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Recital na Corunha para celebrar o Dia de Camões

Por segundo ano celebraremos o dia de Camões no Círculo de Artesãos da Corunha (também conhecido por Circo de Artesáns mas de nome oficial de Sociedad Recreativa e Instructiva de Artesanos), sociedade fundada em 1846 e sempre sediada na rua Sto. André, número 36, da cidade de Hércules. O evento de novo conta com a colaboração da revista Palavra Comum.

Com esta instituição, a mais velha da Galiza e uma das mais antigas de Espanha na sua categoria, tivo colaborado um dos grandes vultos do teatro e a cultura galegas no século XX: Jenaro Marinhas del Valhe. Nas suas palavras nos apoiamos para defender a necessidade de celebrar Camões assim como para o interesse dos galegos polos clássicos portugueses:

«Havemos de acentuar a nossa atenção sobre as publicações dedicadas aos escritores clássicos da literatura portuguesa, já que atingem marcadamente a nossa própria literatura galega. Toda literatura que se preze assenta-se sobres um seu período de madurez que apelidamos clássico, e a ele deve dirigir a mirada todo o que pretenda estudá-la ou ocupar um lugar no estamento das letras. Mas não de nenhum jeito para imobilizar-se nos seus esquemas ou cânones estilísticos, unicamente para não se perder de si, para não outrizar-se em expressões estranhas».

E no mesmo quadro de referencias, o professor Marinhas fazia constar dous aspetos muito relevantes da História da Literatura Galega que poucas vezes se reconhecem como faz falta: que carecemos de clássicos próprios e que os nossos maiores vultos literários se têm expressado total ou maioritariamente em castelhano. Como acreditamos na grande potência criadora da Galiza, nada queremos ocultar e tudo devemos aproveitar no maior benefício do património herdado.

Todas estas razões, e outras mais, muito melhor exprimidas por mentes mais lúcidas foram já gravadas por mim na homenagem a Jenaro Marinhas de 2008:

Esta notícia foi publicada originariamente no site Palavra Comum]

Arturo Casas: “González-Millán trata de promover avanços críticos em que se testasse de que modo as grandes teorizações pretensamente de alcance universal precisavam de um contraste rigoroso e de uma correção da mão do que estudou como “diferença cultural” e “diferença histórica””.

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