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“Léxico Galego: degradaçom e regeneraçom”, na comunicaçom social da Galiza

PGL – Carlos Garrido, professor da Universidade de Vigo e presidente da Comissom Linguística da Associaçom Galega da Língua, publicou em Edições da Galiza a monografia Léxico Galego: degradaçom e regeneraçom, um profundo estudo sobre o léxico galego, as causas do seu empobrecimento e a estratégia mais efetiva para a sua regeneraçom.

O trabalho do professor Garrido, felizmente, foi noticiado durante o passado mês de março em diversos meios da comunicaçom social galega com entrevistas no DUVI, no Atlántico, no Praza ou, ainda, emRadio Difusión (áudio).

A oralidade a que ficou confinado o galego após o s. XV conduziu à degradaçom da língua e à sua incapacidade para criar palavras novas e tê-las que tomar do castelhano, situaçom que nom melhorou com a atuaçom das instituições codificadoras, porque estas nom atuaram de forma coerente e limitaram-se frequentemente a decalcar o castelhano. O professor Garrido pom como exemplos o acontecido com as palavras marmelada, ril, icona ou flocos de milho.

Entre as possíveis soluções para expurgar de castelhanismos desnecessários o galego, o professor escolhe como mais vantajosa a aproximaçom ao léxico luso-brasileiro, porque seria útil e económica e evitaria as disfunções das palavras. Baseia esta estratégia no facto de o galego e o português compartirem 95% do léxico anterior ao s. XV, pelo que a coerência exigiria harmonizar também o léxico moderno.

O autor chama a atençom de instituições e utentes cultos para que dignifiquem o galego aplicando medidas de coordenaçom com o português e brasileiro e desse modo garantir a funcionalidade verdadeiramente plena do galego. O esforço seria largamente compensado porque o galego adquiriria uma audiência internacional de 200 milhões de pessoas.

 

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