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Já à venda os ‘Diários’ de Carlos Calvo Varela

Diários, de Carlos Calvo Varela, é a mais recente novidade da Através Editora. A partir de hoje já se pode encontrar em livrarias ou na loja on-line da editora.

Reproduzimos a seguir o prefácio desta obra, que assina o escritor Séchu Sende:

diariosOs textos que Carlos Calvo nos entrega neste livro som como estouros de estalitroques, como a vaca-loura diante da escavadora, como as bandeiras que aparecem nos prados, como umha janela recém pintada de azul, como um quero-te na ponta da língua, como umha escola com crianças a falar a nossa língua, como pegadas de urso no Courel. Som palavras criadoras.

O livro de Carlos Calvo deveria estar na mao de muita gente. Nas cafetarias dos liceus, nas bibliotecas públicas, nos albergues de montanha, nas salas públicas dos hospitais, nos salons de cabeleireiros, no revisteiro dos bares. É desses livros que facilitam a vida porque a explicam. Um desses livros onde as cousas se explicam bem, de forma singela, para facilitar as dificuldades. Este livro ajuda, assiste, colabora. Talvez haja quem pense que todos os livros ajudam. Mas o de Carlos Calvo tem a raiz na generosidade de quem participa ativamente com as suas palavras neste projeto que queremos transformar e chamamos Galiza, Mundo, Vida. Porque Carlos Calvo é um ativista. Apesar de que queiram desativá-lo entre as quatro paredes dumha prisom espanhola, Carlos Calvo dinamiza, ativa, participa e transforma.

Sobre o autor

Carlos Calvo Varela (1988, Loureda – Ordes): filósofo, antropólogo, ativista social e jornalista, colaborador de vários meios de comunicação como Praza Pública, Sermos Galiza, revista Luzes ou o jornal Mapa. Membro do Conselho de Redação do Novas da Galiza, numerosos portais web e publicações diversas têm recolhido os seus artigos nos últimos anos. A 15 de setembro de 2012 foi detido em Vigo acusado de «terrorismo» e desde então está preso, tendo passado por sete cárceres diferentes, todas situadas fora da Galiza. Porém, nunca deixou de enviar cartas cheias de vida, cores e letras. A Audiência Nacional espanhola pretende que passe 14 anos privado de liberdade.

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