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O povo improvisador de Séchu Sende

o-povo-improvisador-fotoO povo improvisador, o novo livro do Séchu não é um livro de contos habitual como o é a sua República das palavras, mas, no fundo, claro que é um livro de contos, pois narra de perto mil aventuras ao redor da improvisação: desde Amergin (o Bardo de Brigantium), até o urso que se deixou abraçar pela música de um acordeão perdido no Caurel, ou aquela regueifa louca, crua e impossível de tolerar para um ouvido sensível.

Também não é um livro de poesia como era o seu Animais, mas na realidade a poesia invade cada centímetro deste novo livro, pois o que é a regueifa senão poesia? Poesia que nasce e mora no oral, eterna enquanto exista a língua e a vontade de cantar e contar. Uma poesia que não tem necessidade de papel. E nela conhecemos a Nicolasa Anhom, a Angelita de Banho e até uma Rosalia de Castro improvisadora.

E, ainda, podemos viajar por outros tantos estilos como o teatro, nesse Bonus track onde o Reinote se converte num ator do improviso. Ou capítulos mais políticos como o Free Kurdistan! e a luta pela cultura através da improvisação dum povo roto em vários estados. E outros mais históricos como as improvvisattricci italianas que revolucionaram a Europa; e outros de presente e de futuro, como a Nova Regueifa Feminista. E tantos, tantos trajetos por mundos diversos que enchem de caminhos o horizonte, porque O povo improvisador vem carregado de futuro.

E assim é, pois O povo improvisador é a reunião do que somos através da regueifa. Do que somos (reivindicando que tu também podes e deves ser regueifeira) e do que podemos chegar a ser, pois guardamos na língua o germe de um povo cheio de oportunidades através da criatividade que nos abre a improvisação.

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