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Agália encerra etapa com a publicaçom dos volumes 113 e 114

Após a distribuiçom em março de 2017 do volume 112, saem agora do prelo os volumes 113 e 114 da Agália, correspondentes com os dous semestres de 2016.

Agálias 2016 mosaico
Números da AGÁLIA para descarga gratuíta no site da revista http://www.agalia.net/.

 

Os volumes 112 e 113 da Agália som publicados com umha distribuiçom similar, respetivamente com seis e nove artigos fruito de investigaçons realizadas em universidades brasileiras e mais um trabalho de documentaçom procedente da Galiza em cada caso. A correspondência trocada entre Victoriano Garcia Martí e Ramón Otero Pedrayo em relaçom com a publicaçom polo primeiro das Obras Completas de Rosalia de Castro, no volume 112, e a correspondência de Manuel Maria Fernández Teixeiro com os seus editores Emilio e Xosé María Álvarez Blázquez entre 1955 e 1975, no primeiro volume de 2016, constituem os dous trabalhos da nova seçom de «Documentação» iniciada no volume 112.

Por seu lado, o último volume desta série da Agália (o 114) contém oito trabalhos procedentes de universidades brasileiras. Os três primeiros estám referenciados no campo artístico e abordam as relaçons entre arte e mercado, artesania e religiom, e arte e filosofia; os três seguintes procedem do campo dos estudos literários e focam outras tantas figuras centrais do cânone fixo da literatura brasileira; e os dous últimos estám localizados no campo dos estudos linguísticos, quer para estudar a construçom sexual da realidade operada através da linguagem quer para abordar empiricamnte a aquisiçom da norma culta no campo do ensino.

Com o número 114 a Agália conclui umha etapa da revista iniciada em novembro do ano 2010 sob a direçom do professor Roberto Samartim, da Universidade da Corunha (UdC). Umha vez finalizado em 2015 o compromisso assumido pola atual direçom, e tal como acordado na Assembleia Geral da Associaçom Galega da Língua (AGAL) celebrada em abril de 2016, será explorada agora a possibilidade de estabelecer um convénio com a Universidade de Santiago de Compostela (USC) para que esta universidade galega possa vir a acolher no seu sistema de ediçom digital em formato aberto a revista da AGAL. Se isto se efetivar, a Agália dará continuidade ao atual projeto científico e editorial sob a direçom das professoras Felisa R. Prado (da USC) e Cristina M. Tejero (da Universidade de Lisboa), envolvidas na direçom da publicaçom já desde o ano 2012. Se isto nom for possível, a Associaçom que sustenta e edita a Agália desde há mais de trinta anos decidirá oportunamente de que maneira a revista pode continuar a ser útil aos objetivos marcados pola AGAL desde a sua criaçom em 1981. Seja como for, até o novo sistema ficar operativo a Agália mantém fechada a receçom de contributos.

 

Balanço de umha época

Tal como indicam os diretores da Agália, Roberto Samartim e Felisa R. Prado, na «Nota de Redação» que abre o volume 114, ao longo dos sete anos de atividade da Agália como Revista de Estudos na Cultura foram publicados quinze (15) volumes, um deles monográfico (o número 104, sob a coordenaçom do professor da UdC Celso Álvarez Cáccamo, sobre Língua, Desigualdade e Formas de Hegemonia) e outro especial (em 2015, editado polo professor da UTAD Xerardo Pereiro, sobre Turismo em Terras Indígenas) e foram recebidos um total de 299 trabalhos, dos quais 113 foram publicados após superarem a precetiva avaliaçom dupla por pares anónimos (o que supom umha média de publicaçom de 7,5 artigos por número e um índice de aceitaçom médio de 37,8 %). Esse processo de avaliaçom de contributos envolveu umha média de 30 pessoas em cada número, que realizaram por sua vez mais de 41 avaliaçons por volume, das quais 76 % corresponderam a pessoal investigador externo aos conselhos da Agália. O balanço editorial desta etapa da Agália completa-se com a publicaçom de 13 recensons e dous índices, elaborados por Joel R. Gômez, contendo todas as informaçons dos volumes saídos do prelo entre 2001 e 2016 (publicados nos números 104 e 114 da revista). Nas fichas de avaliaçom editadas no volume correspondente ao segundo semestre de cada ano a equipa editorial foi dando conta de todas as informaçons necessárias para a verificaçom dos processos científicos e editoriais aplicados na Agália nestes sete anos.

Samartim e Prado concluem a Nota de Redação afirmando que «No início desta etapa marcamos o objetivo de ser uma publicação científica em galego-português de referência internacional nos estudos da cultura: a origem distribuída dos contributos publicados nestes sete anos aponta para um grau relativamente alto de cumprimento deste objetivo (68 % de textos procedentes do Brasil, 21 % de Portugal, 8,5 % da Galiza, 2,3 % dos PALOP). Trabalhamos para manter os valores fixados no início do processo: a autonomia, a sustentabilidade e o rigor na aplicação de procedimentos editoriais e científicos. Honramo-nos em poder ter servido este projeto e unido o nosso nome ao da história da Agália. Agradecemos sinceramente o generoso contributo de todas as pessoas que fizeram possível alargar a vida da Agália mais sete anos. Fazemos votos para que o capital imenso que significa esta cabeceira continue, desde a Galiza, a ser útil para o conjunto das pessoas e comunidades que, polo mundo todo, nos reconhecemos e encontramos na casa da língua comum.»

Os 15 volumes publicados entre 2010 e 2017 acessíveis para descarga em http://www.agalia.net/

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