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O feitiço das línguas de Carlos Taibo

o-feitico-das-linguas-carlos-taiboHá livros interessantes, com que acordamos o nosso espírito de descobridores; obras divertidas, com que rimos às gargalhadas; contos pedagógicos, com que aprendemos a fio e textos que combinam à perfeiçom, e com engenho, todas estas virtudes. Nesta última categoria classificaria, na biblioteca dos meus sonhos, O feitiço das línguas, de Carlos Taibo.

Umha sugerente chaleira, a fumegar chá gostoso, anuncia na capa que estamos prontos a encetar umha prolongada conversa sobre o apaixonante mundo das línguas. Um feitiço, como acertadamente refere o autor, pois o Reino das línguas é território viçoso cheio de aventuras e surpresas. E é isso mesmo com que esbarramos ao mergulhar na leitura deste entretido relato.

Se língua, esse conceito embaçado e escorregadio, é para a Lingüística moderna a troca e relaçons socioculturais por ela empreendidas, nom me ocorre melhor forma de concretizá-la que tirar do prelo um ensaio como este.

O autor guia-nos de mãos dadas, polo mundo lingüístico, através da sua biografia, ou pseudo-autobiografia, como adverte no título. Desde as tundras russas, aos desertos árabes, dos planaltos ameríndios aos vales germánicos, das gélidas terras escandinavas às doces ilhas gregas, das gándaras saudosas das línguas mortas às ledas searas da diversidade lingüística atual. Sempre a bordo de nau galego-portuguesa a enxergar, a arca e couso, gotas de retranca no basto oceano do mundo humano.

Desde as tundras russas, aos desertos árabes, dos planaltos ameríndios aos vales germánicos, das gélidas terras escandinavas às doces ilhas gregas, das gándaras saudosas das línguas mortas às ledas searas da diversidade lingüística atual.

Nestes tempos de pandemia, nom imagino melhor forma de viajar do que embrenhar nesta prosa do amigo Taibo, ao pé de umha aconchegante lareira, com umha caneca de saboroso chá oriental. Boa viagem!

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