O passado domingo dúzias de milhares de pessoas encheram Compostela em defesa do galego.
A manifestaçom foi secundada por pessoas a título individual mas também por centos de coletivos sociais, entre so que destaca a comunidade educativa das Escolas de Ensino Galego Semente, que assistiu maciçamente à convocatória, fazendo parte do bloco laranja.
Além disto, foram divulgadas 500 cópias dum manifesto em defesa da língua em que se fai um chamado à esperança e à auto-organizaçom popular, mediante a fundaçom de mais escolas de imersom linguística no País.
Segundo declara para o PGL o Coordenador nacional das Escolas de Ensino Galego Semente, Santiago Quiroga: “Avaliamos a mobilizaçom muito positivamente. O povo galego demonstrou, mais umha vez, que nom está disposto a renunciar à sua língua e que vai defendê-la das agressons governamentais. Neste sentido, consideramos de extrema gravidade que a Junta da Galiza, em vez de fazer autocrítica pola queda dos usos linguísticos na infância, fomente a xenofobia culpabilizando as crianças imigrantes e, paralelamente, incumpra com os tratados internacionais em matéria de protecçom da diversidade linguística como é a Carta Europeia de Língua Regionais ou Minoritárias.”
E já com o olhar no futuro, para as Escolas Sementes o principal desafio é “a ativaçom e organizaçom social mediante o fortalecimento da iniciativa educativa popular” e paralelamente “a conformaçom de redes autogeridas galeguizadoras no ensino público, com a participaçom do professorado, das famílias e do alunado”. Tudo na linha de “trabalhar em favor dum maior uso, valorizaçom e competência na língua galega”, conclui Quiroga.
