Moito! É umha banda da Póvoa do Caraminhal. Nasceu em 2018 com a autoediçom do seu primeiro trabalho discográfico “Ingravidez” com o que conseguem boas críticas e giram pola Galiza, e até no festival português Verdoejo Art Rock. O seu seguinte disco, que vê a luz em 2019 está dividido em duas partes: “Ingeniería inversa” e “Anexo” e chegam a tocar nos festivais Al Tran Tran Fest e no O Son do Camiño. Enquanto preparam o seu próximo trabalho, resultarom finalistas do Musicando Carvalho Calero.
Como vedes o panorama musical galego?
Em geral todo o panorama cultural está a passar por momentos complicados. Na música do nosso estilo é complicado avançar desde umha vila pequena como a nossa, quase todas as ajudas vam orientadas para músicas tradicionais e folclore galego.
Mas é verdade que pouco a pouco vam surgindo novas agências, a Xunta compromete-se algo mais através de AGADIC, etc.
Porquê te animaste a participar no concurso “musicando Carvalho Calero”?
Sempre nos apeteceu fazer algumha cançom em língua galega e pareceu-nos umha boa oportunidade.
Que opinas de que se lhe dedique o dia das letras a Carvalho Calero?
Parece-nos justo que por fim receba esta homenagem polo enorme trabalho em defesa do galeguismo.
Sabes que Carvalho defendia umha grafia convergente com o português e nom a espanhola… A AGAL hoje defende umha soluçom binormativista para que se podam usar ambas normas ortográficas. O que achas desta possibilidade?
Sempre pensamos que o idioma tem que servir para unir e todas as possibilidades nos parecem bem. Da mistura de duas línguas fermosas só pode sair umha cousa bonita.
Que potencial pensas que poderia haver de abrir a produçom musical galega para os países lusófonos?
Tendo em conta o parecido nos costumes, na língua, etc…seria mais normal fazer umha tournée por Portugal que por exemplo viajar a Madrid ou Barcelona. Oxalá houvesse mais pontes culturais nos dous sentidos!
