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Caminho dos 5000 livros

Após a última apresentação de Estado demente comrazão, em Lugo, entrei em contacto com Ángel Rodríguez Argibay, um bibliófilo que tinha comprado dois livros meus, uma biografia da editora Ir Indo e o referido livro de poemas, publicado na Através Editora. Conversando com ele, comentou que vai participar no Recorde Guiness de livros dedicados.

Na década de 80 encetou a sua coleção e, sem nenhuma intenção em mente, a sua casa encheu-se de livros autógrafos. Entre as diversas assinaturas aparecem exemplares de Soledade Puertolas, Luisa Isabel Álvarez de Toledo, Vicente Aleixandre, Mercedes Salichas, Dámaso Alonso, Elena Quiroga, Duquesa de Medina Sidonia, Alberti, Luz Darriba, Miguel Delibes, , Carmen Martín Gaite, Soledade Penalta, Fina Casalderrey, Novoneyra, Angel Fole, Camilo José Cela, Neira Vilas, Filgueira Valverde ou Carvalho Calero, entre outros. Deste último, tem dedicados 14 volumes. Podemos dizer que foi Carvalho a figura que permitiu o nosso encontro. De não estar a trabalhar neste vulto, não poderia ter tido a oportunidade de conhecê-lo.

De Carvalho Calero tem dedicados 14 volumes. Podemos dizer que foi Carvalho a figura que permitiu o nosso encontro. De não estar a trabalhar neste vulto, não poderia ter tido a oportunidade de conhecê-lo.

Na atualidade, o bibliófilo luguês tem 4553 exemplares na sua biblioteca particular. Ele próprio arruma os livros, numerando e anotando cuidadosamente cada título e autoria. Para além deste caderno com a listagem de volumes, tem mais um em que também assinam as distintas autoras. Fiquei impressionado vendo os desenhos que acompanhavam algumas delas, já que nem só tinha lá pessoas de letras, também artistas plásticos, uma maravilha.

A sua paixão não se limita a viajar até lugares em que se celebram eventos literários, como apresentações de livros. Através de epístolas, contacta com autores de vários lugares da Península solicitando a sua rúbrica. Por enquanto, as respostas têm sido positivas e sempre cederam amavelmente ante as suas petições. Aliás, às vezes recebeu exemplares das próprias autoras para fazerem parte do enorme acervo livresco.

Pelos vistos, longe de ficar cansado ou aborrecido com esta atividade de recoleção após mais de 40 anos, Ángel continua acrescentando mais e mais livros, sempre sorridente e com vontades de conversar sobre uma das coisas que mais o entusiasmam, a literatura e a arte. Esperemos que o seu nome fique gravado num terceiro caderno, já que nos seus não pode aparecer, no do Recorde Guiness.

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