Partilhar

Celebrar o Dia Internacional da Mulher, com o filme ‘A Noviça Rebelde’

A NOVIÇA REBELDE Capa DVD 0_Quero aproveitar a data do 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, para lembrar o fantástico labor pedagógico de uma mulher como governanta de sete crianças, na cidade austríaca de Salzburgo. Que deixa o convento, para dedicar-se à educação de jovens, convertendo-se numa noviça rebelde, e numa fantástica educadora, que desenvolve seu labor por ter condições muito positivas inatas, mas não uma formação inicial para ser mestra. Todo sucede poucos meses antes de que a Áustria fosse invadida pelo exército de Hitler. O relato está baseado no romance autobiográfico de Maria von Trapp, sob o título de A história dos cantores da família Trapp.

A importante data comemorativa deve servir também para desenvolver entre os estudantes de todos os níveis sensibilidade para com as mulheres, na sua luta histórica para conseguir a igualdade social, o reconhecimento da sua importância dentro da sociedade e a eliminação de muitas discriminações que sofrem em infinidade de lugares do Planeta, incluída a desprezável violência de género. De todas as áreas do ensino, tanto de expressão como de experiência, pode desenvolver-se com os alunos uma Unidade Didática sobre o tema da Mulher. Temos o modelo da que no seu dia, coordenada por mim, publicou a ASPGP. O filme que escolhi desta vez, para este depoimento da minha série, foi realizado em 1965 por Robert Wise. Intitulado em castelhano Sonrisas y lágrimas, é mais acertado o título com que foi exibido no Brasil, A Noviça Rebelde. Em Portugal foi titulado como Música no coração.

No final da década de 1930, na Áustria, quando o pesadelo nazista estava prestes a se instaurar no país, uma noviça que vive num convento mas não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp, que tem sete filhos, é viúvo e os educa como se fizessem parte de um regimento. Sua chegada modifica drasticamente o padrão da família, trazendo alegria novamente ao lar da família Von Trapp e conquistando o carinho e o respeito das crianças. Mas ela termina apaixonando-se pelo capitão, que está comprometido com uma rica baronesa.

O filme conta a história verídica da família de cantores Von Trapp, mostrando desde os dias da então noviça “Maria” (que antes de se tornar “Von Trapp” tinha como sobrenome “Kutscher”) num convento em SalzburgoÁustria, até o momento em que a família foge do país quando este é ocupado pelos nazistas, que estão prestes a prepararem o Anschluss. Maria, que não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, é enviada para trabalhar como governanta dos 7 filhos do “Capitão Georg von Trapp”; este é viúvo, e desde a morte de sua esposa educa as crianças com rigor militar. A chegada de Maria modifica drasticamente a vida da família ao trazer alegria e conquistar o carinho e o respeito das crianças. No início ela enfrenta alguns problemas com o Capitão, mas este acaba desenvolvendo um grande afeto pela jovem ao ver que ela conseguiu fazer o que nenhuma outra governanta havia antes feito pelas crianças. Eles acabam-se apaixonando, e o capitão, antes comprometido com “Elsa Schraeder”, uma rica baronesa de Viena, rompe o noivado para poder se casar com Maria. Porém, daí para frente, nem tudo na vida da família será tão fácil assim, pois quando os nazistas dominam a Áustria, o capitão é convocado para servir na marinha alemã. A família decide, então, fugir de carro através da fronteira. Mas as fronteiras são fechadas e eles veem-se obrigados a caminharem pelas montanhas. Numa das mais emocionantes sequências do cinema, embalada pela canção A Montanha, o filme termina com a família nas montanhas, mostrando a importância de viver em família, um ajudando ao outro.

FICHA TÉCNICA DO FILME:

UMA EDUCADORA QUE UTILIZA A ESTRATÉGIA DA ALEGRIA E O RECURSO DA MÚSICA:

Tomo como base para o comentário do filme a crítica que no seu dia fez o cinéfilo brasileiro Bruno Santos, por ser muito acertada. No alto de uma montanha esverdeada, com o céu azul e ensolarado, uma jovem noviça canta alegremente “Os montes estão vivos” em pleno ar de seus pulmões, enquanto dança entre as árvores e salta nas pedras de um córrego. Ela admira toda a beleza da natureza e sente a paz e a liberdade provenientes daquele lugar paradisíaco, ao passo que vai encerrando sua canção, dizendo que seu coração será abençoado com o som da música para novamente cantar entre as colinas. Talvez seja essa a cena mais famosa do filme “A noviça rebelde”.A obra narra a história de Maria, uma noviça que não consegue lidar com as normas do convento que vive por ter um espírito excessivamente livre e amar demais a natureza. A madre superiora do convento a manda para a mansão da família Von Trapp, onde moram sete crianças bagunceiras e o pai nervoso e autoritário, sendo encarregada de cuidar de todas elas. Com o passar do tempo, as crianças e a noviça vão criando fortes laços afetivos, principalmente com o poder da alegria e da música que as juntou, unindo toda a família novamente. Quando o nazismo começa a tomar espaço, seus laços familiares terão que ser maiores do que qualquer obstáculo no caminho.

A NOVIÇA REBELDE Foto09_O roteiro é ingenuamente fantástico. A história é belíssima e reforça sempre a importância da família, de amar o próximo e cultivar a humanização numa época tão horrível quanto foi o nazismo, mostrando isso através do poder que a música pode ter nos corações das pessoas. A trama envolvendo Maria, uma mulher inocente e pura, que vai crescendo interiormente junto com as crianças e com toda a família. Por isto, a inclusão da baronesa no filme reflete que a superficialidade e o materialismo não têm espaço naquele lugar, mas sim o amor e a esperança cultivados pela noviça, simultaneamente desenvolvendo um lindo conto de afeto e ternura entre pais e filhos que é fascinante. A obra possui um primor técnico a frente de seu tempo e que surpreende até para os parâmetros atuais. Tudo parece estar em perfeito sincronismo, seja a trilha sonora, a fotografia, o roteiro, seja a iluminação peculiar e cuidadosa, que faz muita diferença em diversas cenas, por exemplo, quando Maria e o capitão finalmente assumem que estão apaixonados um pelo outro e a luz fica tão intensa que só observamos as sombras do casal se beijando. Mesmo tendo uma duração excessiva, alongando a trama desnecessariamente, a narrativa e o ritmo da produção são deliciosos de se acompanhar. A trilha sonora do filme é uma das mais magníficas já feitas no cinema. Todas as músicas tem um encanto ingênuo que emocionam quando cantadas com tanta alegria pelos personagens, “O som da música” e “Dó Ré Mi” são músicas tão esplêndidas que são decoradas com uma rapidez espantosa, “Minhas coisas favoritas” e “Sobe cada montanha” são lindas e trazem belas mensagens. Além de tudo isso, a fotografia também é maravilhosa. Destacando principalmente as grandes colinas esverdeadas e o céu azulado quando ao ar livre, numa visão panorâmica feita de helicóptero, parece até que as montanhas estão realmente vivas, dando uma harmonia magnífica ao filme. Quando em lugares fechados, como na mansão da família ou na igreja onde Maria se casa, temos um espaço tão lindo e cheio de detalhes que fica difícil para a câmara captar toda a grandeza daqueles cenários fabulosos. Julie Andrews é a atriz perfeita para encarnar a jovem Maria, com seu vocal incrível e sua performance radiante como a noviça, que acabou transformando a personagem num ícone do cinema e se estabeleceu como uma das atrizes mais lembradas pelo público. Mas o resto do elenco também não deixa a desejar, Christopher Plummer está ótimo e charmoso como o capitão Von Trapp, Eleanor Parker encanta como a baronesa, apesar de ter uma aparição menor que os outros atores, Richard Haydn tem um ótimo desempenho cômico como Max Detweiler, e todo o elenco está estupendo e memorável.

Estamos perante um filme que reforça a imagem de uma feliz feita para toda família, o que pode incomodar algumas pessoas, mas não chega a ser um defeito. A protagonista já está treinando para ser freira, mas parece que seu espírito livre e rebelde não a deixa exercer a profissão. Quando ela é mandada para a mansão dos Von Trapp, tudo começa a desandar para Maria, indo de mal a pior, mas quando ela reza na beira de sua cama e pede a Deus que abençoe aquela família, por mais cruel que tenha sido, tudo parece melhorar e as crianças vão ao seu encontro e iniciam um relacionamento afetivo com ela. Mais tarde, quando o capitão e a baronesa estão de casamento marcado, Maria foge da casa atormentada pela sua atração sexual por ele, indo ao convento novamente, mas é encorajada pela madre para seguir seu coração e seus desejos, cena que na época foi cortada em alguns países mais conservadores.

Simplesmente inesquecível, esta obra-prima encantadora dos anos sessenta comprova que a música e a alegria são o verdadeiro pulmão da humanidade, o remédio para espantar todos os males da vida. Um clássico que se mantêm atual e apaixonante, que continua marcando presença depois de décadas pulsando vida, mesclando músicas incríveis, atuações excecionais, fotografia maravilhosa, gerando uma mistura charmosa e belíssima que resultou num dos filmes mais adorados já feitos. “As colinas estão vivas com o som da música” , canta Maria, a estupenda educadora protagonista.

UMA UNIDADE DIDÁTICA GLOBALIZADA PARA CELEBRAR O DIA DA MULHER:

O tema da Mulher, e o seu decisivo papel na sociedade, é tão importante, que pode ser trabalhado nas aulas de forma globalizada, e de todas as áreas do ensino, tanto as de expressão, como as de experiência. No seu dia, coordenada pelo autor deste depoimento, a ASPGP publicou uma unidade didática sobre o tema da Mulher, dentro de uma série dedicada a diversos temas interessantes para desenvolver nas aulas, como as diferentes festas populares do ciclo anual, os direitos humanos, a Paz e a não violência, as árvores, o livro, os jogos populares, a energia, o património e a Nossa Terra. De forma sintética resenho a continuação um plano de atividades a realizar nas diferentes áreas do ensino.

– Expressão Verbal (Língua e Literatura) :

  • Inventar por parte dos estudantes poemas, textos livres, coplas, pequenas peças teatrais, contos, relatos, aforismos, lemas, frases, máximas, etc. sobre a mulher e seu importante papel social. E também sobre as marginações que sofre em diferentes países.
  • Fazer leituras em livros, jornais, revistas, internet e folhetos sobre o tema da mulher.
  • Fazer leituras de poemas de Tagore, Violeta Parra, Gandhi, Machado, Pessoa, Neruda, Cabral, Drummond de Andrade, Pessoa, Gabriela Mistral, Cecília Meireles, etc.
  • Organizar por grupos revistas orais sobre o tema. Idem uma monografia e um jornal escolar.
  • Organizar um Livro-fórum, depois de escolher o livro a ler por todos, e preparar um guião radiofónico para ser emitido pela rádio.
  • Organizar um recital poético, depois de escolher poemas sobre a mulher para serem recitados.
  • Pesquisar sobre textos, comentários e depoimentos sobre a mulher, que se encontrem nas literatura popular e culta e na para-literatura.

Expressão numérica (Matemática) :

  • Fazer diversos problemas estatísticos sobre: homens e mulheres dos países mais importantes e significativos (pelo menos 2 por continente); população ativa e número de desempregados (estudo comparativo homens-mulheres); incidência do trabalho feminino nas diferentes profissões; escolarização de nenos e nenas em vários países, para poder comparar; percentagem de postos diretivos e subordinados desempenhados por mulheres e por homens; comparação dos jovens de um e outro sexo que finalizam seus estudos, etc.
  • Elaborar estatísticos, diagramas, quadros sinópticos, com as percentagens correspondentes de homens e mulheres, nos diferentes campos de trabalho, profissionais, desemprego, etc.
  • Resolver problemas e desenhar conjuntos adequados ao tema: elementos femininos e masculinos, nomes de pessoas, ofícios, etc.
  • Elaborar pirâmides de idade e comparar a situação nas mesmas dos homens e as mulheres.

– Expressão Plástica (desenho, manualidades, cinema e imagem) :

  • Elaborar murais e cartazes coletivos sobre a mulher. Podem levar retalhos de imprensa, desenhos, poemas e lemas dos próprios estudantes, quadros sinópticos, fotografias, gravuras e autocolantes.
  • Analisar e comentar imagens a respeito da situação feminina: a mulher na família, no ensino, na publicidade, no trabalho, na sexualidade, na televisão, no cinema, na política, nas religiões, na universidade, na cultura, na arte, na literatura, na música…
  • Elaborar postais, cartões, cromos, diapositivos e autocolantes de temática feminista.
  • Desenhar de forma criativa e em fotografias modelos e imagens da mulher nova e ideal.
  • Elaborar bandas desenhadas e cómics sobre a mulher. Recriar com desenhos criativos imagens da mulher na antiguidade, na modernidade, na época vitoriana, nos anos sessenta, na atualidade e em diversas culturas e religiões.
  • Organizar um ciclo temático de cinema, no que a mulher seja protagonista: Norma Rae, de M. Ritt, Isadora Duncan, de K. Reisz, O sal da terra, de Sibermann, Tristana, de Luis Buñuel, etc.
  • Desenhar um roteiro fílmico e depois realizar um documentário seguindo o mesmo.

– Expressão Dinâmica (Música, teatro, dança, educação física e jogos):

  • A NOVIÇA REBELDE Foto02_Dramatizar as situações tipicamente masculinas e femininas.
  • Representar e ridiculizar diferentes anúncios de publicidade atentatórios da dignidade da mulher.
  • Comparar as danças populares e modernas a respeito do papel do homem e da mulher.
  • Inventar uma peça teatral ou jogo dramático e representá-lo, no que a mulher seja a protagonista, e o tema central o seu papel na sociedade e sua situação no mundo atual.
  • Fazer mimo ou teatro de fantoches, em que a temática tenha que ver com a mulher.
  • Escutar música e cantigas de temática feminina: Para Elisa, Maria Faia, Recordo-te Amanda.
  • Inventar cantigas sobre a mulher, ou cantar algumas das já existentes. Tanto de forma individual como em grupos corais. Nas criadas pelos estudantes, um tema deve ser a igualdade sexual
  • Analisar as canções infantis, de amor, “rock”, “jazz”, populares… em relação à mulher e comparar a problemática feminina nas letras das canções, do folclore galego-português e outras culturas.
  • Observar as orquestras, para ver se intérpretes, diretor e solistas são mulheres.
  • Cantar cantigas lusófonas: A saia da Carolina, Rufina, A Rianjeira, Chamaches-me moreninha…
  • Representar alguma peça teatral tipicamente feminista: Lisístrata, de Aristófanes, As criadas, de Genet, Berenguela, de Manuel Maria, etc.

– Áreas de Experiência Social e Natural (Ciências Sociais e Naturais, Geografia, História, Arte, Ética e Estudo do Meio) :

  • Pesquisar e fazer trabalhos monográficos, seguindo o modelo da técnica da biblioteca do trabalho de Freinet. Temas possíveis: a mulher ao longo da história, a mulher contemplada desde as diferentes religiões, a mulher no mundo da moda e da publicidade, a mulher no cinema e na música, a mulher no ensino, a mulher e as profissões, mulheres famosas, os problemas das meninas em alguns países do mundo, a marginação da mulher em algumas culturas, a violência de género, o direito ao voto das mulheres (estudo histórico), matriarcado e patriarcado, etc.
  • Fazer uma coleção de selos de correios do mundo cujo tema monográfico seja a Mulher.
  • Analisar a função da mulher no mundo capitalista, no muçulmano e no indiano.
  • Examinar as formas ou jeitos de discriminação da mulher que aparecem nas distintas culturas, épocas e sociedades.
  • Investigar sobre obras artísticas que tenham como tema central a mulher. Por exemplo, a Mona Lisa de Leonardo da Vinci, A maja de Goya, As meninas e A Vénus de Velázquez, as mulheres na pintura de Vermeer, as odaliscas, etc.
  • Elaborar monografias sobre mulheres importantes, lutadoras pelos seus direitos: Conceição Arenal, Emília Pardo Bazán, Rosália de Castro, Cecília Meireles, Beatrice Ensor, Simone de Beauvoir, Isadora Duncan, Gabriela Mistral, Maria de Maeztu, Rigoberta Menchú, Mercedes Sosa, Marie Curie, Isabel Allende, Clara Campoamor, Maria Montessori, etc.
  • Analisar a evolução dos distintos tipos de família ao longo da história (patriarcal, nuclear), a respeito da função da mulher e do homem no seio da mesma.
  • Examinar em revistas os conteúdos específicos dirigidos à mulher: como mãe, como companheira, como cozinheira, como “dona de casa”, em contraste com os dirigidos aos homens (“bricolage”, economia, carros, política). O mesmo se pode fazer dos programas de rádio, da TV e do cinema.
  • Analisar e estudar a fisiologia feminina e masculina, procurando semelhanças e diferenças.
  • Estudo sobre o corpo humano, a relação entre sexos, a sexualidade, na procura de uma positiva educação sexual que favoreça a relação afetuosa entre as pessoas. Procurar a relação entre fecundidade e sexualidade.
  • Analisar a maternidade do ponto de vista biológico, social, cultural ou artístico.
  • Examinar, no mundo dos animais, a sexualidade, a procriação e a divisão de funções entre machos e fêmeas.
  • Investigação sobre a sexualidade feminina, a menopausa e as suas consequências, a menstruação, etc. Também os métodos anticoncetivos para o homem e a mulher. Estudo das glândulas endócrinas próprias da mulher.
  • Investigar sobre a conduta adotada por mulheres célebres ao longo da história.
  • Organizar uma jornada nos estabelecimentos de ensino sobre a mulher e a sua problemática específica, dando alternativas práticas, e um modelo de atuação.
  • Colaborar com entidades e atividades que apoiam de forma positiva a mulher na nossa sociedade.
  • Estudo das passagens da Bíblia e outros livros sagrados em que a mulher é tema central.

TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:

Utilizando a técnica do Cinema-fórum, podemos analisar o filme de Robert Wise, do ponto de vista formal (linguagem fílmica, planos, planos-contra plano, movimentos de câmara, etc.), e as suas excelentes fotografia, música e canções. Também do ponto de vista do fundo (mensagem que tenta transmitir e atitudes que manifestam as diferentes personagens do mesmo, especialmente a educadora e as crianças).

Dentro dos homens importantes que no mundo existiram, Gandhi e Tagore foram, sem dúvida, aqueles mais a favor da mulher. Seria muito lindo que os estudantes elaborassem uma BT (monografia freinetiana) sobre ambos. No caso de Tagore, analisando nas suas peças teatrais, contos e romances (e também nos seus poemas), a importante presença da mulher como protagonista. No caso de Gandhi, tomando como base os seus escritos sociais, analisar e comentar os seus pensamentos feministas, como aquele no que diz: “Dos males de que o homem se tem feito responsável, o mais indigno, abjeto, brutal e vergonhoso é a sua maneira de abusar do que eu considero como a melhor metade da humanidade: o sexo feminino, não o sexo débil”. Ou “ A intuição da mulher é, com frequência, mais justa que a arrogante presunção do homem, que se atribui um poder superior”.

Organizar um Livro-fórum, depois de escolher democraticamente entre estudantes e professores o livro a ler por todos. Um livro modelo podia ser Direitos das mulheres e injustiça dos homens, de Nísia Floresta.

 

Susana Arins apresenta cinco corujas na Feira do Livro de Compostela, acompanhada de Raquel Miragaia

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, em Braga

María Xosé Bravo: “A imagem da Corunha como cidade pouco galega é umha falácia reforçada por certos interesses políticos”

Gentalha do Pichel comemora 25 de Abril esta sexta-feira

A iniciativa Aquí Tamén Se Fala organiza festival

Escolas Semente e Concelho da Corunha comemoram o centenário da Escola de Ensino Galego das Irmandades da Fala

Susana Arins apresenta cinco corujas na Feira do Livro de Compostela, acompanhada de Raquel Miragaia

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, em Braga

María Xosé Bravo: “A imagem da Corunha como cidade pouco galega é umha falácia reforçada por certos interesses políticos”

Gentalha do Pichel comemora 25 de Abril esta sexta-feira