O grupo lucense “Sons de Celeiro” participa com o poema “Non sei” no concurso “Musicando Carvalho Calero”, que já se pode ouvir aqui. Tenhem atuado por diferentes zonas da Marinha Lucense e colaborado em festivais benéficos. O grupo nasceu em 2013, composto por vozes mistas, a maioria marinheiros reformados, dirigidos por Daniel Fernández Caxete e Antón Docampo. Fala connosco o diretor Daniel Fernández.
Como vedes o panorama musical galego?
Quanto à produçom, vemo-lo participativo. Estamos num momento em que se está a editar produçom musical avondo, outra cousa é que os meios de difusom galega nom estejam a contribuir todo o que poderiam para potenciar o nosso produto.
Porquê vos animastes a participar no concurso “musicando Carvalho Calero”?
Animamo-nos a participar no festival porque entendemos que a poesia tem que ter um amplificador para dar-se a conhecer, e que melhor amplificador que a música! Neste sentido Calero tem poemas mui fermosos, e nós escolhemos “Non sei” polo que transmite o poema em si.
Sabedes que Carvalho defendia umha grafia convergente com o português e nom a espanhola… A AGAL hoje defende umha soluçom binormativista para que se podam usar ambas normas ortográficas. O que achades desta possibilidade?
Nós estamos a favor de que quanto mais se enriqueça a nossa normativa linguística e ortográfica, mais forte e mais potente será a nossa língua.
Que potencial pensades que poderia haver de abrir a produçom musical galega para os países lusófonos?
O potencial de poder abrir a nossa produçom musical para os países lusófonos seria um avanço mais para intercâmbios musicais por exemplo entre Portugal e Galiza, para podermos defender as nossas músicas que tan necessitadas estám de apoios.