Reunido o júri em 30 de abril, a organização do Concurso anuncia os finalistas e centra-se na cerimónia de entrega de prémios que terá lugar em 13 de maio, sexta-feira, às 19:30 hs. no Centro Cívico do Concelho de Arteijo.
O júri, composto por Teresa Moure Pereiro (escritora), Marcos Sánchez Calveiro (escritor), Antonio Piñeiro Fernández (vencedor da 24ª edição) e Alfredo Ferreiro Salgueiro (coordenador, que assistiu como secretário, com voz e sem voto), decidiu por unanimidade conceder os três prémios nas seguintes obras finalistas (em ordem alfabética de autor):
O mérito da chuva, de Carlos Quiroga
Hai patios de luces tristes, de Diego Giráldez
A aranha de Sidney, de José António Lozano
Os prémios, que serão conhecidos durante a cerimónia, contam com os seguintes valores: 4.000 € para o primeiro, 500 € para o segundo e 300 € para o terceiro.
O ato de entrega vai oferecer também outros aliciantes para todos os assistentes: o volume A garza insomne, consistente em uma edição dos nove relatos finalistas das últimas três edições do Certame, a atuação musical do grupo 4 jazz, a plantação de uma árvore comemorativa do 25º aniversário e um vinho de honra como fim de festa.
O evento incluirá também uma lembrança musical e literária da figura de Manuel Maria, escritor homenageado este ano no Dia das Letras Galegas. Para o efeito contará-se durante toda a semana no hall do CCC com umas estampas sobre sua vida que enviou a Junta da Galiza e que foram completadas com outras elaboradas no Concelho em que se mostra a sua relação com Arteijo desde o ano 1996. No dia 13 também estarão à disposição do público alguns dos livros do autor da Terra Chã.
Contato: Alfredo Ferreiro Coordenador do “Certame de narracións breves Manuel Murguía de Arteixo”.
Apartado da web municipal sobre o Certame.
Atualização 14 de maio:
Os prémios conhecêrom-se durante a cerimónia celebrada durante a noite de ontem, 13 de maio às 19:30 hs no Centro Cívico do Concelho de Arteijo.
Durante o ato de entrega, que foi comandado polo professor e escritor Henrique Rabunhal, o novo coordenador do certame, Alfredo Ferreiro, apresentou o volume “A garza insomne”, que recolhe os nove relatos finalistas das anteriores três edições, e sobre o que valorizou “a colaboração do fotógrafo Xacobe Meléndrez, cuja garça real preside a portada do livro; e também o trabalho esmerado e rigorosamente profissional de Galáxia, editora que nos honra colocando o nosso livro na sua coleção literária principal, fato que assegura a sua máxima divulgação”.
O escritor Xavier Alcalá interveio em representação da editorial e confirmou o interesse de Galáxia em apoiar os criadores e as criadoras dentro e fora do país, para o que está empenhada na atualidade na sua modernização e internacionalização, nomeadamente nos mercados hispanófono e lusófono.
A continuação o coordenador leu a ata do júri, composto polos escritores Teresa Moure Pereiro, Marcos Sánchez Calveiro, Antonio Piñeiro Fernández (vencedor na 24ª edição) e Alfredo Ferreiro (coordenador que assistiu como secretário, com voz e sem voto), em que se revelava que tinham decidido por unanimidade os três prémios dos finalistas:
1º Prémio, com 4.000 € e a publicação da obra, para o relato “Hai patios de luces tristes”, de Diego Giráldez;
2º Prémio, com 500 € e a publicação da obra, para o relato “O mérito da chuva”, de Carlos Quiroga;
3º Prémio, com 300 € e a publicação da obra, para o relato “A aranha de Sidney”, de José António Lozano.
O evento contou com a atuação musical do grupo “4 jazz<2, que interpretou temas com letra de Manuel Maria assim como outros dos cânones líricos galego, português e brasileiro.
A velada tinha começado com a plantação de uma árvore comemorativa do 25º aniversário do Certame em que luz uma placa com a seguinte legenda: “Com raízes na Terra / a língua medre / e a literatura floresça”. Como fim de festa, ofereceu-se uma refeição de convívio na sala de exposições do Centro Cívico.
A esta edição do certame apresentárom-se 72 obras originais, das que 60 fôrom selecionadas para a valorização do júri por cumprirem devidamente as bases.