Na manhã de hoje, os sindicatos CIG-Ensino, CCOO-Ensino, FETE-UGT, ANPE, STEG, CUT, CSI·F e CNT apresentarão no Registo Central da Junta, em Santiago de Compostela, um escrito dirigido ao diretor-geral da Educação, Formação Profissional e Inovação Educativa. No documento, estas organizações pedem que para este curso 2015-2016 sejam convocadas vagas públicas para a especialidade de português no ensino secundário e seja estabelecida uma listagem de substituiõçes própria.
As organizações sindicais consideram que, devido ao aumento constante —mesmo sem o devido apoio da Junta da Galiza— do número de alunos e alunas que deseja estudar português, é necessário incrementar a oferta para «poder responder com qualidade e eficácia às novas exigências educativas». A língua portuguesa é falada no mundo por mais de 250 milhões de pessoas e a Galiza tem uma vantagem competitiva nesta área a respeito do resto das autonomias, salientam.
Por último, os sindicatos e também a associação Docentes de Português na Galiza lembram que a petição de convocatória de vagas já fora realizada no ano 2010 e assinalam que a Lei Paz-Andrade recolhe no seu artigo primeiro que «os poderes públicos galegos promoverão o conhecimento da língua portuguesa […]».
+ Mais informações:
- Versão na íntegra do documento que será entregue na Junta [PDF]
- O português no ensino da Galiza [artigo de Néstor Rego para o PGL 2.0, 11/03/2011]
- Reclamam a convocação de vagas para o ensino de português como segunda língua estrangeira [PGL 2.0, 17/12/2010]