Partilhar

Cápsula do tempo da AGAL

Quem participar nos atos de homenagem polos 40 anos da AGAL, terá oportunidade de deixar uma mensagem sobre a nossa língua para quem estiver a habitar este cantinho da terra em 2081 numa particular cápsula do tempo que será enterrada no próximo domingo 19 e só será aberta a partir do dia 19 de dezembro de 2081, quando a associaçom mais antiga do reintegracionismo fizer 100 anos.

capsula-do-tempoA caixa será enterrada no quintal do centro Dom Bosco (rua Belvis, 2, Santiago de Compostela) a partir das 12h30, ao finalizar a colocaçom da placa de homenagem à fundaçom da AGAL que será exibida no logradouro existente na confluência da calçada de Sam Pedro com a de Santo António. Foi neste centro que se realizárom algumas das primeiras reuniões da AGAL, nomeadamente a assembleia constituinte, onde foi eleita a primeira diretiva da associaçom, a 19 de dezembro de 1981.

Na cápsula do tempo, cada um/a dos e das presentes depositará um texto composto ex professo para esse evento:

a) o escrito, em qualquer género, será depositado na cápsula no interior de um envelope e permanecerá inédito até 2081.
b) o texto poderá ser manuscrito ou impresso, sem extensom mínima e com a extensom máxima de uma folha escrita em frente e verso.
c) poderám ser introduzidos quer textos criativos mais trabalhados quer opiniões ou relatos de experiências pessoais, mas o texto deverá permanecer inédito até 2081, quando a caixa será aberta num ato em que talvez ainda podam participar as pessoas mais novas que participem no evento desta semana.
d) a temática será livre, mas procuram-se textos que contem um percurso lingüístico vital, alguma experiência na AGAL ou que avaliem a situaçom atual da língua ou fagam previsões para 2081.
e) Se nom puderes estar presente no ato, pede a algum assistente para depositar o teu texto num envelope fechado.
f) No momento do depósito podes dirigir umas palavras aos assistentes, sempre que nom for a leitura do próprio texto que vais enterrar.
g) Para além de textos, também se poderám depositar alguns objetos que as pessoas considerem ilustrativos da situaçom da língua na atualidade, sempre que nom forem livros ou quaisquer produtos autoriais editados.

O dia agálico continuará, às 14h, com um jantar na Nave de Vidám em que tomarám a palavra diferentes sócios e sócias fundadoras em lembrança daquele momento e em reconhimento do magistério e liderança exercida ao longo de toda a sua vida por José Luís Rodríguez, José-Martinho Montero Santalha e Isaac Alonso Estravis.
O processo de fundaçom da AGAL foi impulsionado por um numeroso grupo de jovens, muitos deles discípulos de Carvalho Calero, entre maio e dezembro de 1981, e significou o passo mais decidido dado polo galeguismo no sentido de adotar uma ortografia confluente com o português para o galego.

Tomé Mouriño, gerente da Grileira: “Assumi o negócio familiar para continuar a cuidar as pessoas que querem desfrutar da música”

Xiao Berlai: “É mui importante entender que não existe problema nenhum de comunicação entre o povo brasileiro e galego”

A Mesa demanda a UNED por impedir o uso do galego

O 1º Encontro do Livro Galego reuniu profissionais e investigadoras do ámbito editorial galego para analisar o seu estado atual

A AGAL já faz parte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Carme Saborido: “A leitura continuada pode ser um impulso para mais pessoas fazerem outro tipo de consumo cultural que considere a lusofonia como um meio para atingir um fim: viver em galego”

Tomé Mouriño, gerente da Grileira: “Assumi o negócio familiar para continuar a cuidar as pessoas que querem desfrutar da música”

Xiao Berlai: “É mui importante entender que não existe problema nenhum de comunicação entre o povo brasileiro e galego”

A Mesa demanda a UNED por impedir o uso do galego

O 1º Encontro do Livro Galego reuniu profissionais e investigadoras do ámbito editorial galego para analisar o seu estado atual