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Língua portuguesa pela primeira vez nas provas do Prémio Extraordinário de Bacharelato

Na passada quarta-feira, 14 de junho, quase 700 estudantes da Galiza fizeram as provas que decidem os Prémios extraordinários de Bacharelato.

Segundo anuncia a Associação de Docentes de Português da Galiza, dos 684 alunos e alunas que concorrem aos Prémios este ano, apenas uma pessoa fez esta parte da prova em língua portuguesa. Foi Sebastián Taboas Pazo, aluno do IES do Barral em Ponteareias. Sebastián foi a primeira pessoa a participar nestes prémios que faça a prova nesta língua.

Sebastián Taboas começou a estudar português quando se inscreveu no primeiro ano do bacharelato e finalizado o segundo ano já alcançou a certificação do B1 em português e irá realizar a prova de excelência académica. Para concorrerem a estes exames os alunos e as alunas devem ter alcançado uma média de 8,75 pontos na etapa do bacharelato e só recebem o Prémio os 20 melhores.

Sebastián Taboas começou a estudar português quando se inscreveu no primeiro ano do bacharelato e finalizado o segundo ano já alcançou a certificação do B1 em português e irá realizar a prova de excelência académica.

Estas provas têm uma parte comum de língua que pode ser feita em galego ou em castelhano, uma parte de matéria troncal que podem ser a matemática, segundo a especialidade, ou o latim e ainda uma parte deve ser feita na língua estrangeira que este alunado frequentou no segundo ano do bacharelato.

O extraordinário da situação dá para ver que o ensino do português ainda é residual na Galiza, porém, ter contacto com a língua portuguesa durante a etapa educativa, para o estudantado galego só traz benefícios. Segundo defende Teresa Carro, do IES do Barral, “Estes benefícios podem ver-se nos próprios resultados académicos, mas também emocionais; quem estuda português no secundário acaba por ter uma satisfação quase imediata porque se sente com alguma competência na língua estrangeira desde o minuto zero, e tem a possibilidade de obter certificação em competência linguística nos diferentes organismos oficiais que organizam estas provas.”


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