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EDUCAR PARA COMBATER AS DROGAS

 

O dia 26 de junho marca a data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o Dia Internacional de Combate às Drogas. O uso de drogas é um mal social em todo mundo. Segundo dados do Relatório Mundial sobre Drogas da ONU, cerca de 5% da população mundial entre 15 e 64 anos, o que corresponde a uma média de 243 milhões de pessoas, usa drogas ilícitas. O relatório aponta também a existência de uma média de 27 milhões de usuários de drogas problemáticos, aqueles que consomem drogas regularmente ou que apresentam distúrbios ou dependência. O número corresponde a 0,6% da população adulta mundial, ou seja, cerca de uma a cada 200 pessoas.

Vivemos em tempos terríveis. Dentre os males que assolam a sociedade, a droga figura como um de seus grandes expoentes. Esse mal atinge a humanidade principalmente de quatro formas: primeira, a pessoa-usuária, que vive amarrada a um sistema de criminalidade para adquirir a droga, substância destruidora de sua própria saúde; segunda, a família da pessoa-usuária, que, dia após dia, é carcomida pelo sofrimento de acompanhar um ente querido destruir paulatinamente a própria vida, em razão de sua dependência química; terceira, o Estado, por assistir sua autoridade sendo afrontada e confrontada pela ação dos traficantes; e quarta, a sociedade, que vive aterrorizada pelas ações criminosas, movidas em torno do tráfico de drogas: furta-se, rouba-se e mata-se em decorrência da maldita da droga.

O uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo, o que significa dizer que sua presença em nossa sociedade não é simples. Não só existem variados tipos de drogas, mas também são diferentes os efeitos por elas produzidos e a adolescência (período marcado por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além da família) representa um momento especial no qual a droga exerce forte atrativo. Faz-se necessário por tanto, uma educação preventiva e a conscientização de todos: alunos, pais professores, enfim, toda a comunidade sobre os efeitos e consequências maléficas causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e social. O desafio deste projeto é a luita pela valorização da vida como um bem social a serviço da construção de uma sociedade mais digna e fraterna.

Temos que agir perante tão grave problema desde as escolas e as aulas, e antes desde a primeira escola que é o lar, hoje em crise muito grave. É muito importante e necessário desde as aulas falar abertamente sobre as drogas e de trocar e adquirir informações sobre o assunto. Engana-se quem acha que adolescentes aparentemente sem problemas nunca experimentaram drogas. Por isso é importante informar o aluno sobre os malefícios do vício. Essa noção é a matriz do projeto “Diga Sim à vida”, que está sendo desenvolvido em colégios do Brasil. Para a psicóloga Roberta Domingues, que respondeu às questões dos estudantes por meio de bate-papo na internet, é muito comum o jovem ter contato com algum tipo de droga. “Mas há uma grande diferença entre o ato de experimentar e a necessidade de continuar”, diz a especialista em adolescentes. Ela atribui a curiosidade dos jovens às próprias caraterísticas dessa fase da vida. “A adolescência é um momento em que a pessoa enfrenta limitações e frustrações. A droga funciona como uma fuga de tudo isso”. Falar sobre drogas, porém, não basta. Segundo Roberta, dependendo da forma como o assunto é tratado, pode até estimular a curiosidade pelo uso. “É preciso mostrar que a droga é algo que vai estragar o corpo.” A ação preventiva tem também como justificativa o diagnóstico da situação de risco da comunidade, que mostra um percentual elevado de pessoas envolvidas com o uso do álcool, tabaco, bem como diversas drogas ilícitas como maconha, cocaína e outras mais. Recentes estudos e pesquisas demonstraram que aumentou nos últimos tempos o consumo de cannabis, o que é muito perigoso.

É realmente urgente no momento atual atingir sobre este tema as seguintes metas:

– Sensibilizar os professores para a abordagem da questão.

– Facilitar às famílias a conversação com as crianças e com os jovens.

– Desenvolver a espontaneidade e a autoestima dos alunos para facilitar a comunicação com os pais, não só de modo geral, mas em especial sobre a questão das drogas.

– Mobilização da opinião pública escolar, mediante campanhas de alerta.

– Tratar a difusão dos conhecimentos sobre drogas.

– Observar como a educação, no tocante ao uso de drogas, pode acompanhar a vida toda, pois até entre os idosos estão crescendo os problemas a ele associados, notadamente, em relação ao álcool e a certos medicamentos.

– Sensibilizar a comunidade escolar e o grupo de estudantes sobre a questão das drogas em sua vida, na sala de aula, na escola e arredores.

– Ajudar o grupo a repensar sua atitude diante da questão das drogas.

– Conscientizá-los de que o fumo e a bebida alcoólica constituem drogas perigosas e o professor deve ser sempre um exemplo para os alunos.

– Facilitar a percepção do grupo acerca de mitos e preconceitos na questão das drogas.

– Sensibilizá-los para a participação direta nas atividades de prevenção ao uso indevido de drogas.

Dentro do cinema mundial existe um bom número de filmes que tocam o tema das drogas e o alcoolismo de diversas formas e com diferentes focagens. Para este depoimento escolhi uma antologia de filmes que considero com valores didáticos para promover a luita contra o consumo de drogas entre os estudantes, adolescentes e jovens. E combater este nefasto e perigoso consumo, que ademais aumenta cada ano.

FICHAS TÉCNICAS DOS FILMES:

1. Operação França (The French Connection). Produtoras: 20th Century Fox e D´Antoni Pr.drogas-operacao-franca-capa-dvd

Diretor: Willian Friedkin (EUA, 1971, 104 min., cor).

Roteiro: Ernest Tidyman. Fotografia: Owen Roizman. Música: Don Ellis.

Prémios: Recebeu em 1971 muitos prémios: 5 Óscares, 3 globos de ouro, David de Donatello, do Círculo de Críticos de Nova Iorque e de vários sindicatos de diretores e roteiristas.

Nota: Pode ver-se dobrado em português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=B8pcBtgjtLM

Atores: Gene Hackman, Roy Scheider, Fernando Rey, Tony Lo Bianco, Marcel Bozzuffi, Frédéric de Pasquale, Bill Hickman, Ann Rebbot, Harold Gary, Arlene Farber, Eddie Egan, André Ernotte, Sonny Grosso e Ben Marino.

Argumento: Marselha, França. Um assassino profissional, Pierre Nicoli (Marcel Bozzuffi), mata um detetive francês. Paralelamente em Nova York, Jimmy “Popeye” Doyle (Gene Hackman), um detetive da polícia, e Buddy “Cloudy” Russo (Roy Scheider), seu parceiro, investigam discretamente Salvatore “Sal” Boca (Tony Lo Bianco), um pequeno comerciante, que está tendo gastos muito acima da sua renda. Cada vez existem mais indícios que grande parte da renda de Sal é ganha ilegalmente e, no processo, é ajudado pela esposa, Angie Boca (Arlene Farber). Isto os leva a descobrir que um grande carregamento de droga está para chegar no país, assim Popeye e Buddy recebem ordens para trabalhar com os agentes federais Bill Mulderig (Bill Hickman) e Bill Klein (Sonny Grosso). Acontece que Doyle e Mulderig têm desavenças, pois uma vez os instintos de Doyle falharam, o que provocou a morte do parceiro. O cérebro da operação é Alain Charnier (Fernando Rey), que esconde 60 quilos de heroína no Lincoln Continental, um carro de luxo que pertence a Henri Devereaux (Frédéric de Pasquale), um astro de cinema que, em razão da sua fama, não deverá ser importunado quando estiver filmando em Nova York. Alain contata Sal para organizar a venda da heroína, mas Doyle vigia Sal e logo começará um jogo de gato e rato.

2. Queimando tudo (Up in Smoke). Produtora: Paramount Pictures.drogas-queimando-tudo-cartaz

Diretor: Lou Adler (EUA, 1978, 86 min., cor). Roteiro: Tommy Chong e Cheech Marin.

Fotografia: Gene Polito. Música: Danny Kortchmar, Lee Oskar e Waddy Wachtel.

Nota: Pode olhar-se dublado em português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=-SPhaRqdVzs

Atores: Cheech Marin, Tommy Chong, Tom Skerritt, Stacy Keach, Edie Adams, Strother Martin, Harold Fong, Richard Novo, Jane Moder, Pam Bille, Arthur Roberts e Ellen Barkin.

Argumento: O fusca de Anthony “Man” (Tommy Chong) quebra e Pedro (Cheech Marin) lhe oferece uma carona. Cheios de drogas, acabam presos e deportados para o México. Para voltarem aos Estados Unidos, os dous, desesperados, acabam aceitando atravessar uma caminhonete que conta com uma particularidade: é toda feita de maconha.

3. Eu, Christiane F., 13 anos, drogada e prostituída (Christiane F – Wir Kinder vom Bahnhof Zoo). Produtoras: Solaris Film, Maran Film e Popular Filmproduktion.drogas-eu-christiane-f-capa-dvd

Diretor: Uli Edel (Alemanha, 1981, 138 min., cor).

Roteiro: Herman Weigel, segundo o romance de Kai Hermann e Horst Rieck.

Fotografia: Justus Pankau e Jürgen Jürges. Música: Jürgen Knieper.

Nota: Pode ver-se legendado em português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=6BFnvbfs-1g

Atores: Natja Brunckhorst, Thomas Haustein, Jens Kuphal, Rainer Woelk, Jan Georg Effler, Christiane Reichelt, Daniela Jaeger, Kerstin Richter e David Bowie.

Argumento: Na cidade de Berlim, nos anos 70, a adolescente Christiane (Natja Brunckhorst) é uma jovem comum que mora com a mãe e a irmã caçula. Ela sonha em conhecer a “Sound”, discoteca mais moderna e badalada do momento. Menor de idade, ela consegue entrar com a ajuda de uma amiga, conhece Detlev (Thomas Haustein) e começa a se aproximar das drogas. Primeiro álcool, depois maconha, calmantes, LSD, heroína. Imersa no submundo do vício, ela passa a prostituir-se.

4. Kids. Produtoras: Shinig Excalibur Pictures, Independent Pictures e The Guys Upstairs.

Diretor: Larry Clark (EUA, 1995, 90 min., cor).drogas-kids-cartaz

Roteiro: Harmony Korine. Fotografia: Eric Edwards. Música: Lou Barlow.

Nota: Pode ver-se dobrado em português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=YO-hEpGDBFY

Atores: Leo Fitzpatrick, Justin Pierce, Chloë Sevigny, Sarah Henderson, Rosario Dawson, Joseph Chan, Sajan Bhagat, Billy Valdes, Christian Bruna, Harold Hunter, Carisa Glucksman, Jon Abrahams, Alex Glen, Johnathan Staci Kim e Stefanie Marco.

Argumento: Nova York serve de cenário para mostrar o conturbado mundo dos adolescentes, que indiscriminadamente consomem drogas e quase nunca praticam sexo seguro. Um garoto, que deseja só transar com virgens, e uma jovem, que só teve um parceiro mas é HIV seropositivo, servem de base para tramas paralelas, que mostram como um adolescente pode prejudicar seriamente sua vida se não estiver bem orientado.

5. Medo e delírio (Fear and Loathing in Las Vegas). Produtoras: Universal Pictures, Summit Entertainment, Fear and Loathing LLC, Rhino Films e Shark Productions. drogas-medo-e-delirio-capa-dvd

Diretor: Terry Gilliam (EUA, 1998, 118 min., cor).

Roteiro: Tony Grisoni, Terry Gilliam, segundo o romance de Hunter S. Thompson.

Fotografia: Nicola Pecorini. Música: Ray Cooper.

Nota: Pode ver-se dobrado em português entrando em:

http://teladecinema.net/medo-e-delirio-dublado-1998/

Atores: Johnny Depp, Benicio del Toro, Craig Bierko, Tobey Maguire, Michael Jeter, Ellen Barkin, Christina Ricci, Gary Busey, Cameron Diaz, Jenette Goldstein, Christopher Meloni, Katherine Helmond e Mark Harmon.

Argumento: Enviado para Las Vegas para cobrir o Mint 400, uma corrida de motos no deserto, o jornalista Dr. Thompson (Johnny Depp) e seu advogado (Benicio Del Toro) se encontram numa cidade onde somente drogas poderosas podem fazer com que as cousas sejam ligeiramente normais. A bagageira de seu carro é uma autêntica farmácia com sacos de maconha, pílulas de mescalina, ácidos e muitas outras drogas.

6. A história da maconha (Marihuana / Grass). Produtora: Sphinx Productions.

Diretor: Ron Mann (Canadá, 1999, 80 min., cor. Documentário).drogas-a-historia-da-maconha-cartaz-0

Roteiro: Solomon Vesta. Fotografia: Robert Fresco. Música: Guido Luciani.

Nota: O filme pode ser baixado entrando em: https://www.growroom.net/board/topic/25576-maconha-a-hist%C3%B3ria-verdadeira-e-sem-cortes/

Argumento: Documentário canadense que relata a política de combate à maconha nos EUA e sua imposição a outras áreas do mundo. Aborda os gastos orçamentários do Estado, os movimentos sociais envolvidos, as personalidades políticas que inseriram-se neste “combate”. O documentário possui extenso material retirado de outros filmes, como uma apresentação do baterista Gene Krupa, o relato de John Lennon sobre o uso de entorpecentes, discursos de Ronald Reagan e Dwight D. Eisenhower e demais artistas, inteletuais e pensadores. O documentário não realiza apologia ao uso do entorpecente, mas discute, em termos gerais, quanto um Estado pode interferir na liberdade de escolha e na liberdade de cada cidadão. Só nos EUA existem mais de 30 milhões de consumidores desta droga, e o consumo aumenta em todos os países nos últimos tempos. Documentário de ponta sobre a história da proibição da maconha nos Estados Unidos. O filme esclarece como a guerra às drogas movimenta bilhões de dólares despejados crescentemente nos aparatos policiais e militares. É um documentário instigante e polêmico, aclamado nos países onde pôde ser apresentado. Com narrativa bem humorada, o filme denuncia como a proibição do uso e comércio de maconha nos Estados Unidos foi motivada mais por razões políticas e econômicas do que por preocupações do governo com a saúde pública de seus cidadãos. Grass é baseado numa imensa pesquisa histórica e traz imagens surpreendentes (e divertidíssimas) de antigas campanhas publicitárias antidrogas.

7. Traffic (Ninguém sai limpo). Produtoras: USA Films e Initial Entertainment Group.drogas-traffic-capa-dvd-1

Diretor: Steven Soderbergh (EUA, 2000, 142 min., cor).

Roteiro: Stephen Gaghan. Fotografia: Steven Soderbergh. Música: Cliff Martínez.

Prémios: Recebeu numerosos prémios em 2000 e 2001: Urso de prata em Berlím, 4 Óscares, 2 globos de ouro, 2 prémios BAFTA e o prémio ao melhor diretor do NBR.

Nota: Pode ser visto dobrado para o português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=0tUEy_Ou_Bs

Atores: Michael Douglas, Benicio Del Toro, Don Cheadle, Catherine Zeta-Jones, Dennis Quaid, Erika Christensen, Steven Bauer, Miguel Ferrer, Amy Irving, Luis Guzmán, Benjamin Bratt, Clifton Collins Jr., Topher Grace, Tomas Milian, Salma Hayek, Marisol Padilla Sánchez, Albert Finney, James Brolin, John Slattery, D.W. Moffett, Viola Davis, Michael Showers e Enrique Murciano.

Argumento: Uma série de histórias interligadas dão um panorama sobre o alto escalão do tráfico de drogas, envolvendo um policial mexicano preso numa teia de corrupção, uma dupla de agentes do DEA (departamento antidrogas), infiltrada no perigoso mundo dos negociantes de San Diego, um barão da droga que após ser preso, explica como sua mulher tomou seu negócio ilegal e ainda um juiz da Suprema Corte de Justiça de Ohio, conhecido pela sua posição antidrogas, que precisa lidar com sua filha viciada.

8. Profissão de risco (Blow). Produtoras: New Line Cinema e Alliance Atlantis.drogas-profissao-de-risco-capa-dvd-1

Diretor: Ted Demme (EUA, 2001, 119 min., cor).

Roteiro: David McKenna e Nick Cassavetes, segundo o romance de Bruce Porter.

Fotografia: Ellen Kuras. Música: Graeme Revell.

Nota: Pode ser visto dobrado para o português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=bGwKAWc07iE

Atores: Johnny Depp, Penélope Cruz, Ethan Suplee, Ray Liotta, Franka Potente, Rachel Griffiths, Paul Reubens, Jordi Mollà, Denis Leary, Cliff Curtis e Miguel Sandoval.

Argumento: Em plenos anos 70, o tráfico de drogas cresce e se espalha cada vez mais rumo aos quatro cantos do planeta. Nos Estados Unidos o elo principal é George Jung (Johnny Depp), que logo se torna o principal importador de cocaína do Cartel de Medelin, comandado por Pablo Escobar. Durante duas décadas, Jung foi um dos principais alvos do combate às drogas do governo americano e era quem fazia a conexão entre os EUA e a Colômbia.

9. Bicho de sete cabeças. Produtoras: Buriti Filmes, Gullane Filmes, Dezanove Sam e Imagens e Fabrica Cinema.

Diretor: Lais Bodanzky (Brasil, 2001, 88 min., cor). Roteiro: Luiz Bolognesi.drogas-bicho-de-7-cabecas-cartaz

Fotografia: Hugo Kovensky. Música: André Abujamra e Arnaldo Antunes.

Nota: Pode ser visto em português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=2YWb4nI0eQw

Atores: Rodrigo Santoro, Othon Bastos, Cássia Kiss, Jairo Matos, Caco Ciocler, Gero Camilo, Altair Lima, Lineu Dias e Valeria Alencar.

Argumento: Seu Wilson (Othon Bastos) e seu filho Neto (Rodrigo Santoro) possuem um relacionamento difícil, com um vazio entre eles aumentando cada vez mais. Seu Wilson despreza o mundo de Neto e este não suporta a presença do pai. A situação entre os dous atinge seu limite e Neto é enviado para um manicômio, onde terá que suportar as agruras de um sistema que lentamente devora suas presas.

10. Maria cheia de graça (María, llena eres de gracia).

Diretor e Roteiro: Joshua Marston (Colómbia, 2004, 101 min., cor).drogas-maria-cheia-de-graca-capa-dvd

Fotografia: Jim Denault. Música: Jacobo Lieberman e Leonardo Heiblum.

Produtoras: HBO Films e Santa Fe Productions (EUA e Colómbia).

Prémios: Recebeu numerosos prémios em 2004: Urso de Prata em Berlim, prémio Alfred Bauer, o do Círculo de críticos de Nova Iorque, prémio do público em Sudance, prémio da associação de críticos de Los Angeles e melhor filme do ano para o American Film Institute.

Nota: Pode ser visto dobrado para o português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=S_eZQOYEwDk

Atores: Catalina Sandino Moreno, Yenny Paola Vega, Guilied López, Virgina Ariza, Rodrigo Sánchez Borhorquez, Charles Albert Patiño, Wilson Guerrero, Johanna Andrea Mora, Fabricio Suarez, Mateo Suarez e Evangelina Morales.

Argumento: Aos 17 anos, Maria (Catalina Sandino Moreno) vive numa pequena localidade ao norte de Bogotá, na Colômbia. Ela e sua amiga Blanca (Yenny Paola Vega) trabalham em uma grande plantação de rosas, retirando espinhos e amarrando as flores, tarefa entediante que obedece a regras rígidas. As únicas diversões de Maria são o namoro com Juan (Wilson Guerrero) e as festas na praça do lugarejo. Certo dia, pouco depois de descobrir que está grávida, ela se envolve numa discussão e é demitida. Decidida a melhorar de vida e tentar a sorte na cidade grande, a jovem aceita a oferta de um conhecido: transportar heroína para Nova York em seu próprio estômago.

11. Meu nome não é Johnny. Produtora: Atitude Produções e Empreendimentos.

Diretor: Mauro Lima (Brasil, 2008, 129 min., cor).drogas-meu-nome-nao-e-johnny-cartaz

Roteiro: Mariza Leão, segundo o romance de Guilherme Fiúza.

Fotografia: Ulrich Burtin. Música: Fabio Mondego e Fael Mondego.

Nota: Pode ser visto em português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=s_cDPq4UPrE

Atores: Selton Mello, Cleo Pires, Cássia Kiss, Eva Todor, Luís Miranda, Giulio Lopes e Ivan de Almeida.

Argumento: João Guilherme Estrella (Selton Mello) nasceu em uma família de classe média do Rio de Janeiro. Filho de um diretor do extinto Banco Nacional, ele cresceu no Jardim Botânico e frequentou os melhores colégios, tendo amigos entre as famílias mais influentes da cidade. Carismático e popular, João viveu intensamente os anos 80 e 90. Neste período ele conheceu o universo das drogas, mesmo sem jamais pisar numa favela. Logo tornou-se o maior vendedor de drogas do Rio de Janeiro, sendo preso em 1995. A partir de então passou a frequentar o cotidiano do sistema carcerário brasileiro.

12. Vício frenético (Tenente corrupto / Bad Lieutenant: Port of Call New Orleans).

Diretor: Werner Herzog (EUA, 2009, 121 min., cor).

Roteiro: William M. Finkelstein. Fotografia: Peter Zeitlinger. Música: Mark Isham.drogas-vicio-frenetico-cartaz

Produtoras: Millennium Films, Nu Image Films e Edward R. Pressman Film.

Nota: Pode ser visto dobrado em português entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=spQvaoTxxxs

Atores: Nicolas Cage, Eva Mendes, Val Kilmer, Xzibit, Shea Whigham, Fairuza Balk, Katie Chonacas, Brad Dourif, Jennifer Coolidge, Michael Shannon, Shawn Hatosy, Irma P. Hall, Vondie Curtis-Hall e Tom Bower.

Argumento: Após salvar um prisioneiro de afogamento em decorrência do furacão Katrina, o detetive Terence McDonagh (Nicolas Cage) é promovido a tenente. Com as costas seriamente contundidas, ele passa a depender de analgésicos para aguentar a dor. Um ano depois está viciado em Vicodin e cocaína, mas continua trabalhando em nome da lei. Quando uma família de imigrantes africanos é assassinada, ele é nomeado para o caso e sai à procura do assassino. Mas seu próprio envolvimento em atividades ilegais compromete seus padrões morais e ameaça colocar sua missão em risco.

13. Cortina de fumaça.

Diretor e Roteiro: Rodrigo Mac Niven (Brasil, 2010, 94 min., cor).

Atores desconhecidos (Documentário).drogas-cortina-de-fumaca-cartaz-2

Nota: Pode ser visto completo entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=K_N1q5DAri4

Argumento: Um documentário ousado sobre um tema polêmico que interessa a todos e que precisa ser debatido de forma honesta; a política de drogas no Brasil e no mundo, baseada na proibição de determinadas práticas relacionadas a algumas substâncias, precisa ser repensada porque muitas de suas consequências diretas, como a violência e a corrupção por exemplo, atingiram níveis inaceitáveis.

O documentário traz informação fundamentada para o grande público através de depoimentos nacionais e internacionais. Além do Brasil, o diretor Rodrigo Mac Niven gravou na Inglaterra, Espanha, Holanda, Suíça, Argentina e Estados Unidos; visitou feiras e congressos internacionais, hospitais, prisões e instituições para conversar com médicos, neurocientistas, psiquiatras, policiais, advogados, juízes de direito, pesquisadores e representantes de movimentos civis. Um filme que todos os legisladores, todos os policiais, todos os juízes, todos os médicos, todos os jornalistas e toda a sociedade deveriam assistir.

O modelo atual de política de repressão às drogas está firmemente arraigado em preconceitos, temores e visões ideológicas. O tema se transformou em um tabu que inibe o debate público por sua identificação com o crime, bloqueia a informação e confina os consumidores de drogas em círculos fechados, onde se tornam ainda mais vulneráveis à ação do crime organizado”. Relatório da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia (2009).

Comentário: O documentário Cortina de Fumaça foi escrito, produzido e dirigido pelo jornalista Rodrigo Mac Niven e aborda a questão das drogas pelo ponto de vista político-social. O Brasil, com especial atenção para o Rio de Janeiro, tem destaque na abordagem. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além de Raúl Zaffaroni, Fernando Gabeira, Antonio Escohotado, está entre as 34 personalidades que deram seus depoimentos neste filme. A discussão se amplia para o campo da saúde, corrupção e violência, temas intimamente ligados ao tabu que ganhou uma nova visão neste início de século, com foco no questionamento do discurso da proibição. Além do Brasil, o diretor visitou a Inglaterra, Espanha, Holanda, Suíça, Argentina e Estados Unidos para colher material e entrevistas.

14. Paraísos artificiais (Paraísos artificiales).

Diretora: Yulene Olaizola (México, 2011, 83 min., cor).drogas-paraisos-artificiais-cartaz-1

Roteiro: Fernando del Razo e Yulene Olaizola. Fotografia: Lisa Tillinger.

Música: Emiliano Motta e Emiliano González de León.

Produtoras: Interior13 Cine, Hubert Bals Fund, CONACULTA e Tribeca Film Institute.

Nota: Pode ver-se entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=Kq5f7B1GM0Q

Atores: Luisa Pardo e Salomón Hernández.

Argumento: Luisa tem 25 anos e luita contra seu vício em heroína. Tendo escapado da cidade, ela procura repouso numa decadente pousada no litoral verdejante de Veracruz, México. Interações e habitantes são escassos, mas Luisa desenvolve um silencioso companheirismo com um morador local de 50 anos, Salómon, um viúvo alcoólatra que passa seus dias fumando maconha.

15. Quebrando o Tabu. (Brasil, 2011, 80 min., cor. Documentário).

Diretores: Fernando Grostein Andrade e Cosmo Feilding-Mellen.drogas-quebrando-o-tabu-cartaz

Roteiro: Fernando Grostein Andrade, Ilona Szabó, Ricardo Setti, Thomaz Souto Correa, Bruno Módolo, Rodrigo Oliveira e Carolina Kotscho.

Nota: Pode ver-se entrando em:

https://www.youtube.com/watch?v=tKxk61ycAvs

Argumento: Há 40 anos os EUA levaram o mundo a declarar guerra às drogas, numa cruzada por um mundo livre de drogas. Mas os danos causados por elas nas pessoas e na sociedade só cresceram. Abusos, informações equivocadas, epidemias, violência e fortalecimento de redes criminosas são os resultados da guerra perdida numa escala global. Assim, vozes de realidades diversas e de várias partes do mundo conversam sobre possíveis soluções, mudanças de opinião, princípios e conclusões. Pessoas comuns que tiveram suas vidas marcadas pela Guerra às Drogas e até médicos renomados falam sobre suas experiências.

ORIENTAÇÕES PARA OS DOCENTES, PERANTE O CONSUMO DE DROGAS :

Por considerá-la muito acertada tomo como base a proposta que faz a brasileira Helena Albertani no seu livro Drogas e prevenção. Conceitos básicos. O papel do professor na escola é muito importante. O objetivo da escola não se resume ao ensino dos conteúdos das matérias. Sua função alcança o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes nas diferentes dimensões da vida. Neste contexto, o professor tem uma multiplicidade de funções. Ao selecionar os conteúdos do ensino e ao fornecer ou construir conhecimentos, ele o faz de determinadas formas e isso já carateriza o tipo de percepção que os alunos terão de si mesmos, da vida e dos valores. Não é possível negar o papel do educador no desenvolvimento de posturas e comportamentos sobre os mais diferentes assuntos: vida social e familiar, cultura de paz ou de violência, cidadania, ética, relacionamento sexual, uso de drogas, saúde em geral, vida profissional e projeto de vida. Refletir e posicionar-se sobre a questão do uso de drogas é parte integrante desse processo e é preciso que os professores se preparem para esta tarefa.

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Entre as instituições que têm, entre suas funções, prevenir o uso indevido de drogas, a escola ocupa um lugar privilegiado. Em primeiro lugar porque todas as crianças e adolescentes, por princípio, frequentam a escola e o fazem por um grande número de horas semanais, durante vários anos. É comprovada a influência que a escola exerce na formação das pessoas (só superada pela da família). Por isto, os fundamentos da prevenção na escola hão de ser os seguintes:

– A prevenção deve ser um grande processo de reflexão sobre a vida, os valores, os comportamentos e os projetos dos alunos e não simples aulas sobre os efeitos das drogas.

– O objetivo da prevenção é auxiliar as pessoas a, bem formadas e informadas, desenvolverem a sua capacidade de decisão para fazerem escolhas que, incluindo ou não o uso de alguma droga, favoreçam a sua saúde e segurança ao longo da vida. Com base neste objetivo, três eixos orientam o trabalho de prevenção do uso indevido de drogas na escola:

1. Estrutura da escola:

Uma escola que cumpre seu papel de oferecer uma educação de qualidade, proporcionando um ensino competente e dá oportunidades de escolhas e participação aos alunos, valoriza seus valores e sua cultura estará sendo, por sua postura e organização, uma instituição preventiva.

Entre as características dessa escola estão:

– Oferecer um clima acolhedor e afetivo

– Apresentar altas expectativas para os alunos

– Ter parâmetros de comportamento claros e consistentes

– Favorecer a participação, envolvimento e responsabilidade das crianças e dos jovens nas tarefas e decisões da escola

– Desenvolver um ensino e de uma educação de qualidade

2. Ações implícitas:

São as ações dos educadores na escola que contribuem para o desenvolvimento de habilidades pessoais e sociais dos alunos. Não se está, neste momento, falando sobre drogas ou sobre seus usos, mas favorecendo que os alunos tenham consciência sobre seus comportamentos e saibam como atuar para fazer escolhas saudáveis, em qualquer dimensão da vida.

Entre as habilidades a serem desenvolvidas estão:

– Capacidade de tomar decisões

– Fortalecimento da autoestima

– Habilidade para resolver problemas

– Desenvolvimento da capacidade de reflexão

– Estabelecimento e manutenção de vínculos interpessoais

– Capacidade de manejar emoções próprias

– Construção de um projeto de vida

3. Ações explícitas:

Além de constituir-se como uma entidade preventiva por sua própria estrutura e forma coletiva de se organizar e pelo desenvolvimento de habilidades, para que a prevenção seja efetiva é necessário complementar o trabalho com referências e informações explícitas sobre as drogas, suas características, efeitos, riscos e usos.

Ações explícitas incluem abordar com os alunos temas como:

– Conhecimento sobre os tipos de drogas e seus efeitos

– Reflexão sobre as diferentes relações com as drogas.

– Informação e reflexão sobre os padrões de consumo

– Reflexão sobre formas de reduzir riscos e danos associados ao consumo de drogas

– Conhecimento da legislação e das políticas

– Reflexão sobre as relações entre a sexualidade e o uso de drogas

– Descoberta de recursos da comunidade para atendimento a usuários e dependentes

– Informações sobre como agir nas emergências

Princípios de prevenção na escola:

1. Integração no currículo da escola – a prevenção deve ser realizada, prioritariamente, pelos próprios educadores da escola, dentro do seu trabalho.

2. Desenvolvimento ao longo da escolaridade – a prevenção não deve ser algo pontual, desenvolvido quando surge um problema, mas em longo prazo, em todas as séries.

3. Trabalho coletivo – o trabalho preventivo não é de uma ou duas pessoas, mas do conjunto dos professores, coordenadores, diretores, funcionários, cada um contribuindo com sua especialidade e na sua função.

4. Envolvimento de toda a comunidade – as ações devem ter como objetivo, além dos alunos, os pais e os participantes da comunidade interna e externa da escola.

5. Diminuir fatores de risco e aumentar os de proteção – as bases da prevenção devem levar em conta as características próprias daquela realidade.

6. Ênfase nas drogas de maior risco de consumo na comunidade – devem ser discutidas tanto as drogas lícitas como as ilícitas, principalmente as mais consumidas na realidade próxima (álcool, cigarro, inalantes e outras).

7. Métodos interativos – a prevenção deve incorporar atividades diversificadas e dar prioridade à participação dos alunos.

8. Desenvolvimento de habilidades – entre as metas deve estar o desenvolvimento da capacidade de enfrentar e resolver problemas, de tomar decisões, assertividade e outras habilidades sociais.

Algumas orientações práticas para fazer um trabalho de prevenção:

– Dispor os alunos em círculos para fazer discussões abertas. Evitar sermões, palestras e discursos. Ouvir suas opiniões, avaliar suas ideias e reorientar o que estiver distorcido.

– Pedir opiniões anônimas por escrito, por exemplo, em tirinhas de papel, sobre as razões para o uso de drogas e as razões para não usá-las e depois discuti-las no grupo.

– Trazer (ou levantar com os alunos) situações-problema sobre o abuso de álcool ou outras drogas e promover dramatizações, discussões e análises dos comportamentos e de suas consequências.

– Organizar atividades em que os alunos possam desenvolver as habilidades de tomar decisões, posicionar-se, resolver problemas, como por exemplo “saber recusar um cigarro quando não quer fumar” ou “limitar o número de doses de bebida numa festa”.

– Promover jogos e dinâmicas nas quais os alunos possam testar seus conhecimentos sobre o assunto e incorporar novas informações corretas.

– Desenvolver a motivação para que os alunos construam seus conhecimentos e façam pesquisas de aspectos do assunto de seu maior interesse.

– Estimular a reflexão sobre os comportamentos dos alunos, relacionados com a saúde (e o uso de drogas), pontuando com informações e orientações.

– Estabelecer trocas entre os alunos, permitindo a aprendizagem por meio de comunicações entre os iguais.

– Procurar integrar as discussões sobre o uso de drogas com os conhecimentos e atividades de diferentes disciplinas do currículo, por exemplo, um livro de literatura, uma aula de educação física, um conteúdo de história ou ciências, alguns cálculos ou problemas de matemática.

– Associar as atividades de prevenção do uso indevido de drogas com outros comportamentos de promoção à saúde, como os relacionados à alimentação, à sexualidade, ao meio ambiente, às relações humanas, ao enfrentamento do stress, aos cuidados com o corpo, entre outros.

– Dar prioridade à discussão sobre as drogas mais comuns de uso entre adolescente: álcool, tabaco, inalantes e maconha.

– Realizar atividades que amostrem a necessidade de retardar o máximo possível o uso das drogas lícitas, ressaltando a legislação que proíbe a venda de bebidas e cigarros aos adolescentes e as possibilidades de, ao beber, fazê-lo moderadamente, evitando riscos.

– Enriquecer as aulas com a discussão de filmes, vídeos, visitas a sites, leituras de textos e livros.

– Utilizar notícias da mídia para ilustrar os temas desenvolvidos, tendo o cuidado para fazer uma crítica às distorções que muitas vezes estão presentes, especialmente o preconceito com os usuários, a demonização das drogas, o “esquecimento” das drogas mais usadas como o álcool e o cigarro.

– Buscar parcerias com outras pessoas e instituições da comunidade, lembrando sempre que o trabalho de prevenção é mais eficaz quando feito pelas pessoas de dentro da escola e com métodos interativos.

– Auxiliar os alunos a desenvolverem posturas críticas em relação ao uso de drogas, habilidades sociais para resistir ao uso indevido e discutir maneiras concretas de agir nestas ocasiões.

– Procurar não trazer pessoas de fora para a discussão dos temas, principalmente ex-usuários, pois os alunos tendem a achar que “isto não vai acontecer comigo” ou que “se ele conseguiu sair, eu também consigo”.

– Atualizar-se, informar-se, procurar enfrentar seus preconceitos e dúvidas, não tendo receio de buscar ajuda e, principalmente, dividir o trabalho de prevenção com os colegas docentes.

TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:

Servindo-se da técnica do Cinema-fórum, analisar e debater sobre a forma (linguagem cinematográfica: planos, contraplanos, panorâmicas, movimentos de câmara, jogo com o tempo e o espaço, truques cinematográficos, etc.) e o fundo dos 15 filmes antes resenhados, alguns dos que são documentários.

Organizamos no nosso estabelecimento de ensino uma ampla amostra sobre o mundo das drogas e a sua profunda problemática. Na mesma hão de incluir-se cartazes, fotos, desenhos, lemas, textos livres dos estudantes, aforismos, livros, revistas, redações, etc.

Depois de escolher 7 filmes da listagem anteriormente resenhada, podemos organizar na nossa escola e liceu um ciclo cinematográfico monográfico. Os filmes hão de ser apresentados por especialistas, e ao final de cada sessão teremos colóquios e debates-papo, nos quais participem estudantes, docentes e pais de alunos.

 

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