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A Regueifesta, na Madeira

O Projeto Regueifesta viajou á ilha da Madeira para participar, representando a Galiza, no Encontro de Repentistas “A improvisar é ca gente s´entende” (sic). Oito repentistas formarom a embaixada galega: Nuria das Cruces e Lorena Medela, regueifeiras da chamada “Nova Regueifa Feminista” e alunas do IES Marco do Cambalhom de Vila de Cruzes, o aluno do IES de Baio Lucas Rama, a cantora Alba Maria, as nenas Marinha Maseda e Estrela do Courel, e os professores Manolo Maseda e Séchu Sende. Convidados pola Associação Xarabanda e a câmara municipal de Santa Cruz, a Regueifesta impartiu vários obradoiros de formación e participou em quatro eventos de improviso entre o 21 e o 26 de junho, junto a repentistas de Madeira e os Açores.

regueifesta-madeira

A viagem serviu para estabelecer contatos con alumnado, profesorado e associacionismo madeirense de cara a coordenar um futuro projeto de intercámbio educativo entre a Galiza e Madeira arredor da oralidade, a improvisación em verso e o património cultural imaterial.

O Projeto Regueifesta recebeu diferentes prémios de inovaçom educativa e impulsa atividades como o Enreguéifate. Tem como objetivo impulsar a improvisaçom oral em verso na Galiza, nas suas diferentes variedades, -o brindo do Courel, as bombas de Ourense, os atranques do Ulha ou a regueifa-, e gosta da internacionalizaçom das experiências educativas. Por um lado, há quatro cursos que desenvolve um projeto de intercámbio com Euskal Herria e o movimento do repentismo basco ou bertsolarismo, e, nos dous últimos cursos, com Catalunya e a glosa improvisada. No presente, a Regueifesta começou a estabelecer pontes com a lusofonia com duas aventuras portuguesas, umha em Estarreja, participando no Festcordel, e outra neste encontro da Madeira. A Regueifesta também impulsou o reconhecimento dumha cadeira que, como o nome de  “Regueifa e improvisación oral en verso”, é cadeira optativa em vários centros de ensino de primário e secundário.

A Escola de Ensino Galego Semente é outro dos motores de aprendizagem da regueifa entre as crianças da Galiza. Já nas próprias escolas, já nas atividades extraescolares, o alunado da Semente. com a colaboraçom das famílias, professorado e ativistas colaboradoras, e com umha perspetiva didática lúdica, coloca a improvisaçom oral em verso como um recurso formativo e de tempo livre central no projeto de imersom linguística. Um exemplo divulgativo é a experiênciadas Regueitubeiras, regueifeiras da Semente que já realizarom três programas audiovisuais sobre repentismo, que se podem olhar no canal Semente de youtube. O último é umha aproximaçom à Regueifa Feminista.

A improvisaçom oral em verso é uma dimensión da oralidade que está começando a suscitar o interesse académico e social no mundo do ensino europeu pola sua capacidade criativa, de desenvolvimento comunicativo e emocional, formaçom de valores ou estímulo sociocultural entre a gente nova, além da sua dimensom poética e linguística.

“A improvisaçom oral em verso é uma dimensión da oralidade que está começando a suscitar o interesse académico e social no mundo do ensino europeu pola sua capacidade criativa, de desenvolvimento comunicativo e emocional, formaçom de valores ou estímulo sociocultural entre a gente nova, além da sua dimensom poética e linguística.”

A Regueifesta tem como objetivo promover a participaçom direta da juventude e a infáncia em processos socioculturais e impulsar valores de ativismo e autogestom, trabalhando com princípios como autonomia pessoal, autoconfiança ou seguridade emocional. A metodologia da Regueifesta entende o alunado desde um ponto de vista humanista, criativo e sociolinguístico, procurando o desenvolvimento comunicativo através de experiências significativas, como esta viagem a Madeira.

Ademais, a Regueifesta tem como objetivo desenvolver actividades no ámbito da lusofonia e impulsar, seguindo o espírito da Lei Paz Andrade, os vínculos com a dimensom internacional da nossa língua.

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