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Irmandadas em lilás – Centenário das Irmãs da Fala

cartaz LilasIrmandades34A Comissom de História da Gentalha do Pichel invita a participar no ato de rua As Irmandades em lilás o 27 de maio (sexta feira) ás 19h00 na rua do Vilar, 15 de Santiago de Compostela, apresentado por Comba Campoy e coas intervençons de Encarna Otero e Susana S. Arins. A homenagem rematará com música e baile.

Este ano 2016 comemora-se o centenário das Irmandades da Fala e há convocados numerosos atos por todo o país, promovidos polas instituçons públicas e/ou culturais galegas co fim de celebrar a sua fundaçom. A Comissom de história da Gentalha do Pichel, como nom podia ser doutra forma, adere-se aos festejos.

Mas desde as diferentes instâncias políticas e culturais nom se está a prestar a devida atençom ás mulheres da fala, o que evidencia que continuamos, em muitos aspectos, igual que nesses anos de princípio do século XX.

A Comissom de história invita a participar no ato de rua para render tributo ás Irmandinhas, as mulheres da fala, que forom e som injustamente invisibilizadas pola historiografia oficial. Assim reivindicamos a Maria Miramontes, Amparo Lópes Jean, Micaela Chao Mancinheiras, Elvira Bao, Pura Lorença, Coroa Gonçales e moitas outras mulheres que se constituirom dentro das Irmandades baixo a Secçons Femininas.

A Secçom Feminina foi criada em 1918, pouco tempo depois da constituçom da Irmandade da Fala da Corunha, e as suas militantes eram todas mulheres do seu tempo, modernas, trabalhadoras e ativistas. Forom pioneiras em muitos aspectos, como o de lutar para que a mulher fosse sujeito político.

Os objetivos da Secçom Feminina recollen-se num artigo publicado pola Nossa Terra, intitulado, “A Irmandade Feminina. Trabalhos patrióticos” que manifestam moi claramente a sua consciência galeguista, feminista e de esquerda.

Assim e todo, também contarom com o apoio explicito de companheiros que participarom ativamente, em pro da defensa dos direitos da mulher, em mitins ou escrevendo artigos, homens como Porteiro Garea, Penha Novo, Vilar Ponte e Jaime Quintanilha.

Em 1919 celebra-se a II Asambleia Nazonalista Galega, a Irmandade da Fala adoita umha serie de medidas pioneiras, em matéria de igualdade, recolhidas no documento “ConCjJBP4DXIAAl8qv.jpg largeclusións”. No artigo 21 reclama-se a igualdade absoluta, política e civil, da mulher com o homem. Este articulado foi moi novedoso com respeito a outras organizaçons políticas contemporâneas ás Irmandades.

Em Santiago de Compostela a Comissom de história da Gentalha do Pichel quer lembrar especialmente a Maria Miramontes da que, como o geral das Irmandinhas, nom se tenhem muitos dados. Mulher, trabalhadora, sindicalista e galeguista participou desde moi nova no ativismo primeiro sindical e logo político, muito antes de conhecer a Ángelo Casal. Ela nom foi “mulher de”, apesar da insistência da historiografia oficial, senom companheira de Casal, ademais de muitas outras coisas.

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