25 de novembro, dia de festa, reivindicação e sair à rua da sociedade civil consciente na voz de uma Galiza reivindicativamente feminista, que protesta e reclama a mudança de focos, políticas, proteções sociais, leis, campanhas, rejeita a invisibilização, a privação de voz, a fraqueza das leis e denuncia a violência constante machista como forma de terrorismo institucionalizado.
Este ano, entidades cívicas, políticas e sociais, clamam contra a violência machista. Unindo a sua imagem pública e recursos institucionais às campanhas, mensagens, teorizações e reivindicações constantes dos movimentos feministas.
Precedida de campanhas denunciadoras da violência, discriminação, acosso físico, laboral, psicológico, familiar, social, violência e agressão, testemunhado pelas mulheres desde a infância até a velhice.
Concentrações e atos por toda a Galiza, a voz dos mass média, refletirão e exigirão compromissos para erradicar a violência machista. Mas os assassinatos e as agressões diárias continuam.
As agressões, as vítimas, a “normalidade” social com que se toleram as mais diversas formas de machismo explícito e discriminador, o machismo contextual, grupal, implícito que destila a publicidade, a imprensa, a listagem interminável de mortes evidenciam que há algo errado, profundamente encarniçado, enraizado em boa parte da sociedade.
Do reintegracionismo, após anos de teorizações, debates e reivindicações diversas, não cumpre perguntar: Não somos nós mulheres? não é essa reintegração também nossa?