María Jesús López, empregada de limpeza num instituto de Lugo sempre escuitou na sua casa o galego, mas a força do castelhano nas aulas fez que sentisse que o castelhano era a língua que devia usar com as suas amizades e fora da casa. Dentro, sempre estava o galego, a língua onde ela se sente confortável.
Decidiu voltar para o galego por amor, porque a sua parelha o falava e porque é a língua onde se sente mais à vontade, e por isso defende que há que “protege-la” e “promove-la”, polo que também decidiu criar os seus filhos desta forma.
Lembra com pesar que na sua época ninguém falava galego fora da casa porque quem o falava, diz, “eram considerados os ‘paletinhos’, os da aldeia” e compara com a situaçom atual, onde acha que a gente já nom se burla dos demais por falarem galego, mas reconhece que na adolescência é complicado ver algúm moço que decida fala-lo.
[Esta entrevista foi publicada originariamente em galegofalantes.gal]