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RIGOBERTA MENCHÚ, DEFENSORA DOS INDÍGENAS E DA PAZ

O dia internacional dos indígenas foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) no ano de 1995, através de decreto que indicou o dia 9 de agosto para a referida data. As reuniões iniciaram-se em Genebra, onde grupos indígenas se reuniam buscando garantir suas condições de vida, seus direitos humanos, que eram marginalizados. O movimento causou atitude de reflexão sobre tais condições subumanas que os mesmos viviam, além do direito à terra e ao resgate de sua cultura. Outros pontos importantes discutidos no evento foram: os impactos sofridos pelos aborígenes; a promoção da manutenção de sua cultura pelo mundo, patrimônio cultural e histórico que deve ser preservado por suas riquezas, por sua sabedoria milenar, por suas contribuições para a diversidade das civilizações, tendo se tornado riquezas da humanidade. Com o passar dos anos, através da reunião, foi instituída a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. A Comissão dos Direitos Humanos também atuou no projeto, a fim de garantir tais direitos. Porém, a iniciativa ainda é pequena diante de tantos anos de extorsão, discriminação e preconceito que a etnia indígena sofreu e suporta até os dias de hoje, mesmo estando protegidos pelo documento, que aparece em quarenta e seis artigos que abordam sobre seus direitos e dignidade. Uma das maiores defensoras dos direitos dos povos indígenas é a guatemalteca Rigoberta Menchú, nascida a 9 de janeiro de 1959. Dentro da série sobre grandes vultos da humanidade, iniciada com Sócrates, acho que escolhi a pessoa mais idónea para o presente depoimento, que é o quinto da série, e para comemorar a data antes comentada.

rigoberta-menchu-foto-1

Ativista dos direitos humanos guatemalteca nascida em Chimel, pequeno povoado localizado ao norte da Guatemala, Prêmio Nobel da Paz (1992) que de origem de uma família de camponeses índios e pobres, mostrou ao mundo a antiga cultura Maia-Quichéo. Cresceu trabalhando na fazenda familiar, ou nos altiplanos do norte onde a família dela viveu, ou na costa do Pacífico onde adultos e crianças iam colher café nas grandes plantações. Ainda adolescente foi envolvida em atividades de reforma sociais promovidas pela Igreja católica, e destacou-se no movimento de propriedade das mulheres. Seu trabalho de reforma despertou a oposição dos poderosos, especialmente depois que uma organização de guerrilha se estabelecesse na área e sua família foi acusada de integrar atividades subversivas. Seu pai, Vicente Menchú, foi preso e torturado e depois da liberação, ajudou a fundar o Comitê da União do Camponês (CUC), organização que a filha também filiou-se (1979), infeliz ano em que seu irmão foi preso, torturado e morto pelo exército. No ano seguinte, foi a vez de seu pai quando forças de segurança atacaram violentamente a Embaixada espanhola, onde ele e alguns outros camponeses estavam instalados. Pouco depois sua mãe também morreu depois de ter sido presa, torturada e humilhada ao extremo. A jovem ativista no entanto não desistiu da luta na CUC, e aprendeu castelhano como também outros idiomas maias além do Quichéo nativo dela. Figurou como organizadora proeminente de uma greve promovida pelo CUC (1980) e reivindicou melhores condições para os trabalhadores de fazendas na costa do Pacífico, e no dia 1 de maio (1981), encabeçou grandes manifestações na capital de seu país. Filiou-se à radical Frente Popular 31º de janeiro, onde sua contribuição principal consistiu em educar a população índia de camponeses à resistir a opressão militar. Perseguida, escondeu-se na Guatemala (1981), e conseguiu fugir para o México, feito que marcou o começo de uma nova fase na sua vida. Tornou-se organizadora no estrangeiro da resistência contra a opressão na Guatemala e a luita para direitos humanos dos índios camponeses. Foi uma das fundadoras da frente de oposição comum ao governo guatemalteco, a Representação Unida da Oposição Guatemalteca, a RUOG (1982). No ano seguinte, ela contou a história de vida dela a Elisabeth Burgos Debray, cujo livro resultante, sob o título de Meu nome é Rigoberta Menchú e assim me nasceu a consciência (1983), tornou-se um documento humano que atraiu a atenção internacional. Tornou-se membro do Comitê Coordenando Nacional do CUC (1986), e o ano seguinte ela narrou um importante filme chamado Quando as Montanhas Tremem, sobre as luitas e sofrimentos dos descendentes maias. Em pelo menos três ocasiões, voltou à Guatemala para luitar pela causa dos camponeses índios, mas ameaças de morte a forçaram a voltar ao exílio. Durante os anos, tem se tornado extensamente conhecida como defensora da propriedade índia e reconciliação étnica-cultural, não só na Guatemala, mas em outros países latinos, e seu trabalho tem sido reconhecido e ganhou vários prêmios internacionais.

FICHA TÉCNICA DO FILME-DOCUMENTÁRIO: rigoberta-menchu-capa-dvd

Título original: When The Mountains Tremble (Cuando tiemblan las montañas / Quando as montanhas tremem).

Diretores: Pamela Yates e Newton Thomas Sigel (Guatemala, 1983, 90 min., cor).

Protagonistas: Rigoberta Menchú e Susan Sarandon. Shelly Desai e Shawn Elliott.

Música: Rubén Blades. Fotografia: N. Thomas Sigel.

Produtor: Peter Kinoy. Produtora: Skylight Pictures.

Prémios: No American Film Festival, Sundace Film Festival e Festival de Havana.

Argumento: Realizado da perspetiva do povo indígena guatemalteco, esteve a cargo do relato de Rigoberta Menchú, líder indígena maia-quiché, através das suas experiências. No filme descreve-se a dura luita por parte dos camponeses contra a opressão estrangeira que pretendia manter o seu legado. Rigoberta conta as injustiças que o seu povo sofreu nos últimos 500 anos. Em 1954 houve esperança de democracia sob a presidência de Jacobo Arbenz, o qual numa juntança com o embaixador dos EUA, Jack Peurifoy, expressou o seu desejo de transformar Guatemala numa nação livre e autossuficiente no controlo de seus próprios recursos (cena que se recreia no documentário). O maior obstáculo para alcançar seu objetivo foi a infame United Fruit Company, de propriedade ianque, que controlava grande parte das terras agrícolas e infraestrutura da Guatemala, embora sem pagar quase nenhum imposto. Peurifoy respondeu aconselhando ao presidente para purgar a influência comunista do seu governo e amostrar deferência à United Fruit. Arbenz ignorou a advertência do embaixador, o que levou a Agência Central de Inteligência (CIA) a organizar um exército rebelde para derrocar o governo e inverter os seus esforços de reforma agrária. No documentário realizou-se um muito bom trabalho de recopilação, através de entrevistas, recriando alguns sucessos destacados e históricos para o povo guatemalteco. Muitos críticos e analistas políticos de reconhecimento internacional descreveram o alcance e efeito mundiais que este filme impulsionou, e a nível nacional conseguiu sementar consciência política nacional. Após ganhar o Nobel da Paz, Rigoberta conseguiu dar um novo impulso ao documentário, nove anos depois de ter a sua estreia, chegando a projetar-se em 40 cidades dos EUA e em mais de 30 países. Em 2004 o documentário foi remasterizado e digitalizado em DVD comemorando o vigésimo aniversário. Na edição especial incluem-se um comentário dos diretores cineastas, do editor, uma introdução da atriz Susan Sarandon e um epílogo que reflete os acontecimentos do país depois de uma década, por parte de Rigoberta Menchú.

https://www.youtube.com/watch?v=a4rG8nmgRw4

Nota importante: Existem outros pequenos documentários sobre a sua vida e obra.

As ligações para vê-los são:

a. http://refletor.tal.tv/noticias/documentarios-documentales/derechos-humanos-y-compromiso-con-los-pueblos-indigenas-rigoberta-menchu-3

b. https://vimeo.com/84243998

c. https://www.youtube.com/watch?v=-WndkHH4new

d. https://www.youtube.com/watch?v=eLl-upvGQo8

e. https://www.youtube.com/watch?v=-5Ebib06rX0

f. http://www.imdb.com/title/tt0421089/

g. http://news.canettv.com/2017/04/23/cuando-tiemblan-las-montanas/

h. http://www.pbs.org/video/2248979360/

i. https://www.youtube.com/watch?v=o2dWimU0gwA

j. https://mail.google.com/mail/u/0/#sent/15d3da2cebe3eede?projector=1

PEQUENA BIOGRAFIA:

rigoberta-menchu-foto-4Líder indígena guatemalteca, nasceu a 9 de janeiro de 1959, dentro de uma família de agricultores indígenas do interior da Guatemala e, desde pequena, trabalha na lavoura. Adolescente, participa de movimentos de reforma social promovidos pela Igreja Católica e se destaca na defesa dos direitos da mulher. Em 1979 ingressa no Comitê da União Camponesa (CUC), incentivando a comunidade indígena, que representa 60% da população do país, a resistir à opressão: os nativos não tinham direitos políticos e eram explorados economicamente. Nessa época, seu pai, seu irmão e sua mãe, todos ativistas políticos, são sucessivamente presos, torturados e mortos pelos órgãos de repressão. Procurada pelo governo, Rigoberta primeiro vive na clandestinidade, depois foge para o México. De lá, organiza movimentos de resistência dos camponeses. Em 1982 participa da fundação da organização Representação Unida das Oposições da Guatemala. Um ano depois, narra sua vida no livro Eu, Rigoberta Menchú, relato que atrai a atenção da opinião pública mundial.

Recebe prêmios de várias entidades internacionais, entre eles o Prêmio Nobel da Paz de 1992, em reconhecimento ao trabalho pela democracia e pelos direitos humanos dos indígenas da Guatemala. Em dezembro de 1998, o jornal norte-americano The New York Times contesta a veracidade de fatos da vida de Menchú narrados no livro, mas ela não se pronuncia.

O PENSAMENTO DE RIGOBERTA ATRAVÉS DAS SUAS PALAVRAS:

A melhor maneira de conhecer o pensamento e ideias de Rigoberta Menchú, que apoiam a sua ação prática, é ler as suas palavras e frases, sobre variedade de temas: a paz, a importância da mulher, a política, a cultura, a educação, os direitos humanos, a vida dos indígenas, a ética, o imperialismo, etc. Em infinidade de formosas entrevistas falou de todos estes temas. A seguir recolhemos uma escolha das suas mais famosas frases.

1. Sobre a Paz:

“A paz não é somente a ausência de guerra; enquanto existir pobreza, racismo, discriminação e exclusão dificilmente poderemos alcançar um mundo de paz”.

– “A paz é filha da convivência, da educação, do diálogo. O respeito às culturas milenárias faz nascer a paz no presente”.

– “Eu acredito firmemente que o respeito à diversidade é um pilar fundamental na erradicação do racismo, a xenofobia e a intolerância”.

– “Desejaria que se desenvolvesse em todos os povos um consciente senso da paz e o sentimento de solidariedade humana, que possam abrir novas relações de respeito e igualdade para o próximo milênio, que deverá ser de fraternidade e não de conflitos cruentos”.

– “Todas as sociedades têm a obrigação de se respeitarem mutuamente, de aprender uns dos outros, e de partilhar as conquistas materiais e científicas, segundo a sua própria conveniência”.

– “Temos aprendido que a mudança não pode vir através da guerra. A guerra não é uma ferramenta factível na luita contra a opressão a que nos enfrentamos. A guerra causou mais problemas. Não podemos adotar esse caminho”.

– “Temos algo em comum, e esse algo em comum é a nossa missão na vida. Seguramente uma missão do bem, uma missão da cultura da vida, e não uma missão da guerra”.

2. Sobre a mulher:

– “Uma mulher com imaginação é uma mulher que não só sabe projetar a vida de uma família, de uma sociedade, como também o futuro de um milênio”.

– “Entre os traços que caracterizam a sociedade atual está o papel da mulher, sem que por isso a emancipação da mulher tenha sido conquistada plenamente em nenhum país do mundo”.

3. Sobre Ecologia:

– “Viemos há muitíssimos anos tentando chamar a atenção à humanidade, de que não é possível a humanidade se não temos um novo relacionamento com a Mãe Natureza”.

– “A terra é raiz e fonte da nossa cultura”.

– “Há que cuidar e guardar a mãe terra para que os nossos filhos e os nossos netos sigam percebendo os seus benefícios”.

– “A mãe terra é para nós, não somente fonte de riqueza económica que nos dá o milho, que é a nossa vida, senão que proporciona tantas cousas que ambicionam os privilegiados de hoje”.

– “Se o mundo não aprende agora a respeitar a natureza, qual futuro vão ter as novas gerações?”.

– “Cultivemos essa autoestima e façamos avançar essa visão global do nosso planeta”.

4. Sobre os Direitos Humanos:

– “O primeiro que temos é um profundo ser humano, detrás de uma mulher, detrás de um homem, cultivemos esse ser humano, transformemos para ser luz para outros”.

– “Este Prémio Nobel significa um porta-estandarte para continuar com a denúncia da violação dos Direitos Humanos, que se cometem contra os povos na Guatemala, na América e no mundo”.

5. Sobre Educação:

– “Nós temos que ser a luz para os demais, não uma obscuridade para os demais”.

– “Temos uma ênfase à formação de pessoas, embora não com uma formação social, espiritual e material para o bem comum, tão importantes”.

6. Sobre Política:

– “Este mundo não vai mudar, a menos que estejamos dispostos a mudar nós mesmos”.

– “A democracia não é uma meta que se possa alcançar para depois dedicar-se a outros objetivos; é uma condição que só se pode manter se todo o cidadão a defende”.

– “Meu pai uma vez me disse: Há alguns a que toca dar o sangue, a outros toca dar a força, pelo que enquanto possamos nós temos que dar a força”.

– “Como podemos enfrentar-nos ao crime organizado. Junto com a corrupção e o narcotráfico, constituiu uma força que não é paralela ao Estado. É realmente um Estado dentro dele”.

– “O problema é que o medo te torna intolerante com os demais”.

– “Antes de anunciar a minha candidatura, 50 % da população não pensava votar, defraudada pelos partidos tradicionais. Teve lugar um terramoto que mudou a fisionomia do país”.

– “Nós dissemos: hoje é hoje, se não nos lançarmos, nunca ganharemos experiência”.

– “Esperamos que nos permitam andar o nosso próprio caminho”.

– “Quando nós vamos amadurecendo quiséramos deixar algo, quisera iniciar processos. Estamos abrindo uma brecha”.

– “Respeitamo-los, embora nós tenhamos as nossas próprias circunstâncias, não podemos aceitar etiquetas”.

– “Ocidente quer-nos uniformizar, embora não sejamos uniformes, somos multicores, assim como somos diversos”.

– “A democracia, o desenvolvimento e a modernização dum país fazem impossíveis e incongruentes sem a solução destes problemas”.

– “ A luita que livramos acrisola e modela o porvir”.

– “Há que perguntar-se para que serve uma personalidade solene, se deve estar numa montra e dar uma imagem, mas que nada resolve”.

– “Não vamos mudar o país em pouco tempo, embora tenha de fazer-se connosco, não sem nós”.

– “O povo de Guatemala mobiliza-se e está consciente das suas forças para construir um futuro digno”.

7. Os povos indígenas e sua cultura:

– “Os povos indígenas pudemos ocultar a nossa identidade porque soubemos resistir”.

– “A nossa história é uma história viva, que palpitou, resistiu e sobreviveu séculos de sacrifícios”.

– “Os indígenas nunca tiveram, nem têm, o lugar que lhes corresponde nos avanços e os benefícios da ciência e da tecnologia, embora sejam base importante dos mesmos”.

– “Nós não somos mitos do passado, nem do presente, senão que somos povos ativos. Enquanto existir um índio vivo em qualquer recanto de América e do mundo, há um brilho de esperança e um pensamento original”.

– “Não queremos assumir faturas que não são nossas”.

– “A nós os Maias ensinam-nos desde crianças que nunca há que tomar mais do que necessitas para viver”.

– “Os indígenas estamos dispostos a combinar tradição com modernidade, embora não a qualquer preço”.

– “Acho que é necessário que os povos indígenas, dos quais sou uma de seus membros, contribuam com a sua ciência e os seus conhecimentos ao desenvolvimento dos seres humanos”.

– “Desejamos exercer os nossos direitos políticos. Depois de 10 anos de trabalho intenso para aplicar os acordos de paz, falou-se muito dos direitos dos indígenas. Estamos prontos para executá-los?”.

– “É importante destacar hoje o respeito profundo da civilização Maia para a vida e a natureza em geral”.

– “Somos irmãos, podemos aprender muito do Equador, da Bolívia e doutros países”.

– “Liberdade para os índios onde queiram que se encontrem na América e no mundo, porque enquanto vivam há viver um brilho de esperança e um pensar original da vida!”.

-“Não consentiremos que o futuro se nos apresente como possíveis guardas de projetos étnico-turísticos a escala continental”.

8. O seu Prémio Nobel da Paz:

– “Enquanto eu viva, o prémio Nobel que recebi há ter um sentido”.

– “Enche-me de emoção e orgulho a distinção que se me faz ao outorgar-me o prémio Nobel… Emoção pessoal e orgulho pela minha Pátria de cultura milenar”.

– “Em contraste, de forma paradoxal, foi precisamente no meu país onde encontrei de parte de alguns as maiores objeções, reservas e esquecimento a respeito da consecução do Nobel”.

9. Autoconceito sobre si mesma:

– “Eu estou completamente certa de que a maioria da humanidade não cuida a sua fortuna espiritual”.

– “Chorei muito na vida. Não só porque tenha sofrido muito, mas porque há outras pessoas que estão a sofrer muitíssimo em todo o mundo”.

– “Como vocês sabem, eu mesma sou sobrevivente de uma família massacrada”.

– “Eu sou gente normal. Eu cozinho. Vejamos se saio num programa da televisão cozinhando um prato guatemalteco. Faço um pouco de tudo”.

– “Entra-nos sempre o medo. Se a mim me acontecer algo, Deus, que vai passar com meu filho!”.

– “Sou uma mulher que nunca estaria contente numa casa esquecendo-me das notícias do mundo ou dos acontecimentos”.

– “Considero-me uma mulher militante daquelas causas que ainda não têm voz”.

– “Foi muito importante para mim aprender a distinguir os inimigos”.

TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:

rigoberta-menchu-capa-livro-0Servindo-se da técnica do Cinema-fórum, analisar e debater sobre a forma e o fundo do filme-documentário antes resenhado, realizado por Pamela Yates e N. Thomas Sigel.

Organizamos nos nossos estabelecimentos de ensino uma amostra-exposição monográfica dedicada a Rigoberta Menchú, o seu pensamento, a sua vida e a sua obra. Na mesma, ademais de trabalhos variados dos escolares, incluiremos desenhos, fotos, murais, frases, textos, lendas, livros e monografias. Completaremos a mesma com uma secção dedicada à Guatemala e à cultura e povo indígena dos maias.

Estudantes e docentes comprometemo-nos a ler a autobiografia de Rigoberta Menchú, intitulada Meu nome é Rigoberta Menchú, da qual existe edição na nossa língua da editora brasileira Paz e Terra de São Paulo em 1993. Também há edição castelhana na editora catalã Seix Barral em 1997. Depois de todos ter lido o livro organizamos um Livro-fórum sobre o mesmo.

 

 

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