PGL – Os sindicatos CCOO, CIG, STEG e UGT anunciárom a 25 de março que dam por rotas as negociaçons com a Junta ao redor do conhecido como Decretaço sobre as línguas no ensino depois de que a Conselharia da Educaçom se negasse a aceitar modificaçons no texto.
Anxo Louzao, secretário nacional da CIG-Ensino, manifestou que a Conselharia «deu mostras de que nom tinha intençom de negociar» e que a Mesa Sectorial convocada era umha «absoluta farsa», apreciaçom na qual coincidírom o resto de organizaçons.
Os quatro sindicatos já previam que a Junta nom tinha vontade de dialogar, pois o Conselho Escolhar da Galiza recebeu o texto antes de ser este debatido na Mesa Sectorial quando, precisamente, teria de ocorrer ao invés, pois ao Conselho apenas se enviam «documentos fechados, já negociados», aclara CCOO.
Por estas razons, CIG, STEG, CCOO e UGT —que representam os 90% do sector— decidírom abandonar a mesa sectorial, ficando só nela a organizaçom minoritária ANPE. A este gesto respondeu a Secretaria Geral de Política Lingüística assegurando que já se negociaram muitos aspectos do documento.
No entanto, fontes sindicais consultadas polo PGL negam a versom que oferece o departamento chefiado por Anxo Lorenzo. Explicam que até o de agora nom houvo qualquer negociaçom, «apenas um período de consultas» durante o qual a Conselharia da Educaçom convidou as organizaçons que julgou pertinente, «e fruto disso houvo muitas que ficárom fora e, portanto, nom pudérom realizar achegas» ao texto do Decretaço.
Por todas estas razons, a CIG-Ensino, através do seu secretário nacional, afirmou após a mesa sectorial que nom descarta a possibilidade de volver convocar umha greve no sitema educativo galego.
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