O Minho e a Galiza são dois territórios que compartilham língua, cultura e muitas manifestações artísticas já que, embora estejam hoje separados, durante séculos foram uma mesma região. Os Encontros Minho-Galiza têm como finalidade fazer uma achega intercultural para comentar como o passo do tempo e a separação entre as fronteiras impactou no desenvolvimento das culturas.
Este projeto surgiu dois anos há por parte do alunado da Universidade do Minho com o apoio do Centro de Estudos Galegos (CEG) da UMinho e o teatro foi o mote a tratar nessa primeira reunião de 2015 celebrada em Braga, Portugal. O II Encontro —também localizado em Braga—, teve como temática o cinema, mas agora também com a colaboração do Mestrado em Comunicação, Arte e Cultura e do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (MCAC/CECS– ICS).
O 1 de abril celebrou-se o III Encontro Minho-Galiza, esta vez do outro lado do Minho, no auditório de Goián, em Tominho. Neste ano 2017 o mote foi a música e o debate girou em torno às “palavras que ela transporta na relação com a interculturalidade e com a identidade da língua”, em palavras da própria organização, e incluiu as atuações de Ses e Pedro Abrunhosa.
O evento teve começo às 11h com a abertura da Banda da Escola de Música de Goián e com a mesa de inauguração formada pelo vicealcalde de Tominho Uxío Benítez, Helena Pires e Adriana Silvério do MCAC-ICS, Rita Ribeiro do CECS-ICS e Fernando Groba, do CEG-ILCH. O painel da manhã contou com a presença dos moderadores Henrique Barreto Nunes, Vice-Presidente do Conselho Cultural da UMinho e Albertino Gonçalves de MCAC-CECS-ICS, e os convidados José Font, diretor da Rádio Municipal de Tui, o gaiteiro Ricardo Almeida e o Maestro da Banda Musical de Monção, José Vicente Simeó. Tratou-se a música popular e tradicional enquanto a contemporânea foi o objeto do debate no painel de tarde com a presença das convidadas Ses e Pedro Abrunhosa, ambas cantoras e compositoras, e os moderadores Fernando Pena e Joaquim Fidalgo, do CECS–ICS. Já para finalizar, no encerramento do III Encontro intervieram Francisco Abrunhosa do MCAC-ICS, Pedro Dono do CEG-ILCH e Joaquim Fidalgo.
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