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A Mesa denuncia que a Xunta emprega fundos europeus para promover o castelhano em detrimento do galego

A convocatória para a compra de livros por parte das bibliotecas de entidades locais recolhe que “como mínimo” 50% do importe dos fundos NextGenerationEU “deve destinara-se a fundo bibliográfico editado em castelhano” e nom estabelece nengum mínimo para os livros editados em galego.

A Mesa denuncia que as ajudas que as subvençons para a adquisiçom de novidades editoriais e para a melhora das coleçons das bibliotecas das entidades locais convocadas este 2022 pola Xunta de Galicia prejudicam gravemente a língua galega, em favor da espanhola.

A entidade de defesa da língua indica que até o 2021 polo menos 25% dos livros comprados com cargo a estas ajudas deviam ser em galego, enquanto que esse ano se estabelece que “como mínimo, 50 % do importe da subvençom concedida deve destinar-se à adquisiçom de fundo bibliográfico editado em castelhano”. “50 % restante pode destinar-se à adquisiçom de fundo bibliográfico tanto em galego como em castelhano”, se bem “desta parte pode dedicar-se até 10 % a adquirir fundos editados em línguas estrangeiras ou noutras línguas oficiais do Estado. Nom existe, polo tanto, um mínimo obrigatório em galego. Ao contrario, obriga-se as entidades locais galegas a adquirir como mínimo 50% em castelhano e se querem comprar 100%, podem fazê-lo.

Estabelece-se que “como mínimo, 50 % do importe da subvençom concedida deve destinar-se à adquisiçom de fundo bibliográfico editado em castelhano”. “50 % restante pode destinar-se à adquisiçom de fundo bibliográfico tanto em galego como em castelhano”, se bem “desta parte pode dedicar-se até 10 % a adquirir fundos editados em línguas estrangeiras ou noutras línguas oficiais do Estado. Nom existe, polo tanto, um mínimo obrigatório em galego. Ao contrario, obriga-se as entidades locais galegas a adquirir como mínimo 50% em castelhano e se querem comprar 100%, podem fazê-lo.

 

O presidente da Mesa, Marcos Maceira, recorda que a própria convocatória da ajuda recolhe expressamente que corresponde ao Governo da Xunta a defensa e promoçom dos valores culturais do povo galego, assim como a promoçom do livro galego, “com medidas que potenciem a produçom editorial e a sua disposiçom”. No mesmo texto em que mais adiante se produz um evidente prejuízo à língua galega, reconhece-se que “a Lei 17/2006, do 27 de dezembro, do livro e da leitura de Galiza, no seu artigo 16.3, estabelece que a Xunta de Galiza se compromete a adquirir, com periodicidade estável, para a sua difusom em todas as bibliotecas públicas, escolares e de centros universitários, os produtos editoriais galegos segundo os critérios de seleçom e idoneidade das pessoas com responsabilidades profissionais destes centros de leitura públicos”.

Porém, a Xunta de Galiza estabelece um Programa A “de novidades editoriais em galego” dotado com 200.000 euros e um Programa B “para a melhora das coleçons bibliográficas”, dotado com 550.000, que prejudica gravemente a nossa língua em favor do castelhano. Assim, estabelece-se que “como mínimo, 50 % do importe da subvençom concedida será destinada à adquisiçom de fundo bibliográfico editado em castelhano. 50 % restante pode destinar-se à adquisiçom de fundo bibliográfico tanto em galego como em castelhano. Nom obstante, dentro deste último, até 10 % poderá dedicar-se a adquirir fundos editados em línguas estrangeiras ou em línguas oficiais ou com reconhecimento expresso no estatuto de autonomia doutras comunidades autónomas”. Até o de agora, este Programa B recolhia que “25 %, como mínimo, da subvençom concedida seria destinada à adquisiçom de fundo bibliográfico editado em língua galega” e nenguma percentagem mínima para a língua espanhola.

A Xunta de Galiza estabelece um Programa A “de novidades editoriais em galego” dotado com 200.000 euros e um Programa B “para a melhora das coleçons bibliográficas”, dotado com 550.000, que prejudica gravemente a nossa língua em favor do castelhano.

A Xunta de Galiza justifica este ataque ao galego no feito de que esta ajuda conta com fundos NextGenerationEU, indicando que as percentagens mínimas ou máximas que se correspondem com as diferentes línguas se estabelecerom numha Conferência Sectorial de Cultura celebrada a 23 de julho de 2021. “Isto resulta ainda mais preocupante”, assegura Marcos Maceira, “porque parece que nom vai ser o único campo em que a nossa língua se veja gravemente prejudicada perante a espanhola no reparto dos fundos europeus, já que a Xunta de Galiza se reconhece incapaz de defender os interesses da sua cidadania dentro e fora do nosso território”.

Em anos anteriores, em efeito, o Programa A oferecia 100.000 euros para compra de livros em galego e o Programa B até 200.000 para melhora das coleçons bibliográficas (dos quais polo menos 25% tinham que ser também em galego). Este ano, as cifras aumentam até aos 200.000 no caso do Programa A e 550.000 no caso do Programa B, mas “polos vistos”, remata Maceira, “a portagem que tem que pagar a sociedade galega pola chegada dos fundos europeus é a cessom ao castelhano dos escassos espaços de proteçom que tinha”.

 

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