa do Parlamento relativa às previsons de efectiva incorporaçom da língua galega à sanidade pública e privada, que recolhia o Plano Geral de Normalizaçom da Língua galega, aprovado por unanimidade no Parlamento da Galiza em Setembro de 2004 com o intuito de garantir os direitos lingüísticos dos galegos e galegas no serviços sanitários. Porém, os deputados nacionalistas explicam que é possível comprovar «como é precisamente este sector, o da sanidade, mesmo o sistema público de saúde –SERGAS-, um dos que se encontra mais desgaleguizado».

Repressom à plataforma Queremos Galego

O BNG, da mao do seu representante parlamentar, Bieito Lobeira, denuncia neste documento a repressom das actividades em defesa da língua galega que está a padecer a plataforma cívica Queremos Galego.

Segundo é explicado no documento, instituiçons diversas tenhem actuado repressivamente nos últimos tempos contra pessoas e entidades sociais que tencionam apenas a defesa da Galiza e a sua língua, com o objectivo político de «meter medo e criminalizar». Assim, vários concelhos tenhem proibido à Plataforma Queremos Galego a utilizaçom de locais ou espaços municipais para a organizaçom de conferências ou actos públicos.

Na mesma linha, o deputado nacionalista denuncia a repressom da própria subdelegação do Governo espanhol em Ponte Vedra, que proíbe a organizaçom de actos da referia plataforma social, enviando mesmo efectivos dos corpos e forças de segurança do Estado. Em palavras de Lobeira: «Patético».

Exclusom deliberada da língua galega no web oficial da Secretaria Geral para o Desporto

Bieito Lobeira e Alfredo Suárez, deputados do grupo parlamentar do BNG, denunciam num outro documento a exclusom do idioma próprio da Galiza no web oficial da Secretaria Geral para o Desporto que, com o actual Governo do PP, publica notícias em espanhol excluindo a nossa língua. Ainda, do BNG destacam que por vezes, chegam a traduzir do galego para o espanhol «sem escrúpulos».

No documento, os deputados parlamentares argumentam que a tese bilingüista aplicada à informaçom oficial da Junta nom é válida, pois a língua de Espanha vai substituindo aos poucos a língua da Galiza.

Instituto Galego de Consumo, também em espanhol

O instituto Galego de Consumo, pertencente à Conselharia de Economia e Indústria, emite comunicaçons oficiais dirigidas aos administrativos integramente em espanhol, excluindo novamente a nossa língua e vulnerando a legalidade vigente.

Exclusom da língua galega nos impressos da Conselharia de Fazenda

Formulários de reclamaçons na Delegaçom Territorial da Conselharia de Fazenda em Ourense vam dirigidos, segundo se comprova no correspondente impresso, ao ‘Sr. Jefe del Servicio de Gestión Tributaria’, vulnerando deste modo, os direitos lingüísticos dos galegos e galegas, e obviando o papel estatutário do próprio Governo na sua funçom de promoçom da língua galega. Na mesma linha, o conjunto do formulário vai redigido em espanhol, sendo radicalmente excluído o galego.

Recortes orçamentares nos Celga

Neste documento, o BNG denuncia que também os cursos Celga estám a padecer os efeitos da politica lingüística do Partido Popular, que aplicou recortes orçamentares repercutindo na degradaçom da oferta formativa do Celga. Nesta linha, o BNG recolhe o sentir do professorado, que manifesta nom ter dinheiro nem para fotocópias, sendo preciso chegar ao recurso ‘do peto comum’ entre o alunado. Ainda, no comunicado destaca-se o decrescimento da oferta de cursos Celga, que da lugar a situaçons como a da cidade de Vigo -cidade com mais populaçom do País- na qual apenas som ofertadas dous turnos de cada nível por ano.

Mais umha nova exclusom do galego

Finalmente, no último dos documentos parlamentares recebidos hoje, o BNG denuncia a exclusom de conteúdos em língua galega na Rede de Digitalizaçom dos livros e do património cultural europeu.

No documento explica-se que a comissária de Agenda Digital, Neelie Kroes, emitiu umha comunicaçom escrita oficial na qual confirma que a língua galega nom existe na Rede de Digitalizaçom dos livros e do património cultural europeu (Europeana), porque o Goberno galego nunca o solicitou, isto é, nom realizou qualquer gestom para a inclusom de conteúdos na nossa língua para a plataforma de digitalizaçom de museus e arquivos europeus em linha.

Perante a iminente segunda fase de Europeana, prevista para o ano 2011, na qual será ampliado o seu carácter multilingüe e multicultural, o BNG manifesta que seria difícil de explicar que a língua galega nom estivesse presente na plataforma, perdendo assim a oportunidade de partilhar o nosso património cultural com 500 milhons de europeus e europeias.

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