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Abaixo-assinado pede fim do «Apartheid» contra reintegracionistas

Quase ano e meio atrás, a Associaçom Galega da Língua (AGAL) promoveu a campanha Galego em Liberdade, contra a discriminaçom às pessoas reintegracionistas. Agora, um novo abaixo-assinado pede o fim do «Apartheid» contra as galegas e galegos que defendem a unidade lingüística galego-portuguesa.

No momento de redigirmos estas linhas, mais de quatrocentas pessoas denunciam que «quem escreve hoje em galego reintegracionista não existe» e perguntam-se qual foi a «falta» para merecer o «castigo desproporcionado» do apagamento.

Da mesma maneira que já figera Galego em Liberdade,este novo abaixo-assinado denuncia a discriminaçom contra as pessoas reintegracionistas, quer seja através de editoras profissionais que se negam a publicar fora da normativa oficialista, quer mediante prémios literários que explicitamente excluem os textos em galego reintegracionista —embora seja possível «concorrer com erros, gralhas ou espanholismos».

As pessoas promotoras do texto consideram que o reintegracionismo «desafia» e, a partir daí, «instalou-se uma lógica de guerra. O inimigo de guerra não pertence à nossa tribo», mesmo apesar das e dos reintegracionistas e  nom reintegracionistas serem igualmente «defensores duma mesma língua ameaçada».

Precisamente por isto, no abaixo-assinado afirma-se que as galegas e galegos reintegracionistas «estamos a sofrer discriminação e isso é algo que os não reintegracionistas – tantas pessoas que usam a língua galega sem serem parte das suas elites e, portanto, sem capacidade de decidirem nada nesta guerra – não podem nem devem consentir». Ainda, insta as grandes editoras, movimentos em defesa da língua e associações profissionais vinculadas ao mundo literário a darem entrada «urgentemente» ao reintegracionismo.

 

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