Fica disponível, na seçom de vídeos deste portal, o documentário produzido por Através Produtora e dirigido por João Aveledo “Saltério de Fingoi. O exílio lucense de Carvalho”. Disponibilizamos também, na mesma seçom, o webinar emitido no passado mês de abril, em directo com o realizador e a participaçom de Siña Fernández (diretora do Colégio Fingoi), María Casar (gestora cultural do Colégio Fingoi), Reimunde Norenha (discípulo e especialista em Carvalho Calero) e Adela Figueroa (catedrática de Biologia e ex-aluna de Fingoi).
Neste documentário, alunado de Fingoi conta em primeira pessoa como era o Carvalho desses anos e como era a vida no colégio.
Carvalho Calero (Ferrol, 1910 — Santiago, 1990) foi um referente do galeguismo do século XX. Corredator junto com Lois Tobio, em 1931, do primeiro ante-projeto de Estatuto de Autonomia, primeiro Catedrático de Língua e Literatura Galegas em 72 e o mais insigne defensor do reintegracionismo linguístico. Após o golpe de estado militar de 36, é combatente voluntário em favor da República. Cai preso no fim da guerra, sendo condenado à cadeia acusado de “separatista” e ficando submetido a um processo de depuração que lhe impede exercer como funcionário público ou docente. Fica livre em 41. Entre 1950 e 1965 trabalha em Lugo, onde o contrata o empresário Manuel Fernández para “dirigir” (de forma extra-oficial) o recém fundado Colégio Fingoi, onde vai desenvolver um importante labor de renovação pedagógica, inspirado na Institución Libre de Enseñanza.
