PGL – As autoridades da Turquia travaram na meia-noite da quinta-feira o acesso ao Twitter em todo o país. Horas antes, o primeiro-ministro, Recep Tayyip Erdoğan já ameaçara com «erradicar as redes sociais» como forma de represália, após a publicaçom de conteúdos de escutas telefónicas que o envolvem diretamente num escândalo de corrupçom.
Estas escutas, que o primeiro-ministro denunciou como «montagens» antes de reconhecer que algumas das conversas existiram mesmo, provocou a cólera da oposiçom e levou milhares de pessoas às ruas para exigirem a demissom de Erdoğan.
A ordem de travar o Twitter foi dada pola Instituiçom de Tecnologias da Comunicaçom (BTK nas siglas em turco), que tem atribuiçons extraordinárias mercê à lei da internet que recentemente aprovou a Turquia. «Vamos suprimir o Twitter. Nom me importo polo que a comunidade internacional vinher dizer», expressou Erdoğan frente a milhares de apoiantes num comício eleitoral para as municipais —marcadas para o próximo dia 30.
O primeiro-ministro turco já advertira há duas semanas que o seu Governo poderia proibir o acesso ao Facebook e ao Youtube, ameaça que fai sentido porque as redes sociais fôrom muito utilizadas polos rivais políticos de Erdoğan. Contudo, segundo a própria Twitter informou numha mensagem através da sua conta oficial, ainda seria possível poder tuitar através do envio de SMS a partir de um telemóvel.