Nationália.cat – A Lei de Línguas de Aragóm é já umha realidade. As Cortes votárom ontem a favor de umha legislaçom que, embora consagre o espanhol como única língua oficial, inclui por vez primeira a mençom às duas línguas minoritárias da comunidade: o aragonês e o catalám.
Concretamente, a redacçom define as duas línguas como “próprias, originais e históricas que devem ser conservadas”, e reconhece o direito dos cidadáns dos territórios onde se falam para comunicarem-se com as administraçons e estudar durante o ensino.
A lei obriga à Administraçom a “promover conhecimento da realidade lingüística aragonesa”, e prevê a criaçom dum Conselho Superior das Línguas de Aragóm, que será um órgão assessor do Governo aragonês nas suas políticas lingüísticas.
O Conselho estará formado por quinze membros, procedentes de ámbitos diversos, como o ensino, a literatura ou o mundo jurídico.
A nova lei obtivo o apoio do PSOE, que é quem apresentou a proposta, e da Chunta Aragonesista, que ainda que nom está satisfeita ao cento por cento com a redacçom, -o seu líder manifestou que os socialistas “tenhem urticária” quando se fala de oficialidade-, considerou-na um bom “ponto de partida”.
Na contra votárom o PP e o Partido Aragonês (PAR), imersos numha campanha contra a língua catalana. Os principais argumentos esgrimidos por estas formaçons fôrom os custos económico que suporá a nova lei e, por cima de tudo, que o texto recolha que em Aragóm se fala catalám, realidade que uns e outros negam.
Finalmente, Izquierda Unida (IU) abstivo-se nas votaçons, argumentado que a nova Lei de Línguas “é um retrocesso” a respeito da situaçom anterior, e criticou que demasiadas questons relacionadas com as duas línguas fiquem ligadas à voluntariedade.