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Dificuldades para exercer bem o ofício de mestre, segundo o filme ‘Terra d’Água’

Torna-se muito difícil para um docente abstrair-se no seu trabalho do dia a dia dos seus problemas pessoais. Mas, para ser bom docente, e desempenhar bem o seu labor e o seu ofício de grande valor social e humano, deve fazer o grande esforço de não misturar os seus problemas com a sua tarefa didática e educativa na sala de aula. O dia 12 de novembro de 1924, aproveitando a sua estância por um período de mais de dous meses na casa da sua amiga Victória Ocampo em São Isidro-Buenos Aires, o grande educador, que eu muito admiro, Robindronath Tagore, publicou no diário La Nación da capital argentina um lindo artigo intitulado “El maestro de escuela”. Este artigo foi de novo publicado no Boletim da Instituição Livre do Ensino (BILE) nº 778, em Madrid, o 31 de janeiro de 1925. O depoimento de Tagore sobre este tema, cheio de poesia, não tem desperdício. Resumo o mesmo e dou-lhe assim a palavra a este grande educador, criador da escola nova de Santiniketon (Morada da Paz) em dezembro de 1901. Robindronath fala do que deve ser um bom mestre, um bom docente e um mestre modelo, e entre outras muitas cousas nos diz:

O mestre é da opinião que o melhor meio de educar uma criança é pela concentração do pensamento, no entanto a mãe Natureza sabe que o meio melhor é a dispersão do pensamento. Pela extensão da energia mental, quando somos crianças, conseguimos juntar os factos entre surpresas inesperadas. A surpresa proporciona-nos esse choque necessário para nos dar intensamente a consciência dos factos da vida e do mundo. Os factos devem chegar frescos à criança, para impressionar a sua mente em plena atividade. Tal atividade era considerada intolerável pelo mestre que reinava na classe a que estávamos obrigados a assistir. O mestre dizia que tínhamos que ser passivos, e a nossa mente revelava-se a cada momento, porque a mãe Natureza alentava-nos a não aceitar nunca a tirania de tais homens (…). O mestre tem o seu próprio propósito. Quer moldar a mente da criança de acordo com as suas doutrinas já feitas e, em consequência, quer apartar do mundo da criança tudo o que considera que vai contra os seus propósitos. Exclui todo o mundo da cor, do movimento, da vida, no seu plano de educação, e, arrebatando à desgraçada criatura do coração materno da Natureza, fecha-a na sua prisão, acreditando, por certo, que o cárcere é o meio mais seguro de fazer progredir a mente da criança. Isto sucede só porque ele mesmo é uma pessoa madura e, porque, quando tem que educar-se a si mesmo, vê-se obrigado a decidir deliberadamente o percurso do seu tema e da sua matéria. Pensa então, naturalmente, que, ao educar a criança, essa sorte de eleição é boa quando é exclusiva, que as crianças devem observar factos especiais que têm maneiras especiais de perceber os factos. Não compreende que a mente do adulto, em muitos aspetos, não só difere, mas é contrária à da criança. É como se quisesse obrigar as flores a cumprirem a missão do fruto. A flor tem que esperar as suas oportunidades. Tem que manter aberto o seu coração ao sol e à brisa, tem que esperar a chegada do inseto à procura do mel. A flor vive num mundo de surpresas, mas o fruto tem que fechar o seu coração para defender a sua semente. Deve proceder de muito diverso modo. Para a flor, a chegada do inseto é o instante supremo; para o fruto, essa invasão é uma injúria. A mente do adulto é como uma mente em fruto e não tem nenhuma simpatia pela mente em flor. Acredita que fechando a mente da criança ao exterior, ao coração da Natureza e ao mundo das surpresas, permite-lhe alcançar a verdadeira maturidade. Essa tirania da mente adulta é a que faz sofrer em todas as partes às crianças. Por desgraça há bastantes mestres que não são conscientes do que venho de falar, cometendo importantes erros educativos como gentes “prudentes” em idade adulta (…).

Muitos mestres não sabem que para ensinar às crianças há que tratá-las como crianças. Desgraçadamente o mestre de escola está absorto na consciência da sua dignidade como pessoa madura e como homem ilustrado, e, por conseguinte, trata de carregar as crianças com as suas atitudes de pessoa madura e suas maneiras ilustradas, o que fere a inteligência dos discípulos sem necessidade. Eu procuro fazer-lhes compreender que, apesar da nossa diferença de idade, como viageiros amigos, percorremos o mesmo caminho juntos, velhos e jovens, para o mesmo destino. Não é que tenhamos alcançado esse fim, e eles ainda se encontrem longe da sua busca. Essa imensidade de diferença é cousa pesada e difícil. Não deve permitir-se nunca que tal ideia lavre a inteligência das crianças. (…). Infelizmente, temos a fraqueza humana, temos o nosso amor ao poder, e alguns mestres, muitos mestres de escola, têm esse amor inato à autoridade de si mesmos, e têm esse campo preparado para a exercitar sobre as miseráveis crianças. Assinalei este facto: que os mestres que se jactam da sua disciplina nasceram tiranos, como muitos homens, e para dar rédea solta aos seus inatos sentimentos de tirania, usam essas crianças desvalidas e lhes impõem o seu código de comportamento. Tratam de triturar as suas mentes com trabalhos sem interesse, com tarefas mecânicas, que destruem o entendimento e a frescura da inteligência. Impõem toda a classe de torturas, porque esses tiranos se comprazem à vista da dor, e nunca podem alcançar tão largo campo para o exercer como nas suas possessões escolares. Portanto, com muita frequência os tiranos materiais fazem-se mestres de escola, e é uma desgraça para as crianças. Não só há isto, como também este facto origina os mais grandes prejuízos à Humanidade. Essa gente que pela sua vocação deveria ser verdugo, guarda de cárceres ou algo pelo estilo, cai não se sabe de que maneira na sua obra em qualidade de mestre de escola, e por essa aberração, as pobres crianças sofrem. É preciso reunir uma grande dose de simpatia, de compreensão e de imaginação para criar e educar crianças. Não nascem nem se cultivam por diversão; não são ursos que dançam, nem macacos. São seres humanos que levam em si o tesouro das suas mentes e dos seus espíritos. E essa obra não deve deixar-se nunca em mãos dos que não têm imaginação nem simpatia verdadeira pelas crianças, dos que não podem ser crianças. O que perdeu a criança em si mesma é absolutamente incapaz para a grande obra de educar os filhos dos homens. (…).

Respeitar a liberdade das crianças e fomentar a sua criatividade é um princípio pedagógico básico, que há que pôr em prática em todas as aulas dos nossos estabelecimentos de ensino. Embora, por desgraça, isto vá contra o propósito do tirano, do mestre de escola, da administração educativa, da maioria dos governos, que desejam que as crianças medrem conforme ao padrão que estabeleceram para eles mesmos.

Para apoiar este meu depoimento, escolhi desta vez um filme que apresenta os problemas de um docente de história, pessoais e didáticos. Sob o título de “Terra d´água” (Waterland), foi realizado em 1992 por Stephen Gyllenhaal.

FICHA TÉCNICA DO FILME:

  • TERRA D´AGUA Cartaz2Título original: Waterland (Terra d´Água / El país del agua).
  • Diretor: Stephen Gyllenhaal (Reino Unido, 1992, 95 min., a cores).
  • Roteiro: Peter Prince, baseado no romance do mesmo título de Graham Swift.
  • Fotografia: Robert Elswit. Música: Carter Burwell.
  • Produtoras: Pandora Cinema, Palace, Fine Line Features, Channel Four Films e British Screen.
  • Nota: Para ver este filme entrar em: http://www.fulltv.com.ar/peliculas/el-pais-del-agua.html
  • Atores: Jeremy Irons (Tom Crick), Sinéad Cusack (Mary, esposa de Tom), Grant Warnock (Tom), Lena Headey (Young Mary), Ross McCall (Terry), John Heard (Lewis Scott), Callum Dixon (Freddie Parr), Sean Maguire (Peter), Camilla Hebditch (Shirley), Ethan Hawke (Matthew Price), David Morrissey (Dick Krick), Cara Buono (Judy Dobson), Maggie Gyllenhaal (Maggie Ruth), Pete Postlethwaite (Henry Crick) e outros.
  • Argumento: Tom Crick, um professor de história de um colégio de Pittsburg, tem problemas de relacionamento com os seus alunos e com a sua própria mulher Mary. Para mudar a relação que tem com os alunos, Crick começa a contar histórias da sua infância na Inglaterra. As histórias amostram que os seus traumas de infância influíram na sua vida atual, no seu trabalho e no seu relacionamento com os alunos e a mulher. Comovente e afetivo, este filme focaliza a vida deste professor de História na iminência de perder o seu emprego. Ao mesmo tempo, é desafiado por um brilhante aluno que questiona a importância dos seus ensinamentos. Abalado, ele conta aos alunos a história da sua vida. Uma história de amor, descobertas, crueldade, incesto e de muitos mistérios mal resolvidos. Com isso, ele tenta mostrar que em qualquer vida existe mais do que apenas um final. Quando se vê livre do seu passado, Tom retorna aos braços da sua mulher nas terras chuvosas da Inglaterra. Uma jornada terminou, outra está apenas começando.

HISTÓRIA DA VIDA DUM DOCENTE:

Tom é um professor de história, que leciona as suas aulas num colégio britânico, onde se instalou com Mary, a sua mulher, fugindo dum complexo passado. Atormentado pelas suas lembranças, decide contar a história da sua vida aos seus alunos. Sentimentos, ilusões, amores e inclusive um assassinato se dão cita na turbulenta vida deste professor inglês. O ator Jeremy Irons, dá vida a esta personagem, que parece especialmente escrita para ele, e assim, ao igual que fizera na famosa série de televisão Retorno a Brideshead (1981) faz-nos participar numa viajem ao passado onde a nostalgia e a melancolia tambem estão presentes. O filme foi seleccionado para a edição 93 do festival de Berlim. Quando este mestre de história, decidiu deixar atrás a sua vida e deslocar-se a uma pequena povoação para reinventar-se pensou que o seu passado tinha sido enterrado de maneira definitiva. Embora, a pesares de começar a trabalhar num novo liceu, os seus fantasmas não o abandonam. Assim pois decide que a única maneira de escapar de seus medos é enfrentar-se a eles e comparti-los com quem tem mais perto: os seus novos alunos, aos que, pouco a pouco, desvenda os segredos da sua azarenta vida. Eles, imersos até então numa tremenda apatia, por fim sentem interesse pelas suas aulas.

O professor tem problemas para comunicar-se, para chegar tanto aos seus alunos como à sua esposa, traumatizada por desejar um filho que lhe é impossível por um desafortunado acidente de infância. Na aula, tenta fazer participar os escolares na história a partir da sua própria experiência juvenil no distrito dos Fens, na Inglaterra. As feridas emocionais da sua juventude ainda o afetam na atualidade. Muito cedo, passado e presente entrelaçam-se gerando umas circunstâncias inesperadas que obrigarão este docente a enfrentar-se a si mesmo.

MSDWATE EC055Infelizmente, no presente filme, presta-se demasiada importância à paisagem, obscurecendo bastante o tema central da vida deste professor, provavelmente por influência do romance em que o filme está baseado, no qual a paisagem é considerada como uma “personagem” mais, para além das humanas. O singular espaço dos Fens é uma terra no sul da Inglaterra assente num local que anteriormente tinha feito parte da extensão marinha. Uma paisagem erma de vegetação, onde o olhar se perde na imensidade que invariavelmente condiciona o comportamento de uma reduzida população que vive para e pelas fábricas dedicadas a drenar o terreno, a peagem necessária para que a “terra d´água” não entre em vias de extinção. Ao fazer a sua particular leitura do romance do seu coetâneo Swift, o realizador deste filme tentou manter esse efeito de constante vulnerabilidade das personagens que se integram nesse “microcosmos”, em correspondência com um espaço que se sustenta por uma modificação artificial no seu percurso natural. Uma fragilidade emocional que tinge de melancolia as palavras ditadas pela memória do professor protagonista, embora o realizador o confunda com algo quase que carente de alma e muito falto de graça. Dificultando muito a possibilidade de empatizar com este docente. Ao renunciar a robustecer o discurso fílmico com mecanismos que podia incorporar à fita, e provocar um efeito mais (melo)dramático. Podia ampliar-se mais a ação fílmica e o diretor da fotografia podia ter aproveitado muito melhor as possibilidades que lhe oferecia o uso do “cinemascope”, com um tratamento mais profundo e cheio de beleza da paisagem, e não dar-nos a sensação de que estamos num espaço fílmico que parece estar situado no fim do mundo. É provável que estas deficiências e limitações criativas que encontramos na arte cinematográfica do realizador deste filme tenham muito que ver com que a maioria dos seus trabalhos cinematográficos foram realizados para a televisão, em que o tempo para calibrar a idoneidade de uma ou outra cena ou sequência se reduz à mínima expressão. É provável que o diretor de Ohio aceitara eliminar diversas sequências na mesa de montagem, que tinha rodado no seu momento, com o fim de ajustar-se aos cânones habituais, limitando em grande medida a presença de muitas personagens e factos, mais episódicos que reais, e, em muitos casos com aparições bem fugazes. E com isto a fita perdesse muita da riqueza fílmica que podia ter, e os espectadores podiam desfrutar mais, além de se identificar melhor com o docente protagonista, se se cuidasse bem a forma e o fundo deste, contudo, interessante filme. Que podia ter aproveitado muito mais nas suas imagens fílmicas, as grandes possibilidades que lhe oferecia o relato do romance em que está baseada a ação cinematográfica da fita.

O filme tampouco ganha quando o comparamos com outros filmes de temática similar, onde o protagonista também é docente. E estou a pensar em filmes como “O clube dos poetas mortos”, “Os coristas” ou “O clube do imperador”, que já comentei no seu dia nesta minha série de “As Aulas no Cinema”.

O DECÁLOGO DO BOM DOCENTE:

TERRA D´AGUA Foto07O mais importante na escola e no ensino, já o tenho dito muitas vezes, são os seres humanos. Os mestres e alunos, quase sempre esquecidos. Os mestres, em palavras de Giner e Cossío, são a alma da escola. Os alunos, digo-o eu, são a vida autêntica das aulas. Tudo o demais é complementar e secundário. Por isso, a atuação acertada de todos nós é dar prioridade a mestres e discentes. A formação inicial e permanente dos professores é algo fundamental. E também o apoio aos mesmos e a valorização do seu labor. Muitas das vezes injustamente minorado. Existe um “Decálogo do bom docente”, que, embora fosse publicado em 1922 na Revista de Pedagogia, dirigida por Lorenzo Luzuriaga (recolhendo outro similar do mesmo ano da homónima francesa), tem uma profunda atualidade e, com pequenas variantes e adaptações aos nossos tempos, pode servir de guia. Para aqueles que são docentes ou se iniciam na docência. Sem perder de vista que um docente, um mestre, um professor, um ensinante, antes que nada deve ser uma pessoa com valores positivos, com bondade, com alegria, com dinamismo, com princípios éticos e que gosta do que faz, ajudando os estudantes. Que ama a vida, a natureza e a beleza.
Eis o decálogo do bom docente ou mestre, que na Índia mereceria ser chamado guru:

  1. Atrair a criança à escola: A criança deve ir com prazer às aulas e sentir-se à vontade nas mesmas. A escola tem que ser atrativa. E se a criança não vai à escola, a escola deve ir à criança.
  2. Velar pela sua saúde: Fazer com cuidado cada dia a revista de limpeza. Cortar as aulas com exercícios respiratórios e multiplicar os jogos.
  3. Antes de tudo, ensinar-lhe a ler: Atender às sessões de leitura. Sem esta não há ensino. Que a criança leia com facilidade e a miúdo, para que leia com gosto e comodidade.
  4. Deixar-lhe o máximo de espontaneidade: Nada de disciplina autoritária, que paralisa as vontades. Associar as crianças ao governo da escola. Habituá-las a proceder e a pensar por si próprias.
  5. Procurar o máximo de singeleza: Afastar os manuais pesados, rebaixar num grau aquele a que estavam destinados os livros.
  6. Aligeirar o programa: Na gramática suprimir as regras, formas e exceções, que não correspondem à nossa linguagem. Na história escolher dez, vinte ou trinta factos “que fazem época” e sobre esta trama tecer relatos vivos.
  7. Abrir os olhos da criança à natureza: Organizar aulas-passeios. Escolher ao redor de si os objetos e seres que sirvam de temas às lições. Enriquecer os museus escolares.
  8. Adaptar o ensino ao meio ou contexto: No campo, cultivar com as crianças o jardim escolar. Insistir sobre as ideias aplicáveis à agricultura. Na cidade sobre as que sirvam à indústria e ao comércio.
  9. Pôr toda a alma no ensino da moral: Nada de “lições” nem de “resumos”. Relatos curtos, tomados da vida real. Máximas concisas e vigorosas.
  10. Praticar nós próprios/as esta moral: Organizar obras de ensino e de solidariedade que completem e prolonguem a ação da escola. Por exemplo, de amor ao trabalho e respeito às leis. O/a mestre/a não é só instrutor das crianças, como também o/a educador/a do povo.

Eu quero acrescentar ao decálogo que os mestres têm muitos modelos de educadores exemplares, dos que tirar ideias para o seu labor didático na aula. Entre eles: Giner, Manjón, Geheeb, Pestalozzi, Freinet, , Montessori, Agazzi, Lodi, Rodari, Cossío, Wyneken, Ferrer, Gandhi, Tagore, Gabriela Mistral, Neill, Rosa Sensat, Tolstoi, Cousinet, Parkhurst, Dewey, Kerschensteiner, Flanagan, Makarenko, Milani, Don Bosco, Reddie, Demolins, Flanagan, Padre Américo, La Salle, Calasanz, Döttrens, Ferrière, Cecília Meireles, Bremer e, especialmente, Jesús, mestre de mestres. Entre os galegos, Biqueira, Risco, Otero Pedraio, Castelão, Carvalho Calero, Ben-Cho-Shei, Pousa Antelo e Antia Cal.

TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:

Com a técnica do Cinema-fórum, analisar o filme de Gyllenhaal do ponto de vista formal e de fundo, além de debater sobre as diferentes personagens que no mesmo aparecem, os seus ideais e as suas condutas, as suas dúvidas e as suas decisões. Especialmente a do docente protagonista.

Com a colaboração de alunos e professores, com textos, poemas, aforismos e frases elaborados pelos mesmos, podemos organizar nos estabelecimentos de ensino amostras sobre o que se considera um modelo de docente exemplar. As amostras podem enriquecer-se com fotos e frases de grandes educadores do mundo.

Utilizando dinâmicas de grupos das mais adequadas, podemos elaborar um “Plano de formação inicial e permanente dos nossos Docentes”. Podem servir como base os modelos históricos do famoso Plano Profissional de 1931 e o Plano de 1967.

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