Partilhar

A origem da conduta dos jovens está na família (filmes: ‘Os nossos amores’ e ‘Sem eira nem beira’)

Sem eira nem beira Os renegados Foto2
Fotograma de ‘Sem eira nem beira’

Cada dia é mais difícil educar os filhos. Hoje os meios de comunicação, rádio, TV (com muitos programas nefastos), a internet, as redes sociais (ou associais), etc., provocam que a educação familiar, que no seu dia foi exclusiva junto com a da escola, partilhe a sua influência num conjunto de circunstâncias ambientais nem sempre bem orientadas nem coordenadas com a família. Aos pais desconcerta-os algumas atitudes e critérios dos filhos que contrastam com a educação que as suas famílias na altura lhes proporcionaram. Esta abertura do horizonte pessoal em idades ainda muito pequenas é um signo do nosso tempo e um facto que não podemos evitar, e ao qual há que enfrentar-se com novos critérios. Os pais tendem a educar os seus filhos como eles foram educados, e hoje não são válidos certos modos de educação e certas normas de convivência. Não se podem manter critérios separados nem atitudes rígidas. A educação dos filhos tomou uma nova perspetiva não sempre aceite e alguns acreditam que a nova educação propugna uma ausência de disciplina e respeito. Hoje como ontem e como sempre, a educação dos filhos exige disciplina, hábitos, compreensão, amor sem superproteção, alegria e afetividade.

Se o pai não participou na evolução psicológica de seu filho, nas suas alegrias e nas suas penas, nos seus triunfos e nos seus insucessos, por falta de tempo ou de gosto, não é, pois, até certo ponto muito natural que o filho “ignore seu pai”, que fique incompreendido para ele? A criança deve encontrar, psicologicamente falando, o pai sempre que o procure. E também o pai que não respeita a sua esposa não pode pretender que o filho respeite a sua mãe. A autoridade do pai, há de ser escola para que seu filho aprenda a usar a sua liberdade. O papel do pai é preparar o filho para que logre o seu “acabamento de ser homem ou mulher, no seu caso”. A criança tem que fazer-se homem ou mulher, e isto leva consigo um compromisso pessoal com a vida que cada qual deve realizar por si mesmo, afrontando todas as suas consequências. Noutros casos, o abuso de autoridade manifesta-se em pais que, na sua vida profissional, carecem dela e aterrorizam os seus filhos, consciente ou inconscientemente, com os seus excessos verbais e atos de tirania, o que pode produzir estados de ansiedade nas crianças.

Fotograma de 'A nossos amores'
Fotograma de ‘A nossos amores’

Os pais que “não têm tempo” de ocupar-se dos seus filhos, que quase não os veem e que acreditam que é bastante assegurar o bem-estar material da família, na realidade fogem à sua tarefa familiar procurando um pretexto honorável. Há também país que estão ausentes dos seus filhos apesar de se encontrarem em casa o dia todo. São voluntariamente indiferentes a tudo quanto possa trastornar os seus hábitos, alterar as suas manias ou turbar a sua comodidade e egoísmo, ailhados atrás do seu jornal, enfrascados nos seus livros ou no seu obradoiro, não se interessam em absoluto pela sorte dos seus e pelos seus problemas. De todas as ausências paternas que afetam a criança, esta é a mais frequente e a mais nociva.

Há mães que têm uma intuição especial para conhecer as necessidades afetivas e intelectuais dos seus filhos, mas não todas possuem esse dom maravilhoso. A mãe há de dar à criança em todo o momento o justo. Tão mau é que lhe dê de mais como de menos. O papel da mãe é muito importante e a sua responsabilidade enorme. A autoridade materna, ao igual que a paterna, deve ser assumida pela mãe em toda a sua integridade, sem mais apoio que a solidariedade do outro cônjuge. À medida que a vida da criança se vai perfilando como uma existência própria individual, a mãe deve ir passando a um segundo plano, e ajudar inteligentemente o filho a separar-se pouco a pouco da sua proteção material direta.

O lar postula solidariedade, mas não aparente senão verdadeira. A criança possui um especial senso que lhe permite captar “tormentas afetivas” que quiçá nunca estoupem, mas que lhe criam um sentimento de confusa angústia. O desacordo passageiro entre os pais, certas discrepâncias, vão ser experimentadas pela criança com grande intensidade. Toda a fenda ameaça com converter-se num abismo e numa perda da sua segurança. A segurança somente pode proporcionar-se através de uma união afetiva e profunda entre os pais. É por isto que tão funestas são na educação das crianças as famílias desestruturadas em que aquelas moram. Como muito funestos são aqueles pais com vícios negativos (tabaquismo, alcoolismo, toxicomanias, autoritarismo…), pois as crianças aprendem muito mais do que veem que do que ouvem. Os pais têm que ser modelos de conduta em tudo, pela grande influência que têm na formação e desenvolvimento dos seus filhos de cara ao seu futuro. É bastante difícil encontrar filhos com hábitos negativos de conduta, se os hábitos dos seus progenitores são em todo o momento saudáveis e positivos. Agás que adquiram os hábitos fora do âmbito familiar, já em convivência com outros adolescentes e entre iguais. Daí que seja também muito importante conseguir que os filhos na sua adolescência, já com a “malta”, tenham amigos com valores positivos e com hábitos de conduta bons.

Para apoiar estes comentários escolhi dous filmes em que a protagonista principal tem problemas de conduta, a maioria com origem no seu ambiente familiar. É curioso que, embora os filmes sejam realizados por diretores diferentes, a atriz principal, que representa a moça protagonista de cada filme, é a mesma nos dous casos. A francesa Sandrine Bonnaire está genial nas suas duas interpretações.

FICHA TÉCNICA DOS DOUS FILMES:

  • A nossos amores cartazTítulo original: À nos amours (A nossos amores).
  • Diretor: Maurice Pialat (França, 1983, 102 min., cor).
  • Roteiro: Arlette Langmann e M. Pialat. Fotografia: Jacques Loiseleux.
  • Produtoras: Les Films du Livradois, Gaumont e France 3.
  • Prémios: Melhor filme e atriz mais promissora nos Prémios César de 1983. Urso de Ouro ao melhor filme no Festival de Berlim do ano 1984.
  • Atores: Sandrine Bonnaire (Suzanne), Maurice Pialat (O pai), Christophe Odent (Michel),
  • Dominique Besnehard (Robert), Cyril Collard (Jean-Pierre), Jacques Fieschi (Jacques, o irmão), Valérie Schlumberger (Marie-France), Evelyne Ker (A mãe), Pierre Novion (Adrien), Tsilka Theodorou (Fanny), Cyr Boitard (Luc), Annie-Sophie Maillé (Anne) e Anne-Marie Nivelle (Mãe de Jean-Pierre).
  • Argumento: Suzanne tem 15 anos e tem relações sexuais com muitos rapazes, mas não consegue amar nenhum deles. Sua família não consegue entendê-la, enquanto que o pai não gosta do seu comportamento. Quando ele sai de casa, a mãe torna-se ainda mais neurótica, e o irmão de Suzanne, Robert, começa a espancá-la como um castigo.

 

  • Sem eira nem beira Os renegados Cartaz0Título original: Sans toit ni loi (Sem eira nem beira-Os renegados).
  • Diretora: Agnès Varda (França, 1985, 105 min., cor).
  • Roteiro: Agnès Varda. Produção: Oury Milshtein.
  • Música Original: Joanna Bruzdowicz. Fotografia: Patrick Blossier.
  • Edição: Agnès Varda e Patricia Mazuy.
  • Efeitos Sonoros: Jean-Paul Mugel e Jonathan Liebling.
  • Prémios: Leão de Ouro no Festival de Veneza e César de melhor atriz para Sandrine Bonnaire, no ano 1985.
  • Atores: Sandrine Bonnaire (Mona Bergeron), Setti Ramdane      (A marroquina que a encontra), Francis Balchère (Policial), Jean-Louis Perletti (Policial), Urbain Causse      (Camponês interrogado), Dominique Durand (Motoqueiro), Joël Fosse (Motoqueiro, Paulo, amante de Yolande), Patrick Schmit (Caminhoneiro), Katy Champaud (Jovem na Bomba), Henri Fridlani (Coveiro), Pierre Imbert  (Garagista), Marthe Jarnias (A velha Tia Lydie), Yolande Moreau (Yolande, sua empregada), Gabriel Mariani (Seu tio), Patrick Lepcynski       (David), Macha Méril (Mme. Landier), Stéphane Freiss (Jean-Pierre, engenheiro agrónomo), Laurence Cortadellas (Sua mulher, Eliane), Garibaldi Fernández (Pedreiro) e Vincent Sanchez (Enfermeiro).
  • Argumento: Numa manhã invernal, uma jovem sem-abrigo é encontrada morta. Era uma vagabunda chamada Mona, cuja vida conhecemos através de “flashbacks” e pequenas entrevistas semidocumentais à gente que a tinha conhecido durante as últimas semanas da sua vida. Mona era uma mulher jovem, distante, independente e não demasiado agradável que se movia de um lugar a outro, vivendo ali onde era possível e sem procurar ajuda ou amparo de ninguém. A autêntica natureza de Mona permanece como um mistério para todos aqueles que cruzaram o seu caminho com ela, como um homem com que fumou haxixe numa velha casa, uma anciã com a qual se embebedou, um ecologista preocupado pela salvação das árvores e um tunesino do qual se apaixonou enquanto trabalhavam na recolha de uvas. A câmara de Varda vai tentar reconstituir o seu itinerário, a partir de testemunhos das pessoas com quem se cruzou no caminho. Na altura, o filme gerou uma série de discussões e reportagens em França sobre os vulgarmente chamados SDF (sem domicílio fixo).

PEQUENAS ANÁLISES DE AMBOS OS FILMES:

Fotograma de 'A nossos amores'
Fotograma de ‘A nossos amores’

Segundo o crítico brasileiro Filipe Furtado, em “A nossos amores” todo o filme desagua no momento do retorno do pai (desaparecido por perto de uma hora), interrompendo o jantar familiar. Trata-se de uma cena de cerca de quinze minutos, onde o restante da família (Suzanne, o marido, mãe, o irmão com noiva e futuro cunhado, além de um amigo) confraterniza. As variações radicais na parte inicial da cena que sugerem uma progressiva agressão entre irmãos prepara a chegada do pai, assim como instaura a cena como o momento que confirma a esta fita como o grande estudo sobre ressentimento na obra de Pialat. No filme, as feridas parecem se multiplicar, cada troca entre personagem por trás do seu discurso parece querer de alguma forma a atingir o outro. Um pequeno exemplo se encontra na descrição que Suzanne faz a uma amiga da conversa que teve com o marinheiro americano logo depois de fazerem sexo. Ele: “Obrigado”, ela : “não tem de que, foi de graça”. A única explicação para tal troca de diálogos nesse momento é o desejo mútuo de ferir um ao outro e a si próprio, desejo esse que se espalha por todo o filme, no que reside sem a necessidade de se buscar uma razão inicial.

O clima chega ao ápice justamente instantes antes da chegada do pai. A partir dali tudo se torna nebuloso, muito pela decisão de Pialat de escalar a si próprio na figura do pai. Excelente ator, Pialat antes disso jamais havia colocado a si mesmo em cena. Sua presença na imagem cria uma camada extra de crueldade a sequência, como se o cineasta tivesse adentrado ao quadro para poder melhor maltratar seus atores, tornando dessa forma o discurso do pai mais ambíguo nas suas implicações. O pai entra como um trator, retomando o espaço que abdicara ao abandonar a família, brigando com a esposa e depois se concentrando em agredir verbalmente o filho – apesar de todas as cenas de ataque físico do filme, esta cena de assalto verbal é de certo a mais violenta – até entrar na sua explicação para as últimas palavras de Van Gogh (a tristeza sempre durará): “vocês são os tristes, tudo o que vocês fazem é triste”. È nesse momento que Pialat finalmente questiona Bonnaire, que até então parecia marginalizada em cena. É importante observar aqui como a seqüência toda é filmada. O pai está sentado de um lado da mesa enquanto o resto da família se encontra do outro (com exceção da mãe, que está próxima ao pai mas é excluída pelo quadro fechado). A cena quase toda é filmada em plano e contraplano, com o contraplano dando ênfase em quem o pai está atacando -com exceção dos planos do irmão, onde a disposição no quadro de Bonnaire a ressalta -, mas isto somente até a filha ser invocada e Pialat pela primeira vez optar por fazer a câmara percorrer a mesa. A seguir a situação é levada ao limite, com a família toda sendo puxada para o mesmo plano, com destaque em particular para dous contraplanos, um do marido de Bonnaire e outro dos demais convidados (nenhum dos quais volta a dividir o quadro com os membros da família). São justamente estes dous planos, somados à posição estranha que Sandrine Bonnaire – a protagonista do filme que aparenta sumir no seu clímax –, que nos dão as chaves para compreender o círculo vicioso de dor e ressentimento imposto até ali. Há em Maurice Pialat algo que podemos definir como a ética do contraplano, a ética da testemunha, daquele que observa (que obviamente inclui o espectador). Daí Sandrine Bonnaire – que é ao mesmo tempo presença física marcante em diversos planos da sequência, mas a primeira vista desimportante para a ação – ser na verdade sua figura central. É a ela que o pai fala, que seu olhar busca, que sua câmara – lembrando que o pai também é o cineasta – vai privilegiar e por fim buscar. A testemunha será aquela que precisará lidar com os efeitos da situação, nunca um júri do que vê, mas uma figura que precisa aprender a se tornar ativa no final do processo. Uma porta de saída. A última imagem do filme é justamente essa, uma porta de saída, ainda que incerta.

Fotograma de 'Sem eira nem beira'
Fotograma de ‘Sem eira nem beira’

Pela sua parte, segundo Juan G. Ramírez, “Sem eira nem beira” é um filme errante que se inicia com a morte de uma moça encontrada congelada num campo de hortaliças. Uma jovem bloqueada mentalmente e perdida nas paisagens fantasmais da liberdade, nascida de uma revolta contra a vida carente de aberturas e de aventuras. Ela é o reflexo de uma marginalidade errante e estabelece-se uma tenra confusão que subjaz nesse possível equilíbrio entre o imaginário e o real. A realizadora fez de Mona uma heroína insubstituível do nosso tempo. Nela sintetiza-se uma rebeldia que carece de explicação e não está contaminada por nenhuma categoria ideológica. Mona foge, refugia-se de todo o mundo, mas ao mesmo tempo cria uma fascinação invertida que recai sobre o espectador, porque é como se ela mudasse por nós. Quanto às personagens com que Mona se cruza e se encontra, estas dirigem-se frontalmente à câmara, forma evidente e necessária com que a cineasta e diretora reinventa esse momento porque o seu tema mesmo lho impõe. As pequenas redes da ficção tecem-se de maneira contingente, arbitrária, criando o mesmo efeito na olhada habitual e determinista dos cenários. É essencial que se ataque a liberdade da sua personagem e isto sabe-se quando o sentimento de liberdade e de contingência é o mais difícil de preservar num filme: a liberdade de Mona não está nem na mão de deus, nem na do roteiro, ela só conta com os limites contingentes dos seus encontros. A sua morte carece de fatalidade, de predestinação. É uma das razões pelo que esta morte não é triste. Mona escolheu não organizar a sua vida segundo um projeto determinado ao qual deveria submeter-se e limitar a sua liberdade. Por esse carácter, as personagens com que se encontra não podem nunca compreender que é o que as atrai e rejeita simultaneamente.

EDUCAR É LIBERTAR, LIBERTAR É EDUCAR:

O meu grande professor da Universidade Complutense, Mariano Yela Granizo, de forma muito acertada, ensinava-nos que “não há educação sem liberdade, nem liberdade sem educação”. A respeito do que estou a comentar sobre a grande importância e influência do ambiente familiar na conduta futura das crianças já jovens, este docente singular assinalava os seguintes princípios básicos, que pais e educadores deveriam ter sempre presentes:

  • O ser humano é uma realidade educativa, como também social. É educável e, em certo sentido, consiste em sê-lo.
  • Todo o ser humano é uma pessoa e todos têm uma personalidade, mais ou menos madura. O que se consegue por meio da educação, no lar e na escola, e noutras situações educativas não menos importantes (ambiente, influência da natureza e dos “média”).
  • Educar é libertar. O ser humano deve alcançar a liberdade, que não se deve entender como libertinagem.
  • Libertar é educar. Só educa quem liberta. Formar para o bom uso da liberdade e da autonomia.
  • Educa-se sempre. O que indica o valioso da educação permanente. Todos se educam desde que nascem até que falecem.
  • Educa-se para sempre. O grave é se se mal-educar, que também é para sempre.
  • A primeira tarefa educativa dos pais é preparar os filhos para fazerem bom uso da sua liberdade.
  • Educar é formar a personalidade dos filhos, ou a dos escolares na escola.
  • A primeira forma de educação consiste em formar o mundo primordial dos filhos. Mundo que se organiza afetivamente, de maneira acolhedora e segura, para lograr uma “alerta confiada”.
  • Educar é, primeiramente, formar as atitudes radicais dos filhos (abertura, segurança, simpatia e autonomia).
  • Educar é amar, tendo em conta a importância vital dos primeiros meses da vida da criança, que o luguês Rof Carvalho denominava “urdume afetivo”.
  • Educar é oferecer consistência normativa (normas de conduta positiva, segurança e simpatia).
  • Educar é promover a autonomia dos filhos e dos escolares.
  • Educar é encontrar-se com os filhos como pessoas. Ter confiança e diálogo com eles, acreditar nos mesmos, valorar-se, ter autoestima, predicar com bons exemplos e ser modelos de algo e de alguém.

TEMAS PARA REFLETIR E REALIZAR:

Servindo-se da técnica do Cinema-fórum, analisar e debater sobre a forma (linguagem cinematográfica) e o fundo dos filmes anteriormente resenhados, realizados respetivamente por Maurice Pialat e Agnès Varda.

Organizar nos estabelecimentos de ensino, com o apoio das suas Associações de Mães e Pais de Alunos ou Associações de Encarregados da Educação, ciclos cinematográficos com filmes que apresentem modelos educativos familiares, e entre eles os dous resenhados antes. Convidando pedagogos e psicólogos, podem ser apresentados cada um dos filmes, com a coordenação também de colóquios depois de cada sessão.

Dentro das Escolas de mães e pais, que deveriam existir em todos os estabelecimentos educativos, entre as atividades que podemos organizar estariam, para além de debates e outras técnicas de dinâmica de grupos, a realização de Livro-fórum. Entre os livros que proponho para ler estariam Educar para o futuro de Paul Tough, Educar com amor de Mário Cordeiro, A formação dos nossos filhos, de Luís Illueca Valero e Educação e liberdade, de Mariano Yela.

AGAL organiza obradoiros de português para centros de ensino primário e secundário em Moanha

Saioa Sánchez, neofalante: “Para mim faz muito sentido falar galego se vais viver na Galiza”

Lançamento do livro “André”, de Óscar Senra, com Susana Arins em Vedra

AGAL e Concelho de Cotobade apresentam Leitura Continuada da República dos Sonhos

Queique de abacate e limão

O 39º COLÓQUIO DA LUSOFONIA decorrerá em Vila do Porto (Santa Maria, Açores) de 3 a 6 de outubro 2024

AGAL organiza obradoiros de português para centros de ensino primário e secundário em Moanha

Saioa Sánchez, neofalante: “Para mim faz muito sentido falar galego se vais viver na Galiza”

Lançamento do livro “André”, de Óscar Senra, com Susana Arins em Vedra

AGAL e Concelho de Cotobade apresentam Leitura Continuada da República dos Sonhos