Xurxo Nóvoa

Desde mui novo fai parte de performances por cafés e pubs de Vigo, a sua cidade natal. Após trabalhar no bairro árabe do Albayzín (Granada), e no de Finsbury Park (Londres), lugares que deixam funda pegada, dedica-se a escrever textos de cançons, relatos e poemas que aparecem nos discos Meu canto (2011) de Uxía; Magnético Zen (2011) de Xoán Curiel; Son Brasilego (2013), de Sérgio Tannus, ou Na língua que eu falo (2013) de Najla Shami; e em diversas antologias: Pegadas, A porta verde do sétimo andar (2011); CoraSons, Kalandraka (2013); Quem vê corações…, Edições Afrontamento (2013); Latexo Beat, Editorial Galaxia (2017); ou Antropotecas, Ianua Editora (2018). Durante 5 anos de estância em Compostela, concília o seu labor na livraria Ciranda com o de arma-danças em Guilherme e Bastardo, projeto poético-musical transformado no livro-cd de espírito comunal, Veredevere (Axóuxere Editora, 2015). Na atualidade mora em Vigo e é professor de Lingua galega e Literatura no ensino secundário. Continua o seu labor de ativista cultural como cantor, letrista e vídeo-criador em Electroplasma, junto ao conceituado músico do Porto Alexandre Soares; assim como nos Faladoiros Vigo, associaçom acabada de nascer neste 2021, que visa promover a nossa língua mediante grupos de conversa (físicos e virtuais) em ámbitos urbanos des-galeguizados do país, nomeadamente nessa cidade.