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Sucesso da primeira gala aRi[t]mar

A gala aRi[t]mar chegou para ficar. Organizada pola Equipa de Dinamizaçom da Língua Galega (EDLG) e os departamentos de galego e português da Escola Oficial de Idiomas (EOI) de Santiago de Compostela, a entrega de prémios foi o último degrau do trabalho de um ano que passou por diferentes fases. A primeira, a pré-seleçom de músicas e poemas galegos e portugueses do ano 2015. Na segunda, só dez em cada categoria (melhor poema editado em Portugal, melhor poema editado na Galiza, melhor música editada em Portugal e melhor música editada na Galiza) chegárom à votaçom final, realizada on-line polo público geral. A gala de entrega de prémios foi um êxito, de público e de conceito. Foi apresentada por Isabel Risco e Carlos Meixide, que interpretárom os papéis de galega e português de Coimbra respetivamente e fôrom parodiando cada um dos ruídos que se interponhem entre a comunicaçom de galegos e portugueses (falsos amigos, preconceitos, castelhano…). Fôrom eles a anunciar a entrega de prémios a Maria do Cebreiro polo seu poema O corazón (por parte de Concepción Vaamonde, subdiretora geral de Política Lingüística); a José Ricardo Nunes polo seu poema Não sei, minha filha, que mundo será o teu (por parte de Goretti Sanmartín da Deputaçom Provincial da Coruha que o entregou a Carla Sofia Amado, do Instituto Camões em representaçom do poeta português); à Capicua polo tema Medusa (por parte de Manolo Dios, concelheiro de Educaçom e Cidadania), e a Xabier Diaz polo tema Cantiga da Montaña (por parte do secretário geral de Política Lingüística Valentín Garcia).

A seguir, o diretor da Escola Oficial de Idiomas Gonzalo Constenla dirigiu-se ao público para agradecer às instituiçons colaboradoras o esforço realizado em apoio da gala e para salientar o trabalho prévio realizado pola comunidade educativa da EOI, que sempre tivo em conta a música e a poesia nos seus projetos pedagógicos. Constenla situou o projeto aRi[t]mar o quadro do desenvolvimento da Lei Paz Andrade.

A parte mais intensa da gala, porém, chegou a seguir, com as atuaçons de Xabier Diaz e Capicua, que tocárom, para além das músicas premiadas, mais quatro temas no caso do galego e cinco no caso da portuguesa. Xabier Diaz (Trio) nom surprendeu a assistência, que maioritariamente já conhecia a sua qualidade interpretativa. Capicua, bastante desconhecida neste lado do Minho, foi a grande supresa, polo estilo musical e as letras cheias de sensibilidade social.

Os poemas ganhadores fôrom apresentados em vídeo, com excelentes leituras do portuense Rui Spangler e da corunhesa Belén Regueira. Aquele deu leitura ao poema galego com sotaque português e esta ao poema português com sotaque galego, em coerência com o espírito da gala de mestiçar a cultura dos dous lados do Minho.

A EOI dá com esta iniciativa um grande impulso ao desenvolvimento da Lei Paz Andrade no terreno cultural. O excelente resultado pedagógico da mesma nesse centro educativo e o facto de que, para além das presentes, várias instituiçons galegas e portuguesas aderissem com entusiasmo à realizaçom da gala, fai prever que aRi[t]mar venha a ser um evento de longo percurso.

 

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Na foto, de esquerda a direita: Goretti Sanmartín (Dep. Provincial), Manolo Dios (Concelho de Santiago), Maria do Cebreiro (1ª prémio poético da Galiza), Xabier Díaz (1ª prémio musical da Galiza), Valentín García (Política Lingüística), Gonzalo Constenla (diretor da EOI de Santiago de Compostela), Carla Sofia Amado (Instituto Camões, recolheu prémio poético de Portugal), Capicua (1º prémio musical de Portugal) e Concepción Vaamonde (Política Linguística).

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