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carvalho-caleroO passado 31 de março apresentou-se em Afundación Abanca em Ferrol o livro disco “Cantando Carvalho Calero”, de José L. Fernández Carnicero. Com um aforo reduzido pela pandemia, a assistência chegou às 60 pessoas entre as que estavam Martinho Montero Santalha, Julia Díaz Sixto do Clube de Prensa de Ferrol e Paulo Miras.

O grupo Agualevada, integrado polos professores Xico Paradelo e o compositor da música que acompanha aos poemas de Carvalho Calero, interpretou 10 temas do disco.

No ato tiveram grande sucesso as palavras de Martinho Montero.  Adjuntamos também o estudo sobre Carvalho Calero e a música, que forma parte do livro apresentado.

A Conselharia de Cultura da Xunta estivo representada pola Coordinadora de Normalización Lingüística Pura Galán Bouteira.

A seguir transcrevemos o texto para o limiar do livro, escritor por Martinho Montero Santalha:

Carvalho Calero e a música

Se Carvalho Calero estivesse vivo, este livro-disco musical da sua poesia teria sido para ele uma imensa alegria.

Por dois motivos principais. Em primeiro lugar, por um motivo de índole pessoal: porque ele era um grande amante da música. E em segundo lugar, por um motivo, por assim dizer, profissional: porque como crítico literário era consciente de que a poesia nasceu ligada à música e foi muitas vezes poesia musicada; e, por isso mesmo, como grande mestre da crítica literária galega, ele atribuiu importância ao “acompanhamento musical” no moderno ressurgimento da literatura galega.

Carvalho, um amante da música

Atribui-se a Napoleão o dito aquele de que a música era “o ruído que menos o molestava”. Na verdade, se a anedota é certa, não parece existir muita gente que sinta tal aborrecimento pela música. Certamente, não era o caso de Carvalho Calero, para quem a música mereceu sempre uma especial devoção.

Pelo seu testemunho sabemos que desde os anos da infância sentia atração pela música teatral: pela zarzuela e pela ópera. De menino assistia às sessões teatrais acompanhando seus pais, no teatro «Jofre» ferrolano.

“Os meus pais, no pequeno Ferrol dos tempos da guerra europeia e o após-guerra imediato, acudiam sistematicamente ao teatro Jofre cando o seu cenário nos brindava algum espectáculo.

Alternando com séries cinematográficas […], ofereciam-se ao público actuaçons de companhias de teatro, muitas vezes lírico, do que estava em voga em Espanha: comédias de Benavente ou Linares Rivas ou Muñoz Seca ou Arniches; peças em verso de Marquina, Villaespesa ou Fernández Ardavin; zarzuelas clássicas de Fernández Caballero, Bretón, Chueca ou Chapí, ou mais modernas de Luna, Serrano, Vives, Guerrero ou Alonso”1.

No seu romance autobiográfico Scórpio há uma cena que provavelmente terá uma base biográfica, em que reaparece a sua afeição à ópera. O protagonista, conhecido entre os amigos pelo nome do seu signo zodiacal Scórpio (que dá título ao romance), alter ego do próprio Carvalho, aparece, durante a guerra civil espanhola, compartindo o seu tempo de lazer com um colega militar, entretidos ambos em escutar discos de ópera, porque Scórpio “sempre gostou da música”. Assim o descreve um amigo:

[…] [Scórpio] “cando se acha franco de serviço permanece no seu hotel, onde tamém se aloja um tenente coronel de Intendência mui afeiçoado à ópera, e que dispom da discoteca de um músico primo seu que está agora no Estrangeiro. Este tenente coronel, dispom de um giradiscos em que el e Scórpio podem ouvir óperas inteiras que o tenente coronel leva da casa do seu parente. O tenente coronel é afeiçoado entusiasta da ópera, e ao parecer comunicou a sua afeiçom a Scórpio, que sempre gostou da música. Parece-me que os dous vivem um pouco fora do mundo real que a todos nos rodeia, pois mentres os demais hóspedes do hotel estám pendentes da rádio para obter notícias das frentes de guerra, eles, nos momentos em que os seus deveres militares nom consomem o seu tempo, como se as circunstâncias fossem normais, preferem escuitar nos seus discos a Rossetta Pampanini cantando Butterfly2.

Do seu amor à música também nos anos da madurez temos ainda um precioso testemunho da professora Aurora Marco, querida aluna e estreita colaboradora em muitas ocasiões: é a lembrança de uma viagem de Portugal a Santiago:

“A segunda viagem, que lembro muito bem, foi a Caminha (Portugal), a um congresso luso-galaico, em Outubro de 1984. […] A volta a Santiago, no carro de José Luís Rodríguez, permanece nítida na minha lembrança: cantou zarzuelas até chegar a Vigo. A música, já foi apontado por muita gente, constituía umha das suas afeiçons: sabia de cor nom só zarzuelas, também óperas e, em ocasions como a que relato, deleitava-nos com aqueles conhecimentos”3. Aurora Marco, p. 312.

A música na sua obra literária

Testemunhos do seu amor à música ficam também na sua produção literária. Entre os primeiros escritos de intenção literária de Carvalho, datados ainda na idade da adolescência, havia peças dramáticas, algumas destinadas a ser musicadas.

[…] “mui precozmente, eu comecei a fazer obras de teatro, das que teño vagas lembranzas, pero mesmo recordo alguns títulos. Eu sei, por exemplo, que escrevin unha peza, desde logo lírica, en que havia concertantes. Era o libreto dunha zarzuela que se chamava El puente de los enamorados, e estava inspirado […] nun relato que creio que lin nunha obra que me regalaran con motivo do meu santo, ou com motivo da festividade de Reis, os meus pais ou algun parente […] relatava unha história de dous namorados que estavam separados por un rio, pero havia unha ponte e esa ponte permitia polas suas resonáncias que falaran eles por unha espécie de teléfono”4.

Vários dos seus poemas, como podemos ver também na selecção que este livro-disco oferece, incluem referências musicais ou versam sobre obras ou personalidades relacionadas com a música.

Por exemplo, este poema do livro Futuro condicional (1961-1980):

Non me pidades que acade aquela harpa

de labrada madeira nobre

e vibradoiras cordas de nervos de unicórnio

onde unha arage de enlevos dorme.

Non me pidades que atinja aquela flauta

esquecida candia o aciñeiro,

da que abrolla un regato de mestos meles de ouro

doces aos vizosos beizos.

Os meus pulmóns, a miña gorja e a miña boca

son-me a única gaita.

Demasiado dentro de min xorde o meu canto

para que lembre música de sátiros ou fadas5.

Um poema do livro Cantigas de amigo está dedicado à memória de Mozart, posto em boca da sua mulher Constança:

Johann Chrysostomus Wolfgang Theopilus Amadeus Mozart

media um metro cinqüenta e oito centímetros de estatura

ainda que o sistema decimal

nom estava naquel tempo inventado.

Eu, Constança Mozart, nada Weber,

casei com el em Santo Estevam de Viena

o catro de agosto de mil setecentos e oitenta e dous,

cando eu tiña dezoito anos de idade

e el vinte e seis.

Fum a sua mulher durante nove anos;

dei-lhe seis filhos,

dos quais somente dous lhe sobreviverom.

Ainda que nom fui ordenada,

e algo deficiente como administradora,

fum umha companheira leal e carinhosa.

Às vezes carecíamos de lenha para acender a chaminé,

porque nel el nem eu sabíamos muito de economia;

mas entom, dando voltas de valsa polo quarto,

combatíamos o frio invernal.

Fum umha boa esposa e fizem-no feliz

na medida em que o pode ser um grande home.

Porque era um grande home,

apesar da sua pequena talha.

E amou-me de verdade, como o provam

o trilhom noventa e cinco mil sessenta milhons

catrocentos e trinta e sete mil oitenta e dous beijos

que me enviou numha só carta, que conservo,

escrita do seu próprio punho e letra.

Faleceu o cinco de dezembro de mil setecentos e noventa e um.

Espero que volvamos a ver-nos.

Deus tenha piedade da sua alma6.

Em outro poema do mesmo livro podemos perceber uma crítica artística a algumas tendências contemporâneas na criação musical:

Pintura abstracta, música concreta.

O mundo é velho e quer nacer cadora.

Pueril desejo de um caduco esteta

que nom sabe que o hoje é sempre agora. […]7

Também na sua poesia em castelhano achamos poemas de temática musical.

No soneto intitulado «Carmen» comenta as palavras que a protagonista da Carmen de Bizet dirige ao seu vigiante Don José, que lhe manda calar: “Credi tu ch’io parli a te? Io canto per me sola”:

Io canto per me sola

Carmen, Carmen, para ti cantas sola,

modo único de cantar para todos.

Dame el módulo de tus líricos modos,

Carmen, mágica cantadora española.

Sube, amarga, la fatal seguidilla,

lumbre trágica de fogoso cohete;

ya en las carnes de los cielos se mete;

torna en lluvia, luminosa semilla.

Sí; la flecha del cantar solitario,

libre y pura de intención invasora,

es la sola que el unánime y vario

pecho hiere con su punta sonora.

¡Sólo alzando la razón de mi hora

puede ser mi cantar milenario!8

No seu poemário castelhano Teoría de Eva, conjunto de 100 sonetos sobre diferentes tipos de figuras femininas, achamos um dedicado a glosar a figura da violinista. Nele joga com a imagem de que o violino é uma menina que descansa no ombreiro da violinista que o toca, produzindo uma música doce que invade o ambiente como uma fragância do bosque onde a madeira do violino se criou:

Una niña de dulce bosque sueña,

sus caderas en tu hombro abandonadas. […]

de las puras entrañas despertadas

brota, rizada, en mansas oleadas,

una dulzura que a morir enseña.

Éter sonoro en pompas, clara onda

en suave invasión llena la estancia […]

emerges tú, y un rubio aliento ronda

de tu violín la femenina infancia9.

Uma das peças teatrais de Carvalho intitula-se A sombra de Orfeu, em referência ao músico da mitologia grega que com o som da sua lira amansava as feras10.

A obra, que poderíamos catalogar entre as «comédias de salão» pelo seu ambiente culto e refinado, tem como protagonista um compositor musical afamado, chamado Rafael Golpe, que nos é apresentado como um homem tão entregado à sua vocação musical que relega a um lugar secundário na sua vida todos os demais interesses, incluído o amor. Apreendemos que é autor de uma sonata em ré menor e de um quarteto que “semelha Haendel”. Tem como aluna preferida, que lhe faz funções de ajudante, uma excelente violinista, chamada Luísa Malvar, devota do seu mestre.

Carvalho, crítico literário, e a música

Na história literária é bem conhecida a relação da poesia com a música. É sabido que a poesia nasceu como “lírica”, isto é, como texto literário que vai acompanhado de melodia, quer da voz humana, quer de algum instrumento musical –e, emblematicamente, da lira.

Texto literário e melodia perfizeram assim uma unidade na qual os dois elementos constitutivos se reforçavam mutuamente: a mensagem linguística acolhia uma nova energia por força da música, tanto da melodia como de eventuais instrumentos acompanhantes, e os sons musicais recebiam também uma potencialidade nova graças à maior concretização que o texto literário lhes infundia; e todo o conjunto, para além de assumir as qualidades de espetáculo coletivo, aumentava a facilidade de memorização individual e de transmissão comunitária, tanto no espaço como no tempo.

Se isto foi o que aconteceu na história geral da humanidade e na poesia popular de toda a parte, essa peripécia realizou-se exatamente na história literária da nossa língua: a primeira manifestação da Literatura en língua portuguesa foi a poesia trovadoresca, cujos autores (os trovadores) criavam ao mesmo tempo texto poético e melodia musical, e compunham assim poemas que se chamavam cantigas, porque, contrariamente ao que se passa com a poesia nos tempos modernos, estavam destinados a ser transmitidos não pela leitura mas pela execução musical, não pelos olhos mas pelos ouvidos.

Se nos situamos na Literatura contemporânea da Galiza, podemos observar como Carvalho Calero na sua monumental História da literatura galega contemporânea 1808-1936 inclui um capítulo intitulado «O acompanhamento musical»: a música aparece aí como um factor determinante no desenvolvimento do ressurgimento literário galego de fins do século XIX e inícios do XX.

Vale a pena reproduzirmos aqui esse texto (acrescentando entre colchetes algum novo pormenor, especialmente cronológico), porque, para além de ser um novo testemunho do seu apreço pela música, oferece-nos um bom resumo de poemas cantados que se tornaram peças clássicas da nossa vida cultural:

“Para completar –sequer seja de feitio esquemático– este someiro quadro do ambiente em que se desenrola o segundo renascimento literário, há que fazer uma breve referência ao desenvolvimento da música neste período. Porque, em estreita colaboração com os escritores, os músicos recolheram e utilizaram os motivos folclóricos que lhes brindavam as cantigas que se cantavam ao fio do viver labrego. O labor de criação pessoal baseou-se nesses motivos, e, ainda que não se chegou à criação do grande poema sinfónico ou da grande ópera galega, as melodias dos mestres deste tempo deram nova vida às rimas dos poetas e difundiram poderosamente a sua obra.

Foi importante, como veículo desta transmissão, a criação de orfeões, em cuja direção se distinguiu [Pascual] Veiga, e de coros, iniciada por dom Perfecto Feijoo. Santiago Tafall Abad destacou como musicólogo, assim como José Maria Varela Silvari e Indalécio Varela Lenzano.

Citaremos os principais compositores de música, pondo-os em relação com a produção poética contemporânea.

Marcial del Adalid [A Corunha 1826-1881], nos seus Cantares viejos y nuevos de Galicia, e [José Maria] Varela Silvari, nos seus Cantares gallegos, trabalham sobre um fundo poético eminentemente popular.

Mas outros músicos dedicaram-se especialmente a compor melodias baseadas na letra das peças poéticas mais famosas dos literatos do tempo.

As mais célebres composições de Pascual Veiga são a «Alvorada» (“Deixai os leitinhos”, de dom Francisco Maria de la Iglésia) e «Os pinhos» ou «Hino galego» [“Que dim os rumorosos”] (de Pondal).

João Montes [Lugo 1840-1899] logrou o seu maior êxito com «Negra Sombra» (“Quando penso que te fuste”, de Rosalia), e atingiu também muita popularidade compondo sobre letras de Curros («Uma noite na eira do trigo»), Aureliano Pereira («Longe da Terrinha»), e Rodríguez Lôpez («Ai Marujinha, por Deus dá-me um bico»).

Canuto Berea [A Corunha 1836-1891] é autor de «Um suspiro», sobre a rima de Martínez Gonçález “O dia que eu saí da pátria minha”.

Taibo de um «Hino galego» (“Casta dos celtas”, de Alfredo Branhas).

José Castro «Chané» [Santiago de Compostela 1856 – A Havana 1917] é o músico de Curros, com quem conviveu na Havana e de quem foi grande amigo: «Os teus olhos» [“Tem a sereia o canto”], «Adeus a Mariquinha» [“Como tu vás pra longe”], «Tangaranhos» [“Sam Benito de Cova de Lobo”], «Juramento» [“Na noite da despedida”].

José Baldomir [A Corunha 1867-1947] é o autor de «Maio longo», «Tu ontem, manhã eu», «No céu, azul claríssimo», «Mas vê que o meu coração», «A um batido, outro batido», letras todas de Rosalia; «”- Como foi?” “- Eu topava-me fora», de Curros, e «Dois amores», de Salvador Golpe”11.

Bastará lembrar que, mercê a tal acompanhamento musical, esses poemas galegos tiveram a fortuna de ser regenerados com uma segunda vida, e alguns deles chegaram a assumir a categoria de símbolo da nossa identidade cultural: em primeiro lugar, o poema de Pondal que foi adotado como hino galego, mas também a «Negra sombra» de Rosalia ou «Uma noite na eira do trigo» de Curros, entre outros.

Felizmente esse processo de musicalização poética prolongou-se ainda no tempo e chega aos nossos dias –incluindo também o nome do poeta Carvalho Calero e este livro-disco.

Discos de poesia

Será ainda oportuno, neste ponto, já que de um disco de poemas falamos, lembrar uma proposta que Carvalho fez à Editorial Galaxia para editar em discos poemas galegos recitados. Expôs a ideia ao seu amigo Francisco Fernández del Riego, um dos dirigentes de Galaxia, numa carta escrita em Lugo em 19 de agosto de 1967:

“Esquecíame falarche dunha conversa que sostivem onte cun amigo que me suxeríu a comenencia de que se grabaran discos con recitacións de poemas escollidos galegos.

Poderíase empezar cos de Rosalía, Curros e Pondal. Galaxia podería se poñer de acordo cunha casa especializada e lanzalos. Sería moi interesante poñelos no mercado, e coido que o púbrico respondería. Habería que ir tanteando. A venda, penso, habería que deixala à casa especializada, abandonándolle todo o produto que fora mester. O que Galaxia se houbera de reservar dese produto dependería dos gastos que tivera que facer inicialmente.

Se se atopara casa disposta a facer as grabacións, Galaxia mantería o control “artístico”. Nese caso escollería con moitísimo coidado os poemas e os recitadores. A Galaxia sóbralle xente de confianza para facer a selección dos textos; e como voces, temos de momento a Xohana Torres e aos meus alumnos que resultaran axeitados. Na conferencia do Día das Letras Galegas utilicéi sete recitadores. Algúns déstes terán voces fonoxénicas.

Creo que debes meditar na posibilidade desta ampliación dos nosos medios de actuación cultural. Sería moi de desexar que nas escolas rurás os mestres poideran dispoñer de testos que os nenos poideran ouvir desde pequenos; e ben podería poñerse de moda regalar discos de Rosalía.

Sendo coidadosos, non habería problemas verbo da calidade artística dos recitados. Os problemas serían de índole económica e administrativa, i eso é o que Galaxia ten que estudar. Pero creo que val a pena”12.

Sem dúvida Carvalho sentiria hoje alegria também por ver que a ideia dessa proposta aparecia aqui não só realizada na sua própria poesia mas muito melhorada com um formoso e magnífico acompanhamento musical.

1 No artigo «Sobre o seu teatro», publicado originariamente em 1983 e reeditado depois na sua colectânea de estudos Letras galegas, AGAL 1984, p. 322.

2 Scórpio, Sotelo Blanco Edicións, Santigo de Compostela 1987, segunda parte, capítulo 50, p. 359.

3 Aurora Marco, «O professor, o mestre, o amigo: evocaçom saudosa», em: Teresa López / Francisco Salinas (eds.), Actas do Simposio Ricardo Carvalho Calero «Memoria do Século», Departamento de Galego-Portugués, Francés e Lingüística da Universidade da Coruña / Asociación Sócio-Pedagóxica Galega, 2002, pp. 309-320; a citação, na p. 312.

4 M[iguel]. A[nxo]. Fernán Vello / F[rancisco]. Pillado Mayor, Conversas en Compostela con Carballo Calero, Sotelo Blanco Edicións, Barcelona 1986, pp. 25-26.

5 Futuro condicional (1961-1980), Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1982, p. 15.

6 Cantigas de amigo e outros poemas (1980-1985), AGAL 1986, pp. 83-84.

7 Cantigas de amigo e outros poemas (1980-1985), AGAL 1986, p. 149.

8 Ricardo Carballo Calero, Poesía perdida: Edición de Claudio Rodríguez Fer, Ediciós do Castro (Colecção «Documentos para a historia contemporánea de Galicia», núm. 101), Sada – A Corunha 1993, p. 173.

9 Ricardo Carballo Calero, Poesía perdida: Edición de Claudio Rodríguez Fer, Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1993, p. 365.

10 «A sombra de Orfeu: comédia en tres lances (1948)», no seu livro Teatro completo (Ediciós do Castro, Sada – A Corunha 1982, pp. 79-120; fora recolhida já na sua primeira colectânea teatral Catro pezas (Editorial Galaxia, Vigo 1971, pp. 21-92). Esta peça teatral fora escrita por Carvalho originariamente em língua castelhana, mas o próprio Carvalho realizou a versão galega, única que chegou a tornar pública.

11 Ricardo Carballo Calero, Historia da literatura galega contemporânea 1808-1936, 3ª ed., Editorial Galaxia, Vigo 1981, pp. 141-142. Por motivos práticos, a normativa linguística desta citação está regularizada de acordo com os critérios que Carvalho defendeu ultimamente, segundo os quais tencionava reeditar essa grande obra.

12 Ricardo Carballo Calero, Epistolario a Francisco Fernández del Riego (“Transcripción e edición Dolores Vilavedra e Montserrat Pena”), Editorial Galaxia, Vigo 2006, pp. 440-441.

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