Partilhar

Ourense entrega a medalha de ouro ao Estraviz

O sócio fundador da AGAL e um dos mais importantes lexicógrafos galegos de todos os tempos, Isaac Alonso Estraviz (Vila Seca, Trás-Miras, 1935), autor do dicionário que leva o seu apelido Estraviz, o mais volumoso de todos os galegos e um dos grandes da Lusofonia (conta com 150.000 verbetes), recebeu ontem uma esperada distinçom (nada menos que a medalha de ouro da província) por parte da mais alta instituiçom do território, a Deputaçom de Ourense.

Manuel Baltar, Isaac A. Estraviz, Eduardo Maragoto e Armando Ojea num momento posterior ao evento.

Ao evento nom faltárom representantes da política e da cultura de toda a Galiza, como o alcalde de Ourense, Alhariz, Trás-Miras e Qualedro, o presidente do Parlamento galego Miguel Anxo Santalices ou o secretário geral da Política Linguística Valentín García. Estava prevista a participaçom do presidente Alfonso Rueda, que desculpou a sua ausência devido à vaga de incêndios que afeta o país.
A ex-presidente da AGAL e catedrática de Filologia Espanhola da Uvigo, Maria do Carmo Henríquez Salido foi a encarregada de ler a laudatio a a favor deste “reintegracionista ilustre”. Por sua vez Armando Ojea foi o representante da Deputaçom que deu leitura ao expediente polo qual é homenageado Estraviz.

No seu discurso, Estraviz mostrou o grande orgulho que lhe produzia ter nascido naquela terra e reconheceu a importância que para ele tiveram a sua família ou os padres de Osseira. Também reivindicou o reintegracionismo (que continua marginalizado) e defendeu as palavras que, se nom fosse polo seu dicionário, nom seriam reconhecidas como galegas. “Ainda que hoje queiram varrer-nos do mapa, devemos lutar com paixão pola nossa língua”, dixo. “Uma norma ortográfica é uma maneira de vestir as palavras. Uma pessoa às vezes veste-se de uma maneira e às vezes doutra; mesmo pode acontecer que no mesmo dia mude, mas isso não é mudar de personalidade”, explicou. Em qualquer caso, “há que respeitar”, enfatizou.

No seu discurso, Estraviz mostrou o grande orgulho que lhe produzia ter nascido naquela terra e reconheceu a importância que para ele tiveram a sua família ou os padres de Osseira. Também reivindicou o reintegracionismo (que continua marginalizado) e defendeu as palavras que, se nom fosse polo seu dicionário, nom seriam reconhecidas como galegas.

Tolerância

Precisamente a tolerância foi uma das características que valorizou Manuel Baltar, o presidente da Deputaçom, em Estraviz, já que este sempre fijo questom de mostrar respeito por todas as ideologias políticas, tendo amigos e dialogando com pessoas de todos os partidos e tendências.
Jantar de homenagem
Na parte da tarde, a homenagem foi mais íntima, com uma comida servida no Liceu de Ourense após a qual o Estraviz ouviu a música de José Luís Fernández e Xico Paradelo e ainda as palavras afetuosas de Eduardo Maragoto (presidente da AGAL), Alexandre Banhos (ex-presidente da AGAL) e Irene Veiga pola Academia Galega da Língua Portuguesa.

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, em Vigo

A Mesa tramitou mais de um milhar de expedientes em 2023

Areias de Portonovo, uma jornada atlântica da Galiza ao Brasil

A USC comemora os 50 anos da revolução de 25 de Abril que deu início à democracia contemporânea em Portugal

Sónia Engroba: ‘Não somos conscientes nem conhecedores do poder da nossa própria língua’

Novidades Através: 50 anos de Abril na Galiza

Lançamento do livro 50 anos de Abril na Galiza, em Vigo

A Mesa tramitou mais de um milhar de expedientes em 2023

Areias de Portonovo, uma jornada atlântica da Galiza ao Brasil

A USC comemora os 50 anos da revolução de 25 de Abril que deu início à democracia contemporânea em Portugal