Os perpétuos sinais de agosto

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Será o ano de 2018 efeméride do CENTENÁRIO DO ARMISTÍCIO da I Guerra Mundial a ocorrer a 11 de Novembro, antanho Dia Celta do Deus Thor e do Vinho, hoje Dia de São Martinho de Tours (morto há 1621 anos), cuja CAPA PROTECTORA, durante séculos, era levada pelos Exércitos das Gálias, mas que servia, em tempo de Paz, para testemunhar Juramentos e proteger o que a iconografia cristã passaria a chamar de CAPELAS. O sacerdote de apoio aos Exércitos ainda é o CAPELÃO.

Os Juramentos eram sagrados, sendo disso exemplo as Tréguas de Paz durante os Jogos da Grécia Antiga, como a não prática de qualquer crime no interior dos Templos de todos os Credo-de-Fé, mesmo entre religiões de inimigos. A Palavra dada e um Juramento feito (tantas vezes selado com um fio de sangue braçal) foram os dois principais Pilares da Ética do Mundo Antigo.

A calendarização mais remota seguia as 4 Estações da Natureza (2 Equinócios e 2 Solstícios) e a constante dos meses lunares (corrigida, periodicamente, nos novos calendários solares) efectuando-se 2 observações e registos no ano anterior, nos 1/12 dias do sexto mês, depois oitavo (1 de Agosto-Festa LUGNASAD da Luz Espiritual dos Celtas) e depois em 12 dias posteriores, na união do décimo mês, Dezembro, com o sequente (da Deusa Hera ou Juno), ou seja, de 25 de Dezembro (Natalidade de Jesus, nascimento do Deus Mithra e Natal Solis Invicti de Roma) a 6 de Janeiro (Dia de Reis Magos), renovando-se o Fogo Sagrado de Roma, pelas Vestais, no dia 1 de Março (início do ano) e feriado da cidade mística dos 7 Montes de Tomar, em Portugal, por ser Dia da Fundação do Convento de Cristo.

Mas se este ritual de «ver» a Natureza, o Firmamento e os Factos Humanos se podia estender à Sabedoria dos Povos (perdura nas tradições vindas da oralidade, provérbios populares e no plantar da flora na adequada fase lunar), certo é que mais precisões e predições careciam de Conhecimento, só dado em Escolas Iniciáticas, no Liceu da Grécia, Templos de Sumo-sacerdotes e de Sacerdotisas de Oráculos, Lugares, Cavernas e Bosques de Anacoretas, Eremitas e Magos (as) Errantes, ou mesmo por Feiticeiros e Curandeiros Xamânicos, como é usual ser dito, em normas de paganismo globalizante.

A Luxitânia (do Rio Tejo ao Mar Cantábrico) e Mesopotâmia (do Rio Tejo à Serra do Caldeirão, entre-os-rios Guadiana e Sado) eram Terras das Serpentes Ocultas na Cabeça da Deusa Europa, LUGAR (raiz do nome Deus LUG, dito também Endovélico) conhecido no Mundo Antigo, desde os Sacerdotes de Luxor (Egipto) às Pitonisas de Delfos (Grécia), desde os Druidas Nórdicos e das Gálias (Austrásia) até às Vestais de Roma. Graças à Rota da Seda e às talassocracias lendárias dos Mares, estes lugares de HERMES, com «sede» nos Montes Hermínios, eram citados nas Terra dos Deuses Ases (Ásia), desde o Reino do Butão (do Estandarte do Dragão Branco) ao Império Persa e aos Reinos do Hinduísmo.

A palavra SABEDORIA dizia-se SOPHIA e SÁBIO era SOPHIDUS, ou sofístico. Sem acasos, a palavra SERPENTÁRIO dizia-se OPHIUCUS, quase anagrama da palavra SOPHIA, e, por isso, a Luxitânia e a Mesopotâmia Ibéricas eram chamadas de OPHIUSA, a tal Terra das Serpentes Ocultas. As OPHITES eram mármores mosqueados, como pele de cobra, que ao ALENTEJO as Civilizações vinham mercar, como daqui levavam minérios e SAL (mais os Fenícios), orando no Templo do Cabo Sacro (Sagres) ou rumando aos Lugares Megalíticos de Almendres (perto de Évora) e Vila do Bispo (perto de Sagres).

Também a iconografia dos Dragões no Minho (hoje persistem as Festas do Dragão «Coca» em semana de Pentecostes), o culto Serpentário na orografia do Rio do Ouro (Douro) e na Galiza, onde as raizes Celtibéricas são inequívocas, bem como as lendas da Atlântida, atraíam Heróis da Grécia, desde Heracles, cujo filho (com Megara) se chamava OPHITES, até Odisseu (ou Ulisses) que deixou o nome Península de Tróia (Terras da sua Helena) bem perto do porto de SET-TUBAL. Era esta a nossa OPHIUSA, também nome das Terras das Talassocracias Minoica, Cretense e Grega, como as suas Ilhas de Chipre, Rodes e Creta.  Se a serpente «existiu» na Cabeça dos Faraós (qual «terceira visão» védica), na Vara dos seus Ministros, ou mesmo na Vara de Moisés, também ela foi iconografia no Caduceu de Hermes, na Serpente do Paraíso e nos símbolos (actuais) da Sabedoria da Medicina e da Farmacopeia.

Dito isto, não nos podemos admirar que alguns «povos bárbaros» tivessem Dragões nas suas lendas, saídos de Castelos e Cavernas, ou mesmo dos seus Estandartes, com esverdeante era o Dragão Suevo ou a iconografia Vicking, sendo as suas Terras de York, o LUGAR do Dragão Branco, enquanto as afastadas de Manchester eram habitadas pelo Dragão Vermelho. Quando «eles» se juntaram na dinastia Tudor (Rosa Vermelha e Branca) pouco duraram e a Rainha Isabel I não teve descendência, mas ergeu o seu Império dos Mares. Talvez que a Hidra de Lerna, dominada por Heracles, não fosse tão petrificante, ou que o Dragão, dominado pelo Arcanjo São Miguel, tenha merecido a Constelação.

O Império dos Mares de Portugal levou Conhecimento e Sabedoria ao Mundo, durando apenas 100 anos (1415-1515), feito na pureza da sua LUSOFONIA SERPENTÁRIA, colonizando só zonas costeiras, à excepção do Brasil onde deixou, no seu «coração», um Baluarte de NOVA HUMANIDADE.

Porquê tão longa introdução, divergindo do tema SINAIS DE AGOSTO? Para quem quiser desenvolver e pesquisar os dois ANEXOS que vos deixo, mais numerológicos e exemplificativos, deve associar a MENSAGEM de que quem manusear os SABERES, tanto o pode fazer para o BEM como para o MAL da Humanidade. A advertência dos perigos da «Árvore do Conhecimento», simbolizado na Serpente e na Maçã do Paraíso, não deixa de figurar na Maça caída sobre Isaac Newton, na perfurada, pela seta, na cabeça de Guilherme Tell, na dada à Branca de Neve, ou mesmo, mais remota, na mitologia das Maçãs do Jardim das Ninfas Hespérides, onde a Deusa Hera as guardava, fruto do presente da Deusa-Mãe Gaia, pelo casamento com Zeus. Quando as Ninfas as usaram (mal) em seu proveito, Hera colocou como Guardião o Dragão Serpentário Ladão de Cem Cabeças. Foi o penúltimo Trabalho de Heracles, tirá-las deste Jardim e entregá-las à Deusa Atena, simbolizada pela Oliveira.

A putrefação da Serpente a que este nosso Mundo chegou, sem cumprir os SETE PRINCÍPIOS da Ética de Pitágoras (Verticalidade na Intenção, Miscigenação na Opinião, Inteligência na Dedução, Clemência no Julgamento, Verdade na Palavra e Acção, Harmonia no Carácter e Equilíbrio no Pensar e no Dizer) leva-nos a ter de olhar, com muito mais atenção, para os SINAIS DE AGOSTO.

A Serpente do Mal da I Guerra Mundial voltou de novo a invadir a Áustria no dia 11 de Março de 1939, matando o seu Primeiro Ministro, e logo após Agosto (1 de Setembro) irradiava nova Guerra Mundial. O Japão render-se-ia a 14 de Agosto (Dia da Infantaria do Exército de Portugal), já que a rendição da Alemanha ocorria em Dia do Arcanjo São Miguel (8 de Maio), data do aniversário do Presidente dos EUA, Harry Truman, ele que representa o início da Era Atómica, com as Bombas dos SINAIS DE AGOSTO, de Hiroshima (dia 6) e Nagasaki (dia 9).

O século XXI teve o último eclipse solar total a 11 de Agosto (1999) e encerrou (2000) com um HEXAGRAMA de eclipses (4 solares parciais e 2 lunares totais), sendo o último (solar) no DIA DE NATAL, também último DIA DE VIDA do Presidente Harry Truman, em 1972. No dia 11/12 de Agosto de 2018, depois da maior LUA DE FOGO (eclipse) deste século, seguia rumo ao Sol a sonda PARKER para melhor nos ajudar a decifrar os «enigmas» do Sol e das suas Auroras Boreais. Diziam os Sábios do Mundo Antigo que para «ver» os SINAIS DA HUMANIDADE era preciso assimilar SETE DISCIPLINAS: as 6 da Terra (Lógica, Gramática, Retórica, Aritmética, Música e Geometria) a Sétima do Universo, a Astronomia. Foi com a Astronomia que Portugal desenvolveu a sua inicial LUSOFONIA dos MARES, já que a sua Luxitânia lhe deu uma Universidade de Coimbra (1290) sita à beira do Rio Mondego, que nasce nos Montes de Hermes e desagua na Figueira da Foz. A remota Conímbriga ergueu-se junto das Torres de Heracles, com as que selavam a cidade de Cádiz, antes das suas Colunas de GibrAltar.

Os ventos da LUSOFONIA, desde os Países da CPLP até aos que querem ser  OBSERVADORES, brotaram das Terras da Deusa-Mãe GAIA (Vila Nova de Gaia/Porto, paralelo 40 de Religiões) e do seu Centro Geodésico da MELRIÇA, ou MILRIÇA, Terras da nova VILA DE REI da Rainha Santa Isabel, sepultada em Coimbra, como que se um Lótus de MIL PÉTALAS, saído da Terras das Serpentes Ocultas, nos quis esse também dizer LUGARES dos DOIS PARES DE 500 ASAS DOS ANJOS, ou mesmo do Guardião da LOCA DO ANJO DE PORTUGAL que «guarda» a Sagrada Cova de Iria, Lugar de Fátima.

Sabiam os Taoístas, há milénios, que o seu Dragão de Ouro, como de Ouro são as Maçãs das mitologias Grega e Nórdicas (Deusa Iduna dos Celtas e Vickings), era Guia dos Povos dos Mares que iriam preparar o sequente Império dos Ares que irá desenvolver-se a partir deste nosso XXI, porque tudo renasce com 22+1 Cromossomas, de polaridade X ou Y. Estamos a caminhar, olhando para os recentes SINAIS DE AGOSTO, para a Física Quântica, para a Filosofia da Mente e para as «Sementes de Hermes» que deixámos no Brasil e na América do Sul, oficializando-se a «descoberta» com Pedro Álvares Cabral que seguia rumo à Índia dos Vedas, e na Viagem Última de Fernão de Magalhães, sobretudo germinadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Argentina, onde o SOL da sua Bandeira nos recorda o SOL do Estandarte de Alexandre Magno da Macedónia.

Nestes SINAIS DE AGOSTO, em 1930, no dia 11, surgia em Córdoba, na Argentina (a Córdoba Ibérica era LUGAR de Sabedoria), a LOGOSOFIA, gerada por Carlos Pecotche, nascido a 11 de Agosto de 1901. O seu conceito de VERBO, ou palavra/razão da SABEDORIA, tem motivado a adesão de milhares de jovens, mas a SERPENTE DO MAL não quer o Conhecimento da SERPENTE DO BEM (ambas da mesma raiz) e oprime a sua difusão mundial, tal como o faz com a FÉNIX, simbolizada na Sala do Conselho de Segurança da ONU, onde é seu Secretário-Geral um Português, desta nossa LUSOFONIA que tem irradiado, há milhares de anos, da Cabeça da Europa. Soube o Rei Afonso X de Castela, o Sábio, ostentar no Trono, em Segóvia, as Figuras dos Condes D. Henrique e D. Raimundo, profetizados por Santo Odilon da Ordem de Cister, para regerem a Nova Península Ibérica, entregando a seu neto, com 7 anos, o futuro Rei D. Dinis de Portugal, em AGOSTO, as derradeiras fronteiras de Portugal.

Meditai, com olhar de Serpente, nos ANEXOS que deixo, apensos a este texto. Bem-Hajam.

 

Anexo I

chaves-numerologicas-principais-da-terra

Anexo II

numerologia-das-escolas-iniciaticas-da-antiguidade

 

 

Máis de João Santos Fernandes